12/06/2007 14h52 - Atualizado em 23/09/2015 09h54

Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite será neste sábado (16)

“Duas Gotinhas, eu Tomei”. É o que muitas crianças precisam dizer no próximo sábado (16). No dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, ou a paralisia infantil, todas as crianças menores de cinco anos deverão comparecer aos postos de vacinação para receber a primeira dose da vacina. São apenas duas gotinhas. A segunda etapa será realizada no dia 25 de agosto.

É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da vacina contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que possam estar em atraso.

A meta é vacinar todas as crianças que ainda não completaram cinco anos de idade (do nascimento até 4 anos 11 meses e 29 dias), com a vacina oral contra a paralisia infantil, mesmo que a criança tenha recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores.

A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a única capaz de viabilizar a erradicação global da pólio.

No Brasil, a estimativa é vacinar 17.236.233 crianças e, no Espírito Santo, esta população é de 302.083 crianças. O Estado tem superado a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar no mínimo 95% desta população.

A mobilização no Dia “D” contará com cerca de 2.600 postos de vacinação em todo o Estado, 300 veículos e 3 mil pessoas trabalhando.

Os quatro países atualmente na lista de pólio são Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Conforme o último boletim da Vigilância de Poliomielite nas Américas, um total de 1.997 casos da doença foram notificados em 2006, a maioria na Nigéria e na Índia. De janeiro a abril de 2007, já são 214 casos confirmados de pólio no Mundo, com aumento de 111 casos em relação ao mesmo período de 2006.

O Brasil realiza duas campanhas anuais desde 1980. Graças a este esforço nacional não se registram casos de paralisia infantil no Brasil desde 1989. Em 1994, o País recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Mas a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martha Casagrande, salienta que mesmo assim é preciso ficar alerta. “Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no Mundo e para que não haja a importação do mesmo em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, destaca.

A Paralisia Infantil

É uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores (pernas), de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e ausência de reflexos no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos.

Quem não deve receber a vacina: A vacinação deve ser evitada ou adiada nos seguintes casos:

1.Crianças portadoras de infecções agudas com febre (acima de 38ºC), diarréia e/ou vômito. Assim que a criança melhorar, deve ser levada ao posto de vacinação;

2.Crianças que tenham hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, por exemplo, estreptomicina ou eritromicina;

3.Crianças que no passado tenham mostrado qualquer reação anormal a esta vacina;

4.Crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
lorenafraga@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard