06/10/2009 11h04 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Combate à dengue: Sesa inicia mobilização intensiva nos municípios

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), realiza nesta terça-feira (06), o Seminário Espírito Santo Enfrentando a Dengue 2009/2010, cujo objetivo é dar início à mobilização intensiva dos municípios e da sociedade na prevenção e combate à doença. O seminário reúne aproximadamente 400 técnicos e gestores dos 78 municípios capixabas, que participam de capacitação, debates e oficinas práticas nos quatro eixos para o controle da dengue: Vigilância Epidemiológica, Mobilização e Comunicação, Controle do Vetor e Assistência.
Estiveram presentes na abertura do Seminário governador Paulo Hartung, o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi; o presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo (Ales), Elcio Álvares; o procurador de Justiça do Espírito Santo, José Adalberto Dazzi; o presidente da Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes), Gilson Amaro; o presidente da Comissão de Saúde da Ales, Hércules Silveira; o secretário de Saúde de Vitória e presidente do Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (Cosems), Luiz Carlos Reblin; secretários municipais de Saúde, subsecretários e gerentes da Sesa, diretores de hospitais e lideranças religiosas.
O secretário de Saúde, Anselmo Tozi abriu o evento com uma apresentação sobre a realidade da dengue no Estado e mostrou para o público os números da doença, a situação epidemiológica, o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e seus principais criadouros. “Este Seminário não é apenas o início de um trabalho, mas sim uma mobilização intensiva de todos os municípios capixabas, para que possamos dar conta de um problema que tem se mostrado mais grave a cada ano”, afirma o secretário.
Anselmo Tozi ainda chamou a atenção para o número de suspeitas de casos de dengue, tanto os de dengue comum quanto dos da forma grave da doença, e discorreu também sobre as responsabilidades de cada esfera de gestão: Município e Estado. O secretário ainda apresentou os vídeos da campanha publicitária de combate e prevenção da dengue voltada para a população.
O governador Paulo Hartung afirmou que o sucesso do combate à dengue exige uma combinação dos esforços dos órgãos públicos e da sociedade de um modo geral. “O Governo do Estado está mobilizando as equipes que atuam nos municípios e desenvolvendo campanhas de esclarecimento junto à população. Mas temos de fazer muito mais, pois o desafio é grande”, alertou.
Hartung ressaltou que este ano as equipes municipais estão estruturadas, o que facilita as intervenções do poder público. “Precisamos fazer uma radiografia da situação, identificar os pontos fracos e corrigi-los, e ainda avaliar o que está sendo feito em outras regiões do país para que possamos evoluir no combate à dengue no Espírito Santo. Temos que lembrar a sociedade da responsabilidade que cada um tem para evitar a proliferação do agente transmissor”, destacou.
O Seminário é dividindo em duas partes. Pela manhã, após a abertura do evento, às 09 horas, o médico sanitarista e técnico de Campinas, André Ricardo Ribas Freitas, São Paulo, apresentou a palestra ‘A contribuição da intersetorialidade no sucesso do controle da dengue’ e falou ainda sobre a experiência do município no controle da doença. Em seguida, o infectologista capixaba Lauro Ferreira da Silva Pinto discorreu sobre o tema ‘Como evitar o óbito por dengue’. As duas apresentações foram abertas ao público. Em seguida, houve reunião entre os secretários municipais e o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi.
O técnico da Prefeitura de Campinas destacou a intersetorialidade dos trabalhos de combate à dengue. Ele explica que, se os agentes que trabalham para isso não estiverem agindo em conjunto, não se chegará a um resultado positivo. “Para combater a doença e o mosquito transmissor, é preciso, antes de mais nada, fortalecer o relacionamento entre todos os entes que trabalham para este mesmo objetivo, sendo eles agentes de uma mesma instituição, como as vigilâncias em saúde, dentro da Secretaria de Saúde, e também entre os diversos setores da sociedade”, explica.
O segundo momento do Seminário, que começa a partir das 14 horas, será destinado à realização de oficinas práticas, que serão divididas nos quatro eixos que compõe as Diretrizes para o controle da doença. Cada eixo terá de sete a oito grupos formados por técnicos dos municípios. Eles terão como ferramenta de discussão a situação de um município hipotético, em período não epidêmico e epidêmico. Os trabalhos serão monitorados pelos técnicos da Sesa.
Os municípios deverão concluir o Seminário com a formação de um grupo executivo, de quatro membros, que terá a responsabilidade de monitorar e analisar a situação da dengue na sua cidade, visando à implantação das ações necessárias para evitar a ocorrência de óbitos, para o atendimento a casos suspeitos, especialmente os graves, e a redução da ocorrência de novos casos, de acordo com os quatro eixos para o controle da dengue: Vigilância Epidemiológica, Mobilização e Comunicação, Controle do Vetor e Assistência.
Este último eixo será reforçado com um material impresso que será entregue a todos os representantes dos municípios para ser utilizado na assistência ao paciente com suspeita de dengue, como um folheto explicativo sobre o manejo clínico da doença, o Cartão do Usuário - que deve ser preenchido pelo médico com informações a respeito do histórico de atendimento do paciente –, o cartão para a realização da prova do laço, exame que determina a fragilidade das paredes capilares e pode estimar a tendência à hemorragia, e folhetos com informações e recomendações que devem ser entregues aos pacientes.
Os eixos
Os eixos fazem parte das Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemia da Dengue do Ministério da Saúde. São eles:
Assistência
Trata de qualificar a assistência prestada aos pacientes com suspeita de dengue e organizar a rede de serviços de Saúde, que inclui o acolhimento com classificação de risco e manejo clínico adequado.
Vigilância Epidemiológica
O objetivo da vigilância epidemiológica é acompanhar a curva epidêmica, identificar áreas de maior ocorrência de casos e grupos mais acometidos. A principal ferramenta é a notificação, que é compulsória.
Controle do Vetor
São as diversas atividades de controle da incidência do mosquito transmissor da doença, como pesquisa larvária amostral, visita domiciliar bimestral em 100% dos imóveis, eliminação dos focos e educação da população.
Comunicação e Mobilização
É o desenvolvimento de práticas educativas e ações de comunicação com o objetivo de mobilizar a população e orientá-las em relação às suas responsabilidades no combate à dengue.
Competências
As Diretrizes Nacionais trazem ainda as competências de cada ente federativo. Ao município cabe, dentre outros, realizar capacitações periódicas dos profissionais envolvidos nas atividades baseadas nos quatro eixos; organizar a rede de atenção à saúde e adequá-la com o acolhimento com classificação de risco; estabelecer a rede de agentes comunitários, garantindo o número de agentes qualificados, que realizarão visitar domiciliares periódicas (a cada dois meses); acompanhar e monitorar a ocorrência de casos, óbitos e indicadores epidemiológicos.
Ao Estado cabe cooperar técnica e financeiramente com os municípios; realizar supervisão nos municípios, com reuniões periódicas de monitoramento; apoiar a capacitação dos profissionais de saúde envolvidos nas atividades de prevenção; garantir o acesso dos pacientes aos serviços sob gestão estadual; produzir campanhas de mídia, com criação de informes e materiais educativos, entre outros.
Campanha de TV
A população não fica de fora e, por isso, o Estado lançou em setembro uma campanha voltada ao combate do mosquito transmissor, na qual o médico e escritor Drauzio Varella orienta a população sobre assistência e prevenção da dengue. Em três vídeos, de um minuto cada, ele orienta a população sobre assistência e prevenção e ensina vários cuidados dentro de casa para evitar que o Aedes aegypti se reproduza, tanto no verão quanto nos meses que o antecedem. Aproximadamente 90% dos focos do vetor da dengue estão nas residências.
O primeiro vídeo, que está no ar em todas as emissoras abertas, enfoca a prevenção durante os meses anteriores ao verão, quando ocorre diminuição do número de casos devido a fatores climáticos, e não por causa das ações de controle. Por isso, nessa época, é preciso continuar com os cuidados na eliminação dos focos. Nesta época, o mosquito não aparece com frequencia, mas continua a se reproduzir, depositando os ovos, que vão se transformar em mosquito adulto.
Como combater a dengue:
Atenção aos principais criadouros
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado
- Tirar água dos vasos de plantas
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água
- Manter os quintais bem varridos, eliminando matéria orgânica, como folhas e restos de alimento de animais
- Escovar bem as bordas dos recipientes e mantê-los sempre limpos
Programação do Seminário
9 horas – Abertura
10 horas – Palestra: A contribuição da intersetorialidade no sucesso do controle da dengue
11 horas – Palestra: Como evitar o óbito por dengue
12 horas – Intervalo
14 horas – Oficinas
16 horas – Apresentação dos resultados
17 horas – Encerramento
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Assessoria de Imprensa do Governo do Estado
Daniel Simões
(27) 9941-3723
Estiveram presentes na abertura do Seminário governador Paulo Hartung, o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi; o presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo (Ales), Elcio Álvares; o procurador de Justiça do Espírito Santo, José Adalberto Dazzi; o presidente da Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes), Gilson Amaro; o presidente da Comissão de Saúde da Ales, Hércules Silveira; o secretário de Saúde de Vitória e presidente do Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (Cosems), Luiz Carlos Reblin; secretários municipais de Saúde, subsecretários e gerentes da Sesa, diretores de hospitais e lideranças religiosas.
O secretário de Saúde, Anselmo Tozi abriu o evento com uma apresentação sobre a realidade da dengue no Estado e mostrou para o público os números da doença, a situação epidemiológica, o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e seus principais criadouros. “Este Seminário não é apenas o início de um trabalho, mas sim uma mobilização intensiva de todos os municípios capixabas, para que possamos dar conta de um problema que tem se mostrado mais grave a cada ano”, afirma o secretário.
Anselmo Tozi ainda chamou a atenção para o número de suspeitas de casos de dengue, tanto os de dengue comum quanto dos da forma grave da doença, e discorreu também sobre as responsabilidades de cada esfera de gestão: Município e Estado. O secretário ainda apresentou os vídeos da campanha publicitária de combate e prevenção da dengue voltada para a população.
O governador Paulo Hartung afirmou que o sucesso do combate à dengue exige uma combinação dos esforços dos órgãos públicos e da sociedade de um modo geral. “O Governo do Estado está mobilizando as equipes que atuam nos municípios e desenvolvendo campanhas de esclarecimento junto à população. Mas temos de fazer muito mais, pois o desafio é grande”, alertou.
Hartung ressaltou que este ano as equipes municipais estão estruturadas, o que facilita as intervenções do poder público. “Precisamos fazer uma radiografia da situação, identificar os pontos fracos e corrigi-los, e ainda avaliar o que está sendo feito em outras regiões do país para que possamos evoluir no combate à dengue no Espírito Santo. Temos que lembrar a sociedade da responsabilidade que cada um tem para evitar a proliferação do agente transmissor”, destacou.
O Seminário é dividindo em duas partes. Pela manhã, após a abertura do evento, às 09 horas, o médico sanitarista e técnico de Campinas, André Ricardo Ribas Freitas, São Paulo, apresentou a palestra ‘A contribuição da intersetorialidade no sucesso do controle da dengue’ e falou ainda sobre a experiência do município no controle da doença. Em seguida, o infectologista capixaba Lauro Ferreira da Silva Pinto discorreu sobre o tema ‘Como evitar o óbito por dengue’. As duas apresentações foram abertas ao público. Em seguida, houve reunião entre os secretários municipais e o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi.
O técnico da Prefeitura de Campinas destacou a intersetorialidade dos trabalhos de combate à dengue. Ele explica que, se os agentes que trabalham para isso não estiverem agindo em conjunto, não se chegará a um resultado positivo. “Para combater a doença e o mosquito transmissor, é preciso, antes de mais nada, fortalecer o relacionamento entre todos os entes que trabalham para este mesmo objetivo, sendo eles agentes de uma mesma instituição, como as vigilâncias em saúde, dentro da Secretaria de Saúde, e também entre os diversos setores da sociedade”, explica.
O segundo momento do Seminário, que começa a partir das 14 horas, será destinado à realização de oficinas práticas, que serão divididas nos quatro eixos que compõe as Diretrizes para o controle da doença. Cada eixo terá de sete a oito grupos formados por técnicos dos municípios. Eles terão como ferramenta de discussão a situação de um município hipotético, em período não epidêmico e epidêmico. Os trabalhos serão monitorados pelos técnicos da Sesa.
Os municípios deverão concluir o Seminário com a formação de um grupo executivo, de quatro membros, que terá a responsabilidade de monitorar e analisar a situação da dengue na sua cidade, visando à implantação das ações necessárias para evitar a ocorrência de óbitos, para o atendimento a casos suspeitos, especialmente os graves, e a redução da ocorrência de novos casos, de acordo com os quatro eixos para o controle da dengue: Vigilância Epidemiológica, Mobilização e Comunicação, Controle do Vetor e Assistência.
Este último eixo será reforçado com um material impresso que será entregue a todos os representantes dos municípios para ser utilizado na assistência ao paciente com suspeita de dengue, como um folheto explicativo sobre o manejo clínico da doença, o Cartão do Usuário - que deve ser preenchido pelo médico com informações a respeito do histórico de atendimento do paciente –, o cartão para a realização da prova do laço, exame que determina a fragilidade das paredes capilares e pode estimar a tendência à hemorragia, e folhetos com informações e recomendações que devem ser entregues aos pacientes.
Os eixos
Os eixos fazem parte das Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemia da Dengue do Ministério da Saúde. São eles:
Assistência
Trata de qualificar a assistência prestada aos pacientes com suspeita de dengue e organizar a rede de serviços de Saúde, que inclui o acolhimento com classificação de risco e manejo clínico adequado.
Vigilância Epidemiológica
O objetivo da vigilância epidemiológica é acompanhar a curva epidêmica, identificar áreas de maior ocorrência de casos e grupos mais acometidos. A principal ferramenta é a notificação, que é compulsória.
Controle do Vetor
São as diversas atividades de controle da incidência do mosquito transmissor da doença, como pesquisa larvária amostral, visita domiciliar bimestral em 100% dos imóveis, eliminação dos focos e educação da população.
Comunicação e Mobilização
É o desenvolvimento de práticas educativas e ações de comunicação com o objetivo de mobilizar a população e orientá-las em relação às suas responsabilidades no combate à dengue.
Competências
As Diretrizes Nacionais trazem ainda as competências de cada ente federativo. Ao município cabe, dentre outros, realizar capacitações periódicas dos profissionais envolvidos nas atividades baseadas nos quatro eixos; organizar a rede de atenção à saúde e adequá-la com o acolhimento com classificação de risco; estabelecer a rede de agentes comunitários, garantindo o número de agentes qualificados, que realizarão visitar domiciliares periódicas (a cada dois meses); acompanhar e monitorar a ocorrência de casos, óbitos e indicadores epidemiológicos.
Ao Estado cabe cooperar técnica e financeiramente com os municípios; realizar supervisão nos municípios, com reuniões periódicas de monitoramento; apoiar a capacitação dos profissionais de saúde envolvidos nas atividades de prevenção; garantir o acesso dos pacientes aos serviços sob gestão estadual; produzir campanhas de mídia, com criação de informes e materiais educativos, entre outros.
Campanha de TV
A população não fica de fora e, por isso, o Estado lançou em setembro uma campanha voltada ao combate do mosquito transmissor, na qual o médico e escritor Drauzio Varella orienta a população sobre assistência e prevenção da dengue. Em três vídeos, de um minuto cada, ele orienta a população sobre assistência e prevenção e ensina vários cuidados dentro de casa para evitar que o Aedes aegypti se reproduza, tanto no verão quanto nos meses que o antecedem. Aproximadamente 90% dos focos do vetor da dengue estão nas residências.
O primeiro vídeo, que está no ar em todas as emissoras abertas, enfoca a prevenção durante os meses anteriores ao verão, quando ocorre diminuição do número de casos devido a fatores climáticos, e não por causa das ações de controle. Por isso, nessa época, é preciso continuar com os cuidados na eliminação dos focos. Nesta época, o mosquito não aparece com frequencia, mas continua a se reproduzir, depositando os ovos, que vão se transformar em mosquito adulto.
Como combater a dengue:
Atenção aos principais criadouros
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado
- Tirar água dos vasos de plantas
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água
- Manter os quintais bem varridos, eliminando matéria orgânica, como folhas e restos de alimento de animais
- Escovar bem as bordas dos recipientes e mantê-los sempre limpos
Programação do Seminário
9 horas – Abertura
10 horas – Palestra: A contribuição da intersetorialidade no sucesso do controle da dengue
11 horas – Palestra: Como evitar o óbito por dengue
12 horas – Intervalo
14 horas – Oficinas
16 horas – Apresentação dos resultados
17 horas – Encerramento
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Assessoria de Imprensa do Governo do Estado
Daniel Simões
(27) 9941-3723