01/06/2010 05h55 - Atualizado em 23/09/2015 13h27

Copa do Mundo: quem for para o país-sede deve atualizar vacinas e tomar alguns cuidados

Quem for viajar para a África do Sul para assistir aos jogos da Copa do Mundo de Futebol deve tomar alguns cuidados antes de embarcar. A principal recomendação do Ministério da Saúde é estar em dia com a vacinação contra a febre amarela, rubéola e sarampo, obrigatórias para a entrada naquele país. Também é importante atualizar as demais vacinas pendentes e atrasadas e realizar uma avaliação de saúde com seu médico de confiança. Durante a estada no país da Copa, também são necessários outros cuidados, principalmente com a alimentação.

Além de tomar as vacinas recomendadas, o viajante deve provar que foi imunizado apresentando, na chegada à África do Sul, o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia. Este documento é emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A solicitação deve ser feita ao órgão, cuja representação em Vitória, fica na Rua José Alexandre Buaiz, 190, sala 1.705, na Enseada do Suá. O agendamento pode ser feito por meio do endereço na Internet: www.anvisa.gov.br. Mais informações pelo telefone 3314-4075.

Imunização

Todas as vacinas podem ser encontradas nos postos de saúde municipais e em clínicas particulares. A vacina contra rubéola e sarampo é aplicada em conjunto, é a chamada Tríplice Viral, também conhecida como MMR, que imuniza ainda contra caxumba. Esta pode ser tomada a partir de um ano de idade.

Da mesma forma, a vacina contra a febre amarela é indicada para todas as pessoas a partir de um ano de idade. Segundo a referência técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Núbia Carla Araújo Mota Santos, a primeira dose precisa ser administrada com 10 dias de antecedência da data da viagem, pois somente a partir deste período é que ela começa a fazer efeito.

“Esta vacina tem duração de 10 anos. Se a pessoa já tomou uma dose neste prazo ela não precisa ser imunizada novamente. Mas se houver espaço de tempo maior que 10 anos, ela deve renovar a aplicação. Nestes casos, não são necessários 10 dias de antecedência para ela estar imunizada”, explica Núbia.

Ela acrescenta que, além da obrigatoriedade para a entrada no país-sede da Copa do Mundo, as vacinas são importantes, pois, em algumas localidades da África, há o registro de circulação do vírus da febre amarela e da rubéola. “O risco aumenta ainda mais por causa da grande circulação de pessoas de diversas partes do mundo que estão sendo esperadas durante o mês da Copa”, alerta Núbia.

Avaliação médica

A avaliação médica anterior ao embarque é fundamental, pois viajar doente pode aumentar as chances de o turista apresentar complicações no exterior, já que as longas horas de voo favorecem o surgimento de problemas circulatórios e o estresse da viagem pode diminuir a resistência do organismo abrindo o caminho para outras doenças.

Mas os problemas de saúde podem ocorrer ainda dentro do avião. Sendo assim, o Ministério da Saúde pede para que o torcedor não deixe de levar, tanto na mala quanto na maleta de mão, todos os medicamentos necessários à manutenção da saúde dele, como medicações contra dor de cabeça, alergias imprevistas ou aquelas de uso regular no controle de doenças pré-existentes.

O Ministério da Saúde recomenda também para que, se ocorrer qualquer alteração no estado de saúde durante o voo, o passageiro comunique o problema imediatamente ao comissário de bordo, que acionará os serviços de controle sanitário nos pontos de entrada no país de destino. O viajante também deve estar sempre identificado por meio de documento, pulseira ou placa, de preferência em inglês, com informações e contatos pessoais, incluindo tipo sanguíneo e alergias.

A referência técnica da Sesa também recomenda ao turista brasileiro que não deixe de tomar certos cuidados durante toda a viagem, como, por exemplo, evitar beber água que não seja mineral; alimentos expostos e que não estejam em temperatura adequada; e que dê preferência a restaurantes e lanchonetes indicados por agências de viagem e recepcionistas de hotéis.

Mais recomendações

- Priorize hospedar-se em locais que disponham de ar condicionado ou telas de proteção nas portas e janelas. Caso isso não seja possível, utilize mosquiteiros.

- Ao realizar turismo em regiões fora da área urbana, utilize roupas que protejam contra picadas de insetos (preferencialmente cores claras).

- Aplique repelente nas áreas expostas.

- Evite local que possa ter carrapatos como matas e beira-rio (sentar ou deitar diretamente na grama).

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Fernanda Porcaro
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