10/07/2013 06h17 - Atualizado em
23/09/2015 13h37
Crefes ampliará ambulatório de prevenção e tratamento de feridas

O Centro de Reabilitação Física da Secretaria de Estado da Saúde (Crefes) está estruturando o ambulatório de enfermagem para ampliar atendimento direcionado aos pacientes com mobilidade física reduzida e propensos a desenvolver lesões por pressão (feridas conhecidas como escaras), bem como aos que fazem uso de cateterismo vesical (sonda para esvaziar a bexiga). O objetivo é tornar o Crefes referência não só em atendimento, mas em orientação a usuários e seus familiares sobre os cuidados de prevenção e tratamento.
A criação de um espaço específico para atender a essas pessoas, com consultório e sala de procedimentos reunidos em um único local, surgiu a partir da constatação de que esse tipo de assistência é uma necessidade dos pacientes em processo de reabilitação.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a previsão é de que o novo espaço entre em funcionamento ainda neste ano, com capacidade para realizar 150 atendimentos mês (consultas e procedimentos), além de ministrar palestras educativas. Atualmente, o atendimento é realizado de acordo com os casos detectados em usuários inseridos no processo de reabilitação.
Feridas
A enfermeira da Sesa Patrícia Vieira Moraes Mascarenhas, que atua no Crefes, explica que as lesões por pressão são uma complicação comum em pessoas com deficiência (cadeirantes), pacientes que têm a mobilidade reduzida em função de algum tipo lesão medular, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC, popularmente conhecido como derrame) ou doença neurológica.
“Como a pele dessas pessoas fica mais sensível nos locais em que sofre pressão, é preciso cuidado redobrado para evitar que surjam feridas. E caso apareçam, é preciso tratar desde o início para que o problema não se agrave”, alerta a enfermeira.
Segundo ela, manter a higiene pessoal é fundamental. Por isso, familiares ou cuidadores de usuários dependentes de cuidados devem ser orientados com relação à higiene corporal, conforto físico e mudança de posição.
A equipe do Crefes presta serviço de tratamento e orientação, e ainda fornece curativos específicos que podem durar de três a sete dias até o retorno do paciente, ou até que o cuidador esteja capacitado a realizar o tratamento da escara.
Cateterismo
Pacientes com perda da capacidade funcional da bexiga em controlar a urina precisam muitas vezes de usar um tipo de sonda (cateterismo intermitente) para realizar o esvaziamento. A inserção é um procedimento simples, que o próprio usuário, se tiver mobilidade, ou o cuidador pode realizar, desde que preservados cuidados básicos de higiene. A técnica do autocateterismo é orientada pelos enfermeiros.
Para Patrícia, é um serviço importante porque reduz episódios de infecção urinária, preserva a função renal, diminui o número de internações e proporciona melhora da autoestima. Por isso, o Crefes já realiza treinamento desses usuários e dos cuidadores, individualmente ou em grupos, e irá ampliar esse trabalho.
“O trabalho realizado no ambulatório é fundamental para o processo de construção e de implementação da linha do cuidado, por meio da articulação de todos os profissionais envolvidos a fim de proporcionar o cuidado integral contínuo buscando melhor qualidade de vida ao usuário”.
O serviço conta com equipe multidisciplinar composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, secretária e chefe de núcleo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.b
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A criação de um espaço específico para atender a essas pessoas, com consultório e sala de procedimentos reunidos em um único local, surgiu a partir da constatação de que esse tipo de assistência é uma necessidade dos pacientes em processo de reabilitação.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a previsão é de que o novo espaço entre em funcionamento ainda neste ano, com capacidade para realizar 150 atendimentos mês (consultas e procedimentos), além de ministrar palestras educativas. Atualmente, o atendimento é realizado de acordo com os casos detectados em usuários inseridos no processo de reabilitação.
Feridas
A enfermeira da Sesa Patrícia Vieira Moraes Mascarenhas, que atua no Crefes, explica que as lesões por pressão são uma complicação comum em pessoas com deficiência (cadeirantes), pacientes que têm a mobilidade reduzida em função de algum tipo lesão medular, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC, popularmente conhecido como derrame) ou doença neurológica.
“Como a pele dessas pessoas fica mais sensível nos locais em que sofre pressão, é preciso cuidado redobrado para evitar que surjam feridas. E caso apareçam, é preciso tratar desde o início para que o problema não se agrave”, alerta a enfermeira.
Segundo ela, manter a higiene pessoal é fundamental. Por isso, familiares ou cuidadores de usuários dependentes de cuidados devem ser orientados com relação à higiene corporal, conforto físico e mudança de posição.
A equipe do Crefes presta serviço de tratamento e orientação, e ainda fornece curativos específicos que podem durar de três a sete dias até o retorno do paciente, ou até que o cuidador esteja capacitado a realizar o tratamento da escara.
Cateterismo
Pacientes com perda da capacidade funcional da bexiga em controlar a urina precisam muitas vezes de usar um tipo de sonda (cateterismo intermitente) para realizar o esvaziamento. A inserção é um procedimento simples, que o próprio usuário, se tiver mobilidade, ou o cuidador pode realizar, desde que preservados cuidados básicos de higiene. A técnica do autocateterismo é orientada pelos enfermeiros.
Para Patrícia, é um serviço importante porque reduz episódios de infecção urinária, preserva a função renal, diminui o número de internações e proporciona melhora da autoestima. Por isso, o Crefes já realiza treinamento desses usuários e dos cuidadores, individualmente ou em grupos, e irá ampliar esse trabalho.
“O trabalho realizado no ambulatório é fundamental para o processo de construção e de implementação da linha do cuidado, por meio da articulação de todos os profissionais envolvidos a fim de proporcionar o cuidado integral contínuo buscando melhor qualidade de vida ao usuário”.
O serviço conta com equipe multidisciplinar composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, secretária e chefe de núcleo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
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Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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