25/10/2012 09h40 - Atualizado em
23/09/2015 13h35
Dengue está menor, mas não pode haver descuido
Embora os casos de dengue neste ano estejam 64% menores, comparativamente ao ano passado (17.982 contra 50.388 até o final do mês de outubro), não é hora de se descuidar. A orientação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é que os cidadãos escolham um dia na semana para fazer varredura na casa ou apartamento a procura de criadouros do mosquito causador da doença.
Tradicionalmente, é no período do verão (que começa em dezembro), quando o calor e a chuva em abundância criam condições propícias para a proliferação do Aedes aegypti que ocorre um aumento nas notificações. Entretanto, um trabalho de prevenção bem feito no decorrer do ano ajuda a diminuir o número de mosquitos e, consequentemente, a quantidade de pessoas doentes.
De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Gilsa Rodrigues, a estratégia de escolher um dia para vasculhar a residência e o local de trabalho ajuda a interromper o ciclo de reprodução do vetor. “O mosquito leva de oito a dez dias para se desenvolver do ovo à fase adulta. Se as pessoas fizerem uma limpeza em suas residências uma vez por semana quebrarão o ciclo do vetor”, explica.
Mais sobre o mosquito
Os machos da espécie Aedes aegypti se alimentam de frutas, portanto, são as fêmeas que picam as pessoas em busca de sangue - necessário para maturar os ovos e garantir a perpetuação da espécie. Os mosquitos vivem em média 30 dias e as fêmeas podem colocar entre 150 e 200 ovos nesse período. Se ela estiver contaminada com o vírus da dengue, todos os ovos postos gerarão mosquitos infectados que poderão transmitir a doença por toda a vida.
Os ovos são colocados milímetros acima da superfície da água. Quando chove o nível da água sobe e entra em contado os ovos, que eclodem em aproximadamente 30 minutos. As fêmeas do Aedes aegypti costumam picar de manhã bem cedo e ao cair da tarde. Como elas dispõem de uma substância indolor na saliva, suas picadas quase não são sentidas.
Como prevenir
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.;
- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Tradicionalmente, é no período do verão (que começa em dezembro), quando o calor e a chuva em abundância criam condições propícias para a proliferação do Aedes aegypti que ocorre um aumento nas notificações. Entretanto, um trabalho de prevenção bem feito no decorrer do ano ajuda a diminuir o número de mosquitos e, consequentemente, a quantidade de pessoas doentes.
De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Gilsa Rodrigues, a estratégia de escolher um dia para vasculhar a residência e o local de trabalho ajuda a interromper o ciclo de reprodução do vetor. “O mosquito leva de oito a dez dias para se desenvolver do ovo à fase adulta. Se as pessoas fizerem uma limpeza em suas residências uma vez por semana quebrarão o ciclo do vetor”, explica.
Mais sobre o mosquito
Os machos da espécie Aedes aegypti se alimentam de frutas, portanto, são as fêmeas que picam as pessoas em busca de sangue - necessário para maturar os ovos e garantir a perpetuação da espécie. Os mosquitos vivem em média 30 dias e as fêmeas podem colocar entre 150 e 200 ovos nesse período. Se ela estiver contaminada com o vírus da dengue, todos os ovos postos gerarão mosquitos infectados que poderão transmitir a doença por toda a vida.
Os ovos são colocados milímetros acima da superfície da água. Quando chove o nível da água sobe e entra em contado os ovos, que eclodem em aproximadamente 30 minutos. As fêmeas do Aedes aegypti costumam picar de manhã bem cedo e ao cair da tarde. Como elas dispõem de uma substância indolor na saliva, suas picadas quase não são sentidas.
Como prevenir
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.;
- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
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