18/06/2014 13h25 - Atualizado em 23/09/2015 13h41

Crefes entrega mais de 3 mil próteses auditivas em 3 anos

O Centro de Reabilitação Física da Secretaria de Estado da Saúde (Crefes), em Vila Velha, investiu R$ 2,4 milhões na entrega de 3.040 próteses auditivas desde 2011. O serviço, referência na rede pública para todo Espírito Santo, ajuda as pessoas a ouvir melhor, restabelecendo a comunicação e o convívio social. No último sábado (14), um grupo de 34 pacientes foi contemplado.

O Polo de Audiologia do Crefes atende desde bebês até idosos, sendo estes os que mais procuram tratamento. “A perda auditiva relacionada à idade se destaca como uma das mais frequentes. Geralmente a partir dos 60 anos começam a surgir problemas auditivos devido ao envelhecimento natural das estruturas internas da orelha”, explica a médica Zuleika Barbosa do Santos Paim.

Entretanto, há outras causas que atingem todas as faixas etárias, como as genéticas, congênitas, aquelas com origem nas infecções no ouvido, nas doenças degenerativas e as relacionadas ao ambiente com muitos ruídos, entre outras. Em todas essas situações, o uso da prótese tem o objetivo de compensar a perda auditiva na medida em que amplifica o som exterior.

A adaptação do paciente ao aparelho é fundamental e as vantagens são inúmeras. “Na maioria das vezes as próteses ajudam, depende muito da pré-disposição do paciente em usá-las. Quando isso acontece, contribui para a qualidade de vida, restabelecendo a comunicação, o convívio social, profissional e familiar”, lembra a especialista.

Segundo ela, muitos idosos sofrem com depressão causada por perda auditiva porque acabam ficando isolados pela falta de interação social. Nas crianças, é importante que seja feito diagnóstico precoce para uso da prótese, caso contrário podem enfrentar dificuldade no desenvolvimento da fala e no aprendizado de modo geral.

Todos os aparelhos fornecidos são digitais e os modelos variam de acordo com o tipo de perda auditiva. Os pacientes testam próteses de três marcas diferentes e escolhem a que melhor se adaptou. Entretanto, o acompanhamento continua. Depois que começam o uso, é necessário que retornem periodicamente ao serviço para as revisões de ajuste.

O serviço do Polo de Audiologia é aberto a todos gratuitamente, mas é preciso seguir um fluxo para ter acesso. O primeiro passo é procurar uma unidade de saúde. Se o médico avaliar que há déficit auditivo, o município de origem do paciente fará a marcação via Central de Regulação de Consultas e Exames do Estado. No Crefes, será comprovado ou não o problema e, se for o caso, a prótese será indicada.

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Texto: Marcos Bonn
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