26/06/2012 07h41 - Atualizado em
23/09/2015 13h34
Cuidados contra a cárie devem começar desde o nascimento

Considerada a doença crônica mais comum no mundo, a cárie atinge milhões de brasileiros. As medidas de prevenção são simples e estão ligadas na, maioria das vezes, à mudança comportamental, como escovar os dentes e usar fio dental com regularidade – hábitos que muitos conhecem, mas nem sempre fazem. Além de manter a saúde bucal em dia, essas dicas podem prevenir até mesmo problemas mais graves.
De acordo com a coordenadora do Programa de Saúde Bucal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Bernardete Guerra, o surgimento da cárie está relacionado a fatores como alimentação, bactérias que existem na boca e o estado de saúde bucal como um todo.
“As bactérias que ficam na boca reagem com os alimentos e produzem resíduos ácidos, provocando a decomposição ou a desmineralização do dente. Toda vez que comemos ocorre um ataque ácido sobre o dente. Os alimentos açucarados (balas, chicletes, chocolates) são os mais danosos. Por isso, deve-se evitar a frequência da ingestão de açúcar”, explica a dentista.
Prevenção
As medidas de prevenção podem ser adotadas desde o nascimento. Quanto mais cedo forem iniciadas, mais bem serão assimiladas. “Os pais devem estar conscientes da higienização desde quando os filhos são bebês. Durante a amamentação, já pode ser feita a limpeza da boca, usando-se gaze ou fralda limpas e umedecidas em água filtrada ou fervida”, afirma a coordenadora.
“Quando aparecem os primeiros dentes de leite pode-se iniciar a escovação com pasta fluoretada, desde que fique claro para a criança que a pasta é um remédio que não pode ser engolido. O uso do fio dental também não pode ser esquecido nessa fase. É importante criar este hábito desde criança porque ela já cresce com essa ideia”, acrescenta.
No geral, a principal forma de evitar o problema é a escovação dental, quatro vezes ao dia, acompanhada pelo uso do fio dental – depois do café da manhã, do almoço, do jantar e, principalmente, antes de dormir – quando ficamos o maior tempo com a boca fechada. “Se tivermos essa consciência não ocorrerá a desmineralização dentária e consequentemente não haverá cárie”, diz a dentista.
Além das medidas descritas acima, fazer uma alimentação mais saudável, com menos ingestão de açúcar, pode ajudar. Outro ponto importante são os enxaguantes bucais. “Esses produtos não substituem a escovação e o fio dental, ou seja, não são imprescindíveis. Nesse caso, a melhor opção é o paciente se orientar com o próprio dentista”, salienta a coordenadora.
A cárie
A cárie é causada pela perda e substituição dos sais minerais do dente. A primeira manifestação é uma mancha branca no dente que, se não tratada, pode evoluir para uma cavitação dentária (lesão no dente) e gerar dor. No Sistema Único de Saúde (SUS), o atendimento odontológico é realizado pelas unidades básicas de saúde dos municípios.
Além de manchas, cavitações e dor, lembra Bernardete, as bactérias presentes na cárie podem entrar na corrente sanguínea e gerar problemas graves, como doenças do coração e renais, para citar as mais comuns. Mas essas manifestações são muito menos recorrentes. “Não é isso que deve levar as pessoas a realizarem uma higiene bucal correta”, finaliza.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
De acordo com a coordenadora do Programa de Saúde Bucal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Bernardete Guerra, o surgimento da cárie está relacionado a fatores como alimentação, bactérias que existem na boca e o estado de saúde bucal como um todo.
“As bactérias que ficam na boca reagem com os alimentos e produzem resíduos ácidos, provocando a decomposição ou a desmineralização do dente. Toda vez que comemos ocorre um ataque ácido sobre o dente. Os alimentos açucarados (balas, chicletes, chocolates) são os mais danosos. Por isso, deve-se evitar a frequência da ingestão de açúcar”, explica a dentista.
Prevenção
As medidas de prevenção podem ser adotadas desde o nascimento. Quanto mais cedo forem iniciadas, mais bem serão assimiladas. “Os pais devem estar conscientes da higienização desde quando os filhos são bebês. Durante a amamentação, já pode ser feita a limpeza da boca, usando-se gaze ou fralda limpas e umedecidas em água filtrada ou fervida”, afirma a coordenadora.
“Quando aparecem os primeiros dentes de leite pode-se iniciar a escovação com pasta fluoretada, desde que fique claro para a criança que a pasta é um remédio que não pode ser engolido. O uso do fio dental também não pode ser esquecido nessa fase. É importante criar este hábito desde criança porque ela já cresce com essa ideia”, acrescenta.
No geral, a principal forma de evitar o problema é a escovação dental, quatro vezes ao dia, acompanhada pelo uso do fio dental – depois do café da manhã, do almoço, do jantar e, principalmente, antes de dormir – quando ficamos o maior tempo com a boca fechada. “Se tivermos essa consciência não ocorrerá a desmineralização dentária e consequentemente não haverá cárie”, diz a dentista.
Além das medidas descritas acima, fazer uma alimentação mais saudável, com menos ingestão de açúcar, pode ajudar. Outro ponto importante são os enxaguantes bucais. “Esses produtos não substituem a escovação e o fio dental, ou seja, não são imprescindíveis. Nesse caso, a melhor opção é o paciente se orientar com o próprio dentista”, salienta a coordenadora.
A cárie
A cárie é causada pela perda e substituição dos sais minerais do dente. A primeira manifestação é uma mancha branca no dente que, se não tratada, pode evoluir para uma cavitação dentária (lesão no dente) e gerar dor. No Sistema Único de Saúde (SUS), o atendimento odontológico é realizado pelas unidades básicas de saúde dos municípios.
Além de manchas, cavitações e dor, lembra Bernardete, as bactérias presentes na cárie podem entrar na corrente sanguínea e gerar problemas graves, como doenças do coração e renais, para citar as mais comuns. Mas essas manifestações são muito menos recorrentes. “Não é isso que deve levar as pessoas a realizarem uma higiene bucal correta”, finaliza.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
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Texto: Marcos Bonn
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