15/10/2008 15h33 - Atualizado em 23/09/2015 13h22

Coordenação Estadual de DST/Aids promove curso para técnicos municipais a partir desta quinta (16)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenação Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs/Aids), promove nesta quinta (16) e sexta-feira (17) o Curso Básico de Vigilância Epidemiológica de Sífilis em Gestantes, Sífilis Congênita e Infecção pelo HIV em Gestantes e Crianças Expostas. O evento ocorre, em ambos os dias, das 8 às 17 horas, no Champagnat Praia Hotel, na Avenida Champagnat, na Praia da Costa, Vila Velha.

Participarão do curso aproximadamente 25 pessoas, de 20 municípios capixabas, como Guaçui, Venda Nova do Imigrante, Vitória, Vila Velha, Cariacica, Viana, Aracruz, Serra, Colatina, São Mateus, Linhares, Rio Bananal e Sooretama. Serão capacitados técnicos de nível superior de ensino, como médicos e enfermeiros das vigilâncias epidemiológicas dos municípios onde há serviço de atendimento a DST/Aids e onde são registradas altas taxa de incidência de sífilis.

O objetivo da capacitação é intensificar, com estes profissionais, a notificação dos casos de gestantes portadoras do vírus HIV ou com sífilis, para realizar acompanhamento de bebês expostos a essas doenças. A coordenadora estadual do Programa DST/Aids, Sandra Fagundes, explica que há um pacto nacional de saúde em que os profissionais devem notificar compulsoriamente todos os casos de gestantes com HIV e Aids.

Os profissionais que atuam na área de vigilância epidemiológica devem verificar todas as possibilidades de transmissão vertical da sífilis e do HIV, que ocorre quando a mãe passa a doença para o filho.

Considerando que a prevenção e o controle da transmissão vertical da sífilis e do HIV é um desafio na saúde pública, a principal finalidade desse Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE) é habilitar profissionais que atuam na área de saúde para a vigilância epidemiológica desses agravos, visando à prevenção e controle das doenças. Sabe-se que, hoje, a vigilância é a ferramenta metodológica mais importante para a prevenção e controle de doenças em saúde pública.

Sífilis

No Espírito Santo, o número de casos de sífilis congênita vem decrescendo nos últimos anos, como resultado de campanhas realizadas, treinamento de profissionais de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento adequado dos casos, assim como a melhoria da vigilância epidemiológica (veja no anexo abaixo).

Mas ainda não foi atingida a meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS), que é o registro de um caso de sífilis congênita para cada mil nascidos vivos. Nesse quadro, considera-se praticamente controlada a doença.

Informações à Imprensa:
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