14/07/2008 11h24 - Atualizado em 23/09/2015 13h20

Curso sobre esquistossomose promovido pela Sesa tem início nesta segunda (14)

Teve início, na manhã desta segunda-feira (14), no auditório do Departamento Oficial de Imprensa (DIO), o Curso de Coproscopia para Diagnóstico de Esquistossomose e Outras Helmintoses, promovido pelo Núcleo de Vigilância Ambiental (NVA) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

A reunião, que se estende até o próximo dia 25, tem o objetivo de capacitar os técnicos de municípios endêmicos no Estado, na realização de análises para o diagnóstico de esquistossomose e outras helmintoses (ou verminoses). A qualificação também discutirá a necessidade de descentralizar os laboratórios para suporte e referência dos exames nas diversas áreas nas quais ocorrem a transmissão.

A importância do curso está relacionada à presença da esquistossomose no Espírito Santo. Ao todo, 43 cidades têm o foco da doença, o que torna o Estado uma região endêmica. A média anual de prevalência na população capixaba examinada em inquéritos coproscópicos (ou exame de fezes) é de 5%. Em algumas localidades, no entanto, esse número sobe para 20%.

Existe uma relação entre a quantidade de pessoas infectadas pela moléstia nas áreas endêmicas e o número de ovos por grama de fezes eliminados. Por isso o assunto tem interesse epidemiológico e é um importante indicador da incidência da doença.

A esquistossomose

A esquistossomose ou barriga-d’água é uma doença de veiculação hídrica, causada por um verme, o Schistosoma mansoni. A transmissão se dá pela eliminação de ovos do parasita pelas fezes humanas. A falta de saneamento básico e de educação sanitária são agravantes da enfermidade, pois o ciclo contaminação é completado quando as fezes contaminadas entram em contato com um molusco (caramujo) em um rio, córrego ou lagoa.

Na fase aguda, a moléstia pode causar coceira e vermelhidão na pele, diarréia e tonteira. No entanto, em muitos casos, ela é assintomática e só se manifesta na fase crônica, quando pode causar complicações, como o aumento do baço e fígado e paralisia dos membros inferiores. O tratamento é simples e oferecido gratuitamente nos postos de saúde municipais.

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