30/12/2010 13h07 - Atualizado em
23/09/2015 13h29
Dengue: chuvas deixam o Espírito Santo em alerta

As chuvas dos últimos dias e a previsão de mais água por vir durante a virada do ano deixam o Espírito Santo em alerta para o aumento nos casos de dengue, que já vinham em ascensão nas últimas semanas. Do início de novembro até 25 de dezembro de 2010, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou 3.872 casos, ao passo que no mesmo período de 2009 as notificações somaram 945, aumento de 310%.
O índice é preocupante, pois no ano passado as notificações foram recordes desde quando a dengue surgiu no Espírito Santo, com 53.708 casos. Além disso, até a semana passada, não chovia tanto quanto agora. A previsão é que com a chegada das chuvas, a água em abundância aliada ao calor do verão, a situação fique propícia para o surgimento de novos focos da doença.
A coordenadora do Programa de Combate à Dengue da Sesa, Gilsa Rodrigues, reitera que as pessoas fiquem atentas. “As pessoas têm que redobrar a atenção. Enquanto está chovendo, a chuva bate e ‘lava’ o depósito. Com o término da chuva, as pessoas precisam vistoriar e eliminar a água que ficou parada”, explica.
Ela ressalta que como já existem pessoas doentes, o surgimento de novos focos contribui para a manutenção do ciclo com a proliferação do mosquito da dengue. “Do ovo à fase adulta, o mosquito leva de oito a dez dias”, detalha a coordenadora.
Ao apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, dor no fundo dos olhos e náuseas a pessoa procure a unidade básica de saúde e beba bastante líquido.
Comparativo de casos 2009 x 2010
Números
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu um total de 39.919 notificações de casos de dengue até esta quarta-feira (29). Do início do ano até agora, houve 1.787 notificações da forma grave da doença (dengue com complicação e dengue hemorrágica), incluindo 16 óbitos confirmados e cinco em investigação.
Municípios com maior incidência (dezembro)
A incidência calcula a quantidade de casos de uma doença em relação ao número de habitantes. Os números absolutos não levam o número de habitantes em consideração e, portanto, não mostram a situação real de determinada localidade.
Para o cálculo da incidência, divide-se o número de notificações pelo quantitativo populacional do município e multiplica-se este valor por 100 mil.
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes).
Como se prevenir:
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.;
- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O índice é preocupante, pois no ano passado as notificações foram recordes desde quando a dengue surgiu no Espírito Santo, com 53.708 casos. Além disso, até a semana passada, não chovia tanto quanto agora. A previsão é que com a chegada das chuvas, a água em abundância aliada ao calor do verão, a situação fique propícia para o surgimento de novos focos da doença.
A coordenadora do Programa de Combate à Dengue da Sesa, Gilsa Rodrigues, reitera que as pessoas fiquem atentas. “As pessoas têm que redobrar a atenção. Enquanto está chovendo, a chuva bate e ‘lava’ o depósito. Com o término da chuva, as pessoas precisam vistoriar e eliminar a água que ficou parada”, explica.
Ela ressalta que como já existem pessoas doentes, o surgimento de novos focos contribui para a manutenção do ciclo com a proliferação do mosquito da dengue. “Do ovo à fase adulta, o mosquito leva de oito a dez dias”, detalha a coordenadora.
Ao apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, dor no fundo dos olhos e náuseas a pessoa procure a unidade básica de saúde e beba bastante líquido.
Comparativo de casos 2009 x 2010
Números
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu um total de 39.919 notificações de casos de dengue até esta quarta-feira (29). Do início do ano até agora, houve 1.787 notificações da forma grave da doença (dengue com complicação e dengue hemorrágica), incluindo 16 óbitos confirmados e cinco em investigação.
Municípios com maior incidência (dezembro)
A incidência calcula a quantidade de casos de uma doença em relação ao número de habitantes. Os números absolutos não levam o número de habitantes em consideração e, portanto, não mostram a situação real de determinada localidade.
Para o cálculo da incidência, divide-se o número de notificações pelo quantitativo populacional do município e multiplica-se este valor por 100 mil.
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes).
Como se prevenir:
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.;
- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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