27/11/2014 08h51 - Atualizado em
23/09/2015 13h42
Combate ao Câncer: Sesa alerta para riscos da exposição inadequada ao sol

No Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado nesta quinta-feira (27), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) faz um alerta sobre os riscos da exposição ao sol nas estações mais quentes do ano. Nesse período, aumenta a incidência da radiação ultravioleta, que é responsável pela maior parte dos casos de câncer de pele.
A dermatologista Telma Lúcia Macedo, do Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano, em Cariacica, ressalta que muitas pessoas ainda insistem em se expor ao sol sem proteção adequada e que o resultado dessa imprudência é observado em longo prazo, geralmente quando o indivíduo está com mais de 40 anos.
“Entre as pessoas de pele mais clara, como a população pomerana do interior do Estado, a doença pode surgir até mais cedo, na faixa dos 20 anos. Isso porque muitos trabalham na roça e se expõem ao sol sem proteção desde muito cedo”, comenta a médica, que afirma ter ocorrido um avanço na conscientização desse grupo nos últimos anos.
A população de pele mais escura também não está livre da doença, apesar de a chance de desenvolver tumores de pele ser 15% menor entre essas pessoas. “Os riscos nunca podem ser ignorados, portanto, essas pessoas também precisam se proteger, pois elas estão expostas a outros fatores de risco, além da exposição ao sol, como tabagismo, contato com produtos químicos como arsênico e agrotóxicos e cicatrizes de queimaduras.”, orienta.
Incidência
Entre os tumores malignos, o câncer de pele é o que mais prevalece na população brasileira. Segundo o Ministério da Saúde, 4.750 novos casos da doença devem ser registrados no Espírito Santo no próximo ano. Desse total, 2,52% são do tipo melanoma, o mais agressivo, e 97,47% são do tipo não melanoma (carcinoma espinocelular e carcinoma basocelular), que é menos letal. Ambos, no entanto, têm como principal fator de risco a exposição crônica ao sol.
De acordo com a dermatologista Telma Lúcia Macedo, tanto o melanoma quanto o não melanoma têm um componente familiar, ou seja, a pessoa nasce com uma predisposição para desenvolver a doença, e as chances de a enfermidade aparecer aumentam de acordo com a intensidade da exposição aos fatores de risco.
Segundo a especialista, quanto ao carcinoma basocelular pode-se dizer que não dá metástase, ou seja, a doença não invade outros órgãos, mas agride a pele em sua extensão, provocando deformidades que desfavorecem a estética. Já no carcinoma espinocelular acontece dependendo da gravidade do câncer. Com relação ao melanoma, a médica diz que na maioria dos casos a doença mata em até cinco anos. Mas se for detectada precocemente, consegue-se a cura, assim como acontece em qualquer outro tipo de câncer.
Proteção
A proteção da pele é importante não só para quem se expõe ao sol em momentos de lazer, como ir à praia ou praticar atividade física ao ar livre, mas também para pessoas que estão trabalhando, como pescadores, agricultores, garis, profissionais da construção civil e outros profissionais que passam muito tempo debaixo do sol.
“Nessas situações, é importante passar protetor solar ou usar roupas que cubram bem o corpo, além de chapéus e bonés”, indica a dermatologista, ressaltando que pessoas carecas devem proteger a cabeça.
A dermatologista Telma Lúcia Macedo aconselha que as pessoas façam o autoexame da pele e busquem orientação de um especialista caso verifiquem algo suspeito no corpo, como pintas escuras na cabeça, no caso de carecas; uma pinta diferente que aparece na pele ou que já estava presente, mas mudou de cor, forma ou tamanho; feridas que não cicatrizam; manchas que coçam, descamam ou sangram.
“Além de sondar as áreas que ficam mais expostas ao sol, como rosto, braços e costas, é muito importante verificar partes mais escondidas nas pernas, nos braços e até mesmo a planta dos pés e entre os dedos”, orienta a médica.
Proteja-se contra o câncer de pele
- Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
- Use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar;
- Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, use chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A dermatologista Telma Lúcia Macedo, do Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano, em Cariacica, ressalta que muitas pessoas ainda insistem em se expor ao sol sem proteção adequada e que o resultado dessa imprudência é observado em longo prazo, geralmente quando o indivíduo está com mais de 40 anos.
“Entre as pessoas de pele mais clara, como a população pomerana do interior do Estado, a doença pode surgir até mais cedo, na faixa dos 20 anos. Isso porque muitos trabalham na roça e se expõem ao sol sem proteção desde muito cedo”, comenta a médica, que afirma ter ocorrido um avanço na conscientização desse grupo nos últimos anos.
A população de pele mais escura também não está livre da doença, apesar de a chance de desenvolver tumores de pele ser 15% menor entre essas pessoas. “Os riscos nunca podem ser ignorados, portanto, essas pessoas também precisam se proteger, pois elas estão expostas a outros fatores de risco, além da exposição ao sol, como tabagismo, contato com produtos químicos como arsênico e agrotóxicos e cicatrizes de queimaduras.”, orienta.
Incidência
Entre os tumores malignos, o câncer de pele é o que mais prevalece na população brasileira. Segundo o Ministério da Saúde, 4.750 novos casos da doença devem ser registrados no Espírito Santo no próximo ano. Desse total, 2,52% são do tipo melanoma, o mais agressivo, e 97,47% são do tipo não melanoma (carcinoma espinocelular e carcinoma basocelular), que é menos letal. Ambos, no entanto, têm como principal fator de risco a exposição crônica ao sol.
De acordo com a dermatologista Telma Lúcia Macedo, tanto o melanoma quanto o não melanoma têm um componente familiar, ou seja, a pessoa nasce com uma predisposição para desenvolver a doença, e as chances de a enfermidade aparecer aumentam de acordo com a intensidade da exposição aos fatores de risco.
Segundo a especialista, quanto ao carcinoma basocelular pode-se dizer que não dá metástase, ou seja, a doença não invade outros órgãos, mas agride a pele em sua extensão, provocando deformidades que desfavorecem a estética. Já no carcinoma espinocelular acontece dependendo da gravidade do câncer. Com relação ao melanoma, a médica diz que na maioria dos casos a doença mata em até cinco anos. Mas se for detectada precocemente, consegue-se a cura, assim como acontece em qualquer outro tipo de câncer.
Proteção
A proteção da pele é importante não só para quem se expõe ao sol em momentos de lazer, como ir à praia ou praticar atividade física ao ar livre, mas também para pessoas que estão trabalhando, como pescadores, agricultores, garis, profissionais da construção civil e outros profissionais que passam muito tempo debaixo do sol.
“Nessas situações, é importante passar protetor solar ou usar roupas que cubram bem o corpo, além de chapéus e bonés”, indica a dermatologista, ressaltando que pessoas carecas devem proteger a cabeça.
A dermatologista Telma Lúcia Macedo aconselha que as pessoas façam o autoexame da pele e busquem orientação de um especialista caso verifiquem algo suspeito no corpo, como pintas escuras na cabeça, no caso de carecas; uma pinta diferente que aparece na pele ou que já estava presente, mas mudou de cor, forma ou tamanho; feridas que não cicatrizam; manchas que coçam, descamam ou sangram.
“Além de sondar as áreas que ficam mais expostas ao sol, como rosto, braços e costas, é muito importante verificar partes mais escondidas nas pernas, nos braços e até mesmo a planta dos pés e entre os dedos”, orienta a médica.
Proteja-se contra o câncer de pele
- Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
- Use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar;
- Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, use chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br