01/10/2008 05h55 - Atualizado em
23/09/2015 13h21
Curso vai capacitar terceira turma de supervisores de operação de campo para o combate a dengue
O Núcleo Especial de Vigilância Ambiental e o Programa Estadual de Controle da Dengue, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), oferecem desde o dia 25 de agosto capacitação para supervisores de campo que atuam no controle e prevenção da dengue.
O curso está sendo realizado em três etapas, em diferentes datas, contemplando aulas teóricas, no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida, Serra, das 8h30 às 17h30.
Aproximadamente 150 agentes municipais e das regionais de saúde participam do curso que é baseado no Programa Nacional de Combate à Dengue (PNCD), implantado em 2002 pelo Ministério da Saúde (MS).
A primeira turma foi capacitada de 25 a 29 de agosto. A segunda, de 15 a 19 de setembro. Agora é a vez da terceira equipe, composta de técnicos dos municípios de Vitória, São Mateus, Linhares, Bom Jesus do Norte, Montanha, Vila Velha, Itapemirim, Baixo Guandu e Pancas. O treinamento tem acontecido desde 29 de setembro e vai até dia 03 de outubro.
A capacitação visa a aprimorar as atividades de campo, com uma reflexão sobre a atual condição de desenvolvimento das atividades de supervisão, e ainda a fortalecer a organização dos programas municipais.
“Entre as atividades desenvolvidas no controle da dengue, as ações de campo assumem grande importância. Combinadas às ações de educação em saúde, mobilização social e saneamento ambiental são decisivas para a redução dos índices de infestação predial”, falou a coordenadora do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Sesa, Agnes Lima Rodrigues, chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Sesa.
O PNCD tem o objetivo de promover o desenvolvimento de ações articuladas e permanentes que promovam efetivo impacto nos indicadores de casos da doença.
Dentre as ações preconizadas no PNCD, a capacitação de pessoal é fundamental para o alcance dos resultados esperados em nível regional e municipal. “No Espírito Santo, em recentes trabalhos de acompanhamento do Programa, temos verificado um afastamento das normas técnicas durante a execução das ações de controle do mosquito”, completou Agnes Lima.
PNCD
O Programa Nacional de Combate à Dengue procura incorporar as lições das experiências nacionais e internacionais de controle da dengue, enfatizando a necessidade de mudança nos modelos anteriores, fundamentalmente em alguns aspectos essenciais:
1) a elaboração de programas permanentes, uma vez que não existe qualquer evidência técnica de que a erradicação do mosquito seja possível, a curto prazo;
2) o desenvolvimento de campanhas de informação e de mobilização das pessoas, de maneira a se criar uma maior responsabilização de cada família na manutenção de seu ambiente doméstico livre de potenciais criadouros do vetor;
3) o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença;
4) a melhoria da qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor;
5) a integração das ações de controle da dengue na atenção básica, com a mobilização do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Programa de Saúde da Família (PSF);
6) a utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do poder público na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas etc.;
7) a atuação multissetorial por meio do fomento à destinação adequada de resíduos sólidos e a utilização de recipientes seguros para armazenagem de água;
8) o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, estados e municípios.
Informações à Imprensa:
Informações à Imprensa
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Syria Luppi
syriabaptista@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
O curso está sendo realizado em três etapas, em diferentes datas, contemplando aulas teóricas, no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida, Serra, das 8h30 às 17h30.
Aproximadamente 150 agentes municipais e das regionais de saúde participam do curso que é baseado no Programa Nacional de Combate à Dengue (PNCD), implantado em 2002 pelo Ministério da Saúde (MS).
A primeira turma foi capacitada de 25 a 29 de agosto. A segunda, de 15 a 19 de setembro. Agora é a vez da terceira equipe, composta de técnicos dos municípios de Vitória, São Mateus, Linhares, Bom Jesus do Norte, Montanha, Vila Velha, Itapemirim, Baixo Guandu e Pancas. O treinamento tem acontecido desde 29 de setembro e vai até dia 03 de outubro.
A capacitação visa a aprimorar as atividades de campo, com uma reflexão sobre a atual condição de desenvolvimento das atividades de supervisão, e ainda a fortalecer a organização dos programas municipais.
“Entre as atividades desenvolvidas no controle da dengue, as ações de campo assumem grande importância. Combinadas às ações de educação em saúde, mobilização social e saneamento ambiental são decisivas para a redução dos índices de infestação predial”, falou a coordenadora do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Sesa, Agnes Lima Rodrigues, chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Sesa.
O PNCD tem o objetivo de promover o desenvolvimento de ações articuladas e permanentes que promovam efetivo impacto nos indicadores de casos da doença.
Dentre as ações preconizadas no PNCD, a capacitação de pessoal é fundamental para o alcance dos resultados esperados em nível regional e municipal. “No Espírito Santo, em recentes trabalhos de acompanhamento do Programa, temos verificado um afastamento das normas técnicas durante a execução das ações de controle do mosquito”, completou Agnes Lima.
PNCD
O Programa Nacional de Combate à Dengue procura incorporar as lições das experiências nacionais e internacionais de controle da dengue, enfatizando a necessidade de mudança nos modelos anteriores, fundamentalmente em alguns aspectos essenciais:
1) a elaboração de programas permanentes, uma vez que não existe qualquer evidência técnica de que a erradicação do mosquito seja possível, a curto prazo;
2) o desenvolvimento de campanhas de informação e de mobilização das pessoas, de maneira a se criar uma maior responsabilização de cada família na manutenção de seu ambiente doméstico livre de potenciais criadouros do vetor;
3) o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença;
4) a melhoria da qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor;
5) a integração das ações de controle da dengue na atenção básica, com a mobilização do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Programa de Saúde da Família (PSF);
6) a utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do poder público na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas etc.;
7) a atuação multissetorial por meio do fomento à destinação adequada de resíduos sólidos e a utilização de recipientes seguros para armazenagem de água;
8) o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, estados e municípios.
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Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Syria Luppi
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