03/09/2013 11h01 - Atualizado em
23/09/2015 13h38
Crefes realiza encontro sobre AVC e reúne 60 novos e ex-pacientes
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame, leva por semana, em média, dez pacientes novos para o Centro de Reabilitação Física da Secretaria de Estado da Saúde (Crefes). Avaliar, orientar e capacitar esses usuários para ajudá-los na recuperação e readaptação a sua nova realidade, além de treinar cuidadores, é uma parte fundamental do atendimento do Serviço, que é referência estadual. Nesta quarta-feira (04), o Crefes reunirá cerca de 60 novos e ex-pacientes, além de seus familiares e cuidadores para troca de experiências sobre como aprender a viver com a doença.
Segundo o coordenador técnico da Unidade de Trabalho Neurológico Adulto do Crefes, Nelson Imamura, esta será a 12ª edição do evento que busca, por meio da socialização e de palestras de educação em saúde, levar conhecimento e estímulo aos pacientes de AVC sobre como minimizar a incapacidade e potencializar sua funcionalidade. O evento será realizado, das 14 às 16h, no auditório do Crefes.
Com a experiência de quem já atua há mais de 30 anos no ramo, Imamura, que é médico fisiatra, diz que há dois pontos chaves no processo de reabilitação: a característica da lesão em decorrência do AVC, com sua consequente incapacidade, e o grau de envolvimento do usuário em todas as etapas do processo de reabilitação. “Paciência e perseverança são necessários. O Crefes atua como uma escola, mas o usuário tem de cumprir ‘o dever de casa’: aprender o que deve ser feito da forma correta e praticar”, ensina. É um processo que leva tempo, lembra.
Já quando a limitação é maior pela característica da lesão, é preciso envolver mais efetivamente o cuidador, ensinando-o o que deve fazer para ajudar na rotina do dia a dia e para prevenir o agravamento das complicações e sequelas, pontua o médico. Pacientes de AVC, em graus diferenciados, podem ter sua capacidade motora, cognitiva e de linguagem comprometida.
Experiência
O médico ressalta que o Crefes possui a equipe com maior experiência em reabilitação neurológica do Espírito Santo e já atua há 18 anos (desde 1995) como referência estadual nesse tipo de atendimento.
É uma equipe formada por profissionais de diversas áreas – neurologista, fisiatra, urologista, fisioterapeuta, psicóloga, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, enfermeira , assistente social e nutricionista – que atuam de forma interdisciplinar, em conjunto, para minimizar a incapacidade potencializar a funcionalidade do usuário de acordo com o quadro clínico.
Segundo Imamura, de 60 a 65% dos usuários da Unidade de Trabalho Neurológico Adulto – que também atende pacientes que sofreram lesão medular ou outro tipo de lesão neurológica – sofreram AVC.
“É uma doença que tem fatores de risco associados como obesidade, diabetes, tabagismo, hipertensão, colesterol elevado, vida sedentária e alcoolismo. Portanto, é importante lembrar que hábitos saudáveis de vida, com alimentação equilibrada e atividade física, ajudam a prevenir a doença”.
O médico lembra que todos os municípios capixabas possuem unidades de saúde capacitadas a orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e atuar no controle desses fatores de risco, promovendo ações de promoção de saúde.
Palestra
“Prevenção de quedas” foi o tema escolhido este ano para a palestra do XII Encontro ¬– Aprendendo a Viver com AVC. Segundo Imamura, a maioria dos pacientes atendidos pela Unidade Neurológica Adulto tem mais de 50 anos e com algum déficit motor, o que potencializa o risco de quedas.
O objetivo é orientar familiares e cuidadores sobre como cuidar da ambiência, de forma que os pacientes possam se locomover de forma mais segura: retirar tapetes, evitar móveis no meio do caminho, dar preferência a piso antiderrapante, colocar corrimão na área de banho são algumas medidas que podem ajudar a prevenir quedas.
Mas, além da palestra, o momento mais esperado são os depoimentos de usuários e cuidadores, possibilitando a troca de experiência e estímulo mútuo.
“Quem está convivendo a pouco tempo com a doença poderá ouvir relatos de pessoas que já passaram pelo processo de reabilitação há oito ou dez anos e conseguiram vencer limitações e hoje convivem bem com a doença. Será uma experiência rica”, observa o médico.
Agendamento
Para ter acesso ao serviço, é preciso primeiramente ter um encaminhamento - médico ou de outros profissionais da saúde - para reabilitação. Uma vez no Crefes, o paciente passará por uma triagem que o direcionará para a unidade de tratamento responsável pelo seu caso, onde será avaliado pelo médico fisiastra. Este fará uma avaliação e decidirá quais os programas de reabilitação que o usuário necessita se submeter e qual a prioridade para o inicio do programa. O Crefes funciona de segunda a sexta-feira.
Serviço
XII ENCONTRO – APRENDENDO A VIVER COM AVC
Dia: quarta-feira (04)
Horário: das 14 às 16 horas
Local: Refeitório do Crefes
Endereço: Gastão Roubach, s/nº, Praia da Costa, Vila Velha
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Segundo o coordenador técnico da Unidade de Trabalho Neurológico Adulto do Crefes, Nelson Imamura, esta será a 12ª edição do evento que busca, por meio da socialização e de palestras de educação em saúde, levar conhecimento e estímulo aos pacientes de AVC sobre como minimizar a incapacidade e potencializar sua funcionalidade. O evento será realizado, das 14 às 16h, no auditório do Crefes.
Com a experiência de quem já atua há mais de 30 anos no ramo, Imamura, que é médico fisiatra, diz que há dois pontos chaves no processo de reabilitação: a característica da lesão em decorrência do AVC, com sua consequente incapacidade, e o grau de envolvimento do usuário em todas as etapas do processo de reabilitação. “Paciência e perseverança são necessários. O Crefes atua como uma escola, mas o usuário tem de cumprir ‘o dever de casa’: aprender o que deve ser feito da forma correta e praticar”, ensina. É um processo que leva tempo, lembra.
Já quando a limitação é maior pela característica da lesão, é preciso envolver mais efetivamente o cuidador, ensinando-o o que deve fazer para ajudar na rotina do dia a dia e para prevenir o agravamento das complicações e sequelas, pontua o médico. Pacientes de AVC, em graus diferenciados, podem ter sua capacidade motora, cognitiva e de linguagem comprometida.
Experiência
O médico ressalta que o Crefes possui a equipe com maior experiência em reabilitação neurológica do Espírito Santo e já atua há 18 anos (desde 1995) como referência estadual nesse tipo de atendimento.
É uma equipe formada por profissionais de diversas áreas – neurologista, fisiatra, urologista, fisioterapeuta, psicóloga, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, enfermeira , assistente social e nutricionista – que atuam de forma interdisciplinar, em conjunto, para minimizar a incapacidade potencializar a funcionalidade do usuário de acordo com o quadro clínico.
Segundo Imamura, de 60 a 65% dos usuários da Unidade de Trabalho Neurológico Adulto – que também atende pacientes que sofreram lesão medular ou outro tipo de lesão neurológica – sofreram AVC.
“É uma doença que tem fatores de risco associados como obesidade, diabetes, tabagismo, hipertensão, colesterol elevado, vida sedentária e alcoolismo. Portanto, é importante lembrar que hábitos saudáveis de vida, com alimentação equilibrada e atividade física, ajudam a prevenir a doença”.
O médico lembra que todos os municípios capixabas possuem unidades de saúde capacitadas a orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e atuar no controle desses fatores de risco, promovendo ações de promoção de saúde.
Palestra
“Prevenção de quedas” foi o tema escolhido este ano para a palestra do XII Encontro ¬– Aprendendo a Viver com AVC. Segundo Imamura, a maioria dos pacientes atendidos pela Unidade Neurológica Adulto tem mais de 50 anos e com algum déficit motor, o que potencializa o risco de quedas.
O objetivo é orientar familiares e cuidadores sobre como cuidar da ambiência, de forma que os pacientes possam se locomover de forma mais segura: retirar tapetes, evitar móveis no meio do caminho, dar preferência a piso antiderrapante, colocar corrimão na área de banho são algumas medidas que podem ajudar a prevenir quedas.
Mas, além da palestra, o momento mais esperado são os depoimentos de usuários e cuidadores, possibilitando a troca de experiência e estímulo mútuo.
“Quem está convivendo a pouco tempo com a doença poderá ouvir relatos de pessoas que já passaram pelo processo de reabilitação há oito ou dez anos e conseguiram vencer limitações e hoje convivem bem com a doença. Será uma experiência rica”, observa o médico.
Agendamento
Para ter acesso ao serviço, é preciso primeiramente ter um encaminhamento - médico ou de outros profissionais da saúde - para reabilitação. Uma vez no Crefes, o paciente passará por uma triagem que o direcionará para a unidade de tratamento responsável pelo seu caso, onde será avaliado pelo médico fisiastra. Este fará uma avaliação e decidirá quais os programas de reabilitação que o usuário necessita se submeter e qual a prioridade para o inicio do programa. O Crefes funciona de segunda a sexta-feira.
Serviço
XII ENCONTRO – APRENDENDO A VIVER COM AVC
Dia: quarta-feira (04)
Horário: das 14 às 16 horas
Local: Refeitório do Crefes
Endereço: Gastão Roubach, s/nº, Praia da Costa, Vila Velha
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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