04/07/2011 13h06 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Cuidados com doenças respiratórias nesta época do ano devem ser redobrados
Todo ano é a mesma coisa: basta as temperaturas baixarem no Estado para os problemas respiratórios surgirem nas crianças. Principalmente entre os meses de março e outubro, os sintomas dessas doenças se tornam mais comuns e a procura por atendimento nos serviços de saúde aumenta.
As causas dos problemas respiratórios são variadas e a Secretaria de Estado da Saúde alerta os pais para estarem atentos às maneiras de evitar e tratar esse tipo de enfermidade para que não se agrave.
No ano de 2010, no Hospital Estadual Infantil de Vitória (Hinsg) e Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) foram realizadas 2.334 internações de crianças por doenças respiratórias. Comparando ao período de verão, as internações no período de outono e inverno chegaram a ser até três vezes maiores.
A pneumologista do Hospital Infantil de Vitória Sara Lopes Valentim explica que entre as doenças comuns nesta época estão as viroses respiratórias, como gripes e resfriados, além das infecções como sinusites, amidalites, bronquiolites, bronquite asmáticas e pneumonias. Os problemas respiratórios podem ser causados além de vírus, por bactérias ou por alergia.
“Essa é a época do ano de circulação dos vírus próprios da estação e, a cada ano, as doenças se tornam mais frequentes e graves. Por isso é importante que sejam tomados os devidos cuidados na prevenção”, destaca Sara.
O também pneumologista infantil Mário Tironi alerta que um dos problemas mais comuns nesta época, no Espírito Santo, é a bronqueolite, infecção pulmonar que acomete crianças na faixa etária de menos de dois anos que, se não for cuidada, pode gerar graves complicações. Uma das mais perigosas é a pneumonia.
”As crianças que têm maior risco de complicações das infecções respiratórias, como a pneumonia, são as que nasceram prematuras, têm doenças cardíacas, neurológicas ou aquelas que já têm uma doença pulmonar crônica pré-existente”, explica Tironi.
Os sintomas
Os principais sintomas das doenças respiratórias são febre, dor no corpo e de garganta, coriza (nariz escorrendo), obstrução nasal (nariz entupido), tosse, queda do estado geral (desânimo) e perda de apetite.
Sara Lopes Valentim recomenda aos pais que, aos primeiros sinais de gripe nas crianças, é importante garantir a hidratação com ingestão de líquidos, não forçar a alimentação, usar antitérmico e monitorar a febre a cada seis horas com o termômetro para verificar sua evolução.
Se os sintomas como febre alta, desânimo e falta de apetite persistirem por 48 a 72 horas, deve-se procurar uma Unidade Básica de Saúde. Caso a febre estiver alta (acima de 39 graus) e persistente, houver vômito e falta de ar ou dificuldade de respirar e sugar ou ingerir líquido é recomendável procurar um pronto-socorro.
Dor no peito, tosse, cianoses (lábios e extremidades arroxeadas) e respiração rápida, mesmo sem febre, também são sinais que os responsáveis devem observar para procurar ajuda médica.
Como evitar
As doenças respiratórias são desencadeadas por inúmeros fatores, como a mudança climática, a poluição (fumaça externa e ambiente, principalmente, o cigarro) e cheiros fortes (como perfumes).
Sara Valentim chama atenção ainda para ambientes climatizados inadequadamente (com aparelhos de ar-condicionado e ventiladores mal limpos) e espaços com mofo e poeira. Além disso, muitas crianças são acometidas pelas enfermidades por terem contato direto com animais com pêlo, como cães e gatos.
Segundo Mário Tironi, é importante deixar a casa sempre arejada e evitar ambientes fechados e com aglomeração. Os médicos recomendam ainda que a vacinação de gripe seja adotada conforme determinada pelo calendário vacinal infantil.
Dicas
Para diminuir a incidência das doenças respiratórias, uma série de ações pode ser colocada em prática no dia a dia pelos pais e cuidadores. As dicas também valem para pessoas idosas que, assim como as crianças, têm o sistema imunológico mais vulnerável. É importante beber bastante líquido e ter uma alimentação adequada, composta de frutas, verduras, carnes e isenta de produtos que têm conservantes e corantes (catchup, salsicha de cachorro-quente, balas e chicletes).
O cuidado com o espaço físico também não pode ser esquecido. Ambientes com tapetes, carpetes, cortinas de pano, almofadas e bichos de pelúcia devem ser evitados. Cobrir os estofados (como camas e sofás, que ao longo do tempo acumulam sujeira) com material sintético impermeável ajuda na remoção da poeira. Lavar as narinas com soro fisiológico também é recomendável.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
As causas dos problemas respiratórios são variadas e a Secretaria de Estado da Saúde alerta os pais para estarem atentos às maneiras de evitar e tratar esse tipo de enfermidade para que não se agrave.
No ano de 2010, no Hospital Estadual Infantil de Vitória (Hinsg) e Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) foram realizadas 2.334 internações de crianças por doenças respiratórias. Comparando ao período de verão, as internações no período de outono e inverno chegaram a ser até três vezes maiores.
A pneumologista do Hospital Infantil de Vitória Sara Lopes Valentim explica que entre as doenças comuns nesta época estão as viroses respiratórias, como gripes e resfriados, além das infecções como sinusites, amidalites, bronquiolites, bronquite asmáticas e pneumonias. Os problemas respiratórios podem ser causados além de vírus, por bactérias ou por alergia.
“Essa é a época do ano de circulação dos vírus próprios da estação e, a cada ano, as doenças se tornam mais frequentes e graves. Por isso é importante que sejam tomados os devidos cuidados na prevenção”, destaca Sara.
O também pneumologista infantil Mário Tironi alerta que um dos problemas mais comuns nesta época, no Espírito Santo, é a bronqueolite, infecção pulmonar que acomete crianças na faixa etária de menos de dois anos que, se não for cuidada, pode gerar graves complicações. Uma das mais perigosas é a pneumonia.
”As crianças que têm maior risco de complicações das infecções respiratórias, como a pneumonia, são as que nasceram prematuras, têm doenças cardíacas, neurológicas ou aquelas que já têm uma doença pulmonar crônica pré-existente”, explica Tironi.
Os sintomas
Os principais sintomas das doenças respiratórias são febre, dor no corpo e de garganta, coriza (nariz escorrendo), obstrução nasal (nariz entupido), tosse, queda do estado geral (desânimo) e perda de apetite.
Sara Lopes Valentim recomenda aos pais que, aos primeiros sinais de gripe nas crianças, é importante garantir a hidratação com ingestão de líquidos, não forçar a alimentação, usar antitérmico e monitorar a febre a cada seis horas com o termômetro para verificar sua evolução.
Se os sintomas como febre alta, desânimo e falta de apetite persistirem por 48 a 72 horas, deve-se procurar uma Unidade Básica de Saúde. Caso a febre estiver alta (acima de 39 graus) e persistente, houver vômito e falta de ar ou dificuldade de respirar e sugar ou ingerir líquido é recomendável procurar um pronto-socorro.
Dor no peito, tosse, cianoses (lábios e extremidades arroxeadas) e respiração rápida, mesmo sem febre, também são sinais que os responsáveis devem observar para procurar ajuda médica.
Como evitar
As doenças respiratórias são desencadeadas por inúmeros fatores, como a mudança climática, a poluição (fumaça externa e ambiente, principalmente, o cigarro) e cheiros fortes (como perfumes).
Sara Valentim chama atenção ainda para ambientes climatizados inadequadamente (com aparelhos de ar-condicionado e ventiladores mal limpos) e espaços com mofo e poeira. Além disso, muitas crianças são acometidas pelas enfermidades por terem contato direto com animais com pêlo, como cães e gatos.
Segundo Mário Tironi, é importante deixar a casa sempre arejada e evitar ambientes fechados e com aglomeração. Os médicos recomendam ainda que a vacinação de gripe seja adotada conforme determinada pelo calendário vacinal infantil.
Dicas
Para diminuir a incidência das doenças respiratórias, uma série de ações pode ser colocada em prática no dia a dia pelos pais e cuidadores. As dicas também valem para pessoas idosas que, assim como as crianças, têm o sistema imunológico mais vulnerável. É importante beber bastante líquido e ter uma alimentação adequada, composta de frutas, verduras, carnes e isenta de produtos que têm conservantes e corantes (catchup, salsicha de cachorro-quente, balas e chicletes).
O cuidado com o espaço físico também não pode ser esquecido. Ambientes com tapetes, carpetes, cortinas de pano, almofadas e bichos de pelúcia devem ser evitados. Cobrir os estofados (como camas e sofás, que ao longo do tempo acumulam sujeira) com material sintético impermeável ajuda na remoção da poeira. Lavar as narinas com soro fisiológico também é recomendável.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
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Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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