24/10/2007 06h33 - Atualizado em
23/09/2015 10h01
‘Dia D’ de vacinação contra a raiva animal acontece no sábado (27)
Acontece no próximo sábado (27) o ‘Dia D’ da Campanha de Vacinação Anti-rábica Canina e Felina de 2007. A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é vacinar, até o dia 13 de dezembro, mais de 465 mil animais, entre felinos e caninos, os mais comuns em residências.
As bases de atendimento serão definidas pelos próprios municípios. Alguns deles, como Vitória, Vila Velha e Cariacica já iniciaram a vacinação por terem recebido um lote extra de vacinas que estava no estoque da Sesa.
Os demais municípios já começaram a receber as cotas do novo lote, enviado pelo Ministério da Saúde (MS), darão início à campanha no próximo sábado (27). “O Ministério da Saúde encaminhou para a Secretaria Estadual de Saúde 200 mil doses da vacina. Cada município recebe sua cota de acordo com a necessidade”, disse a visitadora sanitária da Sesa, Nora Ney.
Os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão da doença para os seres humanos. O homem recebe o vírus da raiva por meio do contato com a saliva do animal enfermo, que pode acontecer através de mordida do felino ou canino contaminado, ou quando a saliva do animal entra em contato com algum ferimento.
A doença é prevenida por meio da utilização de vacina ou soro, conforme orientação médica. “Após a mordida, a vítima deve lavar o local atingido com sabão e, se possível, com água corrente. Enquanto a vítima procura o médico, é necessário que o animal seja mantido em local seguro para observação”, informa Luiz Carlos Barboza Tavares, médico veterinário responsável pelo Laboratório de Diagnóstico de Raiva do Instituto Biológico do Estado, que pertence ao Instituto de Defesa Agropecuária e Floresta do Espírito Santo (Idaf).
Informações sobre a doença
A raiva é uma zoonose causada pelo vírus lyssavírus, e que não tem cura, levando o hospedeiro a uma encefalomielite aguda (inflamação das meninges). A doença tem uma predileção por nervos e apresenta 100% de letalidade, porém é imunoprevinível, isto é, existe vacina.
Acomete todos os mamíferos de sangue quente, inclusive o homem. No meio urbano, o principal e maior transmissor da raiva para o ser humano é o cão.
No meio rural, os principais transmissores são os animais silvestres, com ênfase nos morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). Já os morcegos frutíferos (que se alimentam de frutas), e que também são infectados com o vírus rábico, são mais encontrados no meio urbano.
Sintomas do animal raivoso:
- Os sintomas de um animal raivoso são caracterizados pela perda do apetite, baba freqüente, permanência em locais isolados e escuros, cauda caída e cansaço, permanecendo sempre no chão.
- Somente cães e gatos são passíveis de serem observados e a observação ocorre durante 10 dias.
- Após a mordida, a vítima deve procurar imediatamente o médico e o animal deve ficar isolado em um local seguro para observação.
Informações sobre a vacina
A vacina Anti-rábica Canina (VARC), não tem contra-indicação e deve ser aplicada pela via subcutânea em dose única de 2ml para cães e gatos de qualquer idade, sexo, peso e tamanho – independente do estado nutricional do animal – e também para fêmeas lactantes e gestantes.
A única recomendação é para fêmeas gestantes quanto ao risco de causar aborto, pois é necessário conter o animal na hora de vaciná-lo. Vale destacar que não é recomendada a entrega da vacina ao proprietário do animal para aplicação em casa.
O proprietário que não puder levar o animal no dia da campanha deve procurar a Secretaria de Saúde do seu município para efetuar a vacinação.
No Espírito Santo
Vale ressaltar que, na Região da Grande Vitória, há registros de agressões por morcegos hematófagos a seres humanos e também de casos confirmados laboratorialmente de raiva em morcegos frutíferos.
A Coordenação da Vigilância Ambiental informa que é de extrema importância que os proprietários de cães e gatos levem seus animais para serem vacinados, pois esta é a única forma de evitar a raiva.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Leandro Tedesco
leandrotedesco@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378/2307/9969-8271/9943-2776/9983-3246
As bases de atendimento serão definidas pelos próprios municípios. Alguns deles, como Vitória, Vila Velha e Cariacica já iniciaram a vacinação por terem recebido um lote extra de vacinas que estava no estoque da Sesa.
Os demais municípios já começaram a receber as cotas do novo lote, enviado pelo Ministério da Saúde (MS), darão início à campanha no próximo sábado (27). “O Ministério da Saúde encaminhou para a Secretaria Estadual de Saúde 200 mil doses da vacina. Cada município recebe sua cota de acordo com a necessidade”, disse a visitadora sanitária da Sesa, Nora Ney.
Os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão da doença para os seres humanos. O homem recebe o vírus da raiva por meio do contato com a saliva do animal enfermo, que pode acontecer através de mordida do felino ou canino contaminado, ou quando a saliva do animal entra em contato com algum ferimento.
A doença é prevenida por meio da utilização de vacina ou soro, conforme orientação médica. “Após a mordida, a vítima deve lavar o local atingido com sabão e, se possível, com água corrente. Enquanto a vítima procura o médico, é necessário que o animal seja mantido em local seguro para observação”, informa Luiz Carlos Barboza Tavares, médico veterinário responsável pelo Laboratório de Diagnóstico de Raiva do Instituto Biológico do Estado, que pertence ao Instituto de Defesa Agropecuária e Floresta do Espírito Santo (Idaf).
Informações sobre a doença
A raiva é uma zoonose causada pelo vírus lyssavírus, e que não tem cura, levando o hospedeiro a uma encefalomielite aguda (inflamação das meninges). A doença tem uma predileção por nervos e apresenta 100% de letalidade, porém é imunoprevinível, isto é, existe vacina.
Acomete todos os mamíferos de sangue quente, inclusive o homem. No meio urbano, o principal e maior transmissor da raiva para o ser humano é o cão.
No meio rural, os principais transmissores são os animais silvestres, com ênfase nos morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). Já os morcegos frutíferos (que se alimentam de frutas), e que também são infectados com o vírus rábico, são mais encontrados no meio urbano.
Sintomas do animal raivoso:
- Os sintomas de um animal raivoso são caracterizados pela perda do apetite, baba freqüente, permanência em locais isolados e escuros, cauda caída e cansaço, permanecendo sempre no chão.
- Somente cães e gatos são passíveis de serem observados e a observação ocorre durante 10 dias.
- Após a mordida, a vítima deve procurar imediatamente o médico e o animal deve ficar isolado em um local seguro para observação.
Informações sobre a vacina
A vacina Anti-rábica Canina (VARC), não tem contra-indicação e deve ser aplicada pela via subcutânea em dose única de 2ml para cães e gatos de qualquer idade, sexo, peso e tamanho – independente do estado nutricional do animal – e também para fêmeas lactantes e gestantes.
A única recomendação é para fêmeas gestantes quanto ao risco de causar aborto, pois é necessário conter o animal na hora de vaciná-lo. Vale destacar que não é recomendada a entrega da vacina ao proprietário do animal para aplicação em casa.
O proprietário que não puder levar o animal no dia da campanha deve procurar a Secretaria de Saúde do seu município para efetuar a vacinação.
No Espírito Santo
Vale ressaltar que, na Região da Grande Vitória, há registros de agressões por morcegos hematófagos a seres humanos e também de casos confirmados laboratorialmente de raiva em morcegos frutíferos.
A Coordenação da Vigilância Ambiental informa que é de extrema importância que os proprietários de cães e gatos levem seus animais para serem vacinados, pois esta é a única forma de evitar a raiva.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Leandro Tedesco
leandrotedesco@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378/2307/9969-8271/9943-2776/9983-3246
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