01/12/2011 10h15 - Atualizado em
23/09/2015 13h32
Cuidados para evitar a leptospirose devem ser redobrados no período de chuvas

As chuvas intensas registradas nos últimos dias no Espírito Santo trazem mais uma preocupação: o aumento de casos de leptospirose, uma doença transmitida pelo contato com água suja em locais alagados. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que esse ano 256 casos e 16 óbitos já foram confirmados.
Por isso, a Sesa alerta para que seja evitado ao máximo o contato direto com águas de inundações ou enchentes. Quem vive em áreas onde o acesso ao saneamento básico é baixo e que constantemente ficam alagadas deve ter o cuidado redobrado, como sempre proteger o pé (com calçados ou até mesmo plástico), evitar contato com roedores (os principais transmissores), lavar bem os alimentos, ter cuidado com a água ingerida e evitar acúmulo de entulhos em terrenos baldios.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Gilsa Rodrigues, orienta que as pessoas que moram em áreas afetadas por inundações evitem contato com água contaminada sem uma proteção adequada. “Se não houver botas e luvas, pode-se utilizar sacolas plásticas amarradas nas mãos e pés para não ter contato direto com a água suja”, destaca.
Para desinfecção, basta usar uma solução de um litro de água sanitária para cada quatro litros de água, umedecer os panos e limpar cada ambiente, retirando a lama e lavando o chão, paredes e objetos. Vale ressaltar que após o contato com a água contaminada a pessoa deve sempre lavar-se com água e sabão e usar álcool para ajudar a eliminar as bactérias.
Quem já entrou em contato com água suja deve ficar atento a sintomas como febre alta, dor de cabeça e dor muscular (principalmente na panturrilha), náuseas, vômitos, icterícia (cor amarelada da pele, mucosas e olhos) e diarreia.
“A pessoa deve procurar atendimento na unidade de saúde municipal mais perto de sua casa e informar ao médico que teve contato com água de enchente”, orienta. Após a contaminação, leva-se, em média, 15 dias para manifestar os primeiros sintomas.
A leptospirose é causada por uma bactéria (Leptospira) que é eliminada, principalmente, pela urina dos ratos. Com as chuvas, as fezes e urina dos roedores se misturam com a água alagada que passa a ficar contaminada. O simples contato da pele com essa água ou lama pode transmitir a doença.
Como se prevenir:
- Controlar a população de ratos é a principal forma de evitar o risco de leptospirose. Para isso, é preciso que o ambiente seja mantido limpo:
- Não entre em ambientes de lama ou em locais de criação de animais sem proteção adequada, como luvas e bota.
- O lixo doméstico deve ser ensacado e posto fora de casa, no alto, pouco antes de o lixeiro passar;
- É importante manter limpos quintais, terrenos baldios, ruas e córregos, evitando entulhos e objetos inúteis;
- Terrenos baldios devem ser limpos, murados e sem lixo;
- Mantenha a caixa d’água limpa e bem tampada, evitando a invasão de ratos.
Leptospirose no ES:
2007: 141 casos /05 óbitos
2008: 136 casos /07 óbitos
2009: 227 casos /06 óbitos
2010: 220 casos/ 04 óbitos
2011: 256 casos/16 óbitos. Dados computados até 28/11
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Fabricio Fernandes/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Por isso, a Sesa alerta para que seja evitado ao máximo o contato direto com águas de inundações ou enchentes. Quem vive em áreas onde o acesso ao saneamento básico é baixo e que constantemente ficam alagadas deve ter o cuidado redobrado, como sempre proteger o pé (com calçados ou até mesmo plástico), evitar contato com roedores (os principais transmissores), lavar bem os alimentos, ter cuidado com a água ingerida e evitar acúmulo de entulhos em terrenos baldios.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Gilsa Rodrigues, orienta que as pessoas que moram em áreas afetadas por inundações evitem contato com água contaminada sem uma proteção adequada. “Se não houver botas e luvas, pode-se utilizar sacolas plásticas amarradas nas mãos e pés para não ter contato direto com a água suja”, destaca.
Para desinfecção, basta usar uma solução de um litro de água sanitária para cada quatro litros de água, umedecer os panos e limpar cada ambiente, retirando a lama e lavando o chão, paredes e objetos. Vale ressaltar que após o contato com a água contaminada a pessoa deve sempre lavar-se com água e sabão e usar álcool para ajudar a eliminar as bactérias.
Quem já entrou em contato com água suja deve ficar atento a sintomas como febre alta, dor de cabeça e dor muscular (principalmente na panturrilha), náuseas, vômitos, icterícia (cor amarelada da pele, mucosas e olhos) e diarreia.
“A pessoa deve procurar atendimento na unidade de saúde municipal mais perto de sua casa e informar ao médico que teve contato com água de enchente”, orienta. Após a contaminação, leva-se, em média, 15 dias para manifestar os primeiros sintomas.
A leptospirose é causada por uma bactéria (Leptospira) que é eliminada, principalmente, pela urina dos ratos. Com as chuvas, as fezes e urina dos roedores se misturam com a água alagada que passa a ficar contaminada. O simples contato da pele com essa água ou lama pode transmitir a doença.
Como se prevenir:
- Controlar a população de ratos é a principal forma de evitar o risco de leptospirose. Para isso, é preciso que o ambiente seja mantido limpo:
- Não entre em ambientes de lama ou em locais de criação de animais sem proteção adequada, como luvas e bota.
- O lixo doméstico deve ser ensacado e posto fora de casa, no alto, pouco antes de o lixeiro passar;
- É importante manter limpos quintais, terrenos baldios, ruas e córregos, evitando entulhos e objetos inúteis;
- Terrenos baldios devem ser limpos, murados e sem lixo;
- Mantenha a caixa d’água limpa e bem tampada, evitando a invasão de ratos.
Leptospirose no ES:
2007: 141 casos /05 óbitos
2008: 136 casos /07 óbitos
2009: 227 casos /06 óbitos
2010: 220 casos/ 04 óbitos
2011: 256 casos/16 óbitos. Dados computados até 28/11
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Fabricio Fernandes/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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