07/05/2015 06h44 - Atualizado em
23/09/2015 13h43
Dia das Mães: gestante espera se tornar mamãe na data comemorativa

O segundo domingo de maio é a data reservada para elas. Sinônimo de amor, compreensão, carinho e cuidado, as mulheres ganham ar de heroínas quando se transformam em mães. E é a partir do próximo domingo (10) que a data poderá ser ainda mais especial para uma das gestantes internadas na Maternidade de Alto Risco do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra. Internada desde o dia 30 de abril, a gestante aguarda ser mamãe pela terceira vez com o parto programado para a data comemorativa.
A grávida Fabiana Cruz da Vitória, de 35 anos, estava com sete meses de gestação quando chegou ao Hospital Dr. Jayme para um atendimento de rotina. Mas, na avaliação médica foi constatada que a diabetes gestacional estava alterada e mesmo fazendo uso de medicamentos em casa, o quadro não melhorava, trazendo riscos à criança. Então, a partir desse diagnóstico a médica Alessandra Paixão decidiu interná-la.
“A Fabiana está entrando no oitavo mês de gestação e o bebê ainda não está completamente formado, por isso, decidimos interná-la para tentar controlar a diabetes. Esperamos que os cuidados façam efeito, caso contrário, vamos precisar fazer o parto. Isso porque, desse jeito, o risco que o bebê corre na barriga da mãe é maior do que fora dela. O bebê pode nascer a qualquer momento, mas estamos buscando estender o parto até o dia 10, para que ele precise de menos cuidados intensivos. Se nascer no domingo será um presente de dia das mães para a Fabiana”, disse a médica.
A experiência vivida por Fabiana é semelhante à da maioria das mães internadas no hospital, todas apresentam gravidez de alto risco. Apesar do quadro, Fabiana esboça toda a alegria na espera do bebê. Ela já é mãe da Milena, de 14 anos, e do Júlio, de 13 anos, e aguarda a chegada de novo integrante da família.
“Ainda não decidimos o nome. O pai quer que seja Evaldo, mas as crianças querem Estevão. Nós não planejamos a chegada do bebê, aconteceu. Mas, agora, eu só quero ver logo o rostinho dele e espero que venha cheio de saúde”, completou a mamãe.
Primeiro Dia das Mães
Enquanto Fabiana aguarda a chegada do seu terceiro filho, a porteira Maria Aparecida Rodrigues da Silva, de 32 anos, tem motivos de sobra para comemorar. Esse será o primeiro Dia das Mães com a filha, Heloa Victoria Rodrigues, de quatro meses, no colo. A menina nasceu em dezembro de 2014 pesando, apenas, 450 gramas.
“Sempre tive pressão alta e com a gravidez, a situação piorou. Um dia, estava indo com o meu esposo do trabalho para casa quando desmaiei. Dois rapazes nos ajudaram e chamaram o Samu que me trouxe direto para o Jayme. A Heloa nasceu com seis meses e doze dias”, explicou Maria Aparecida.
A mãe contou ainda da aflição ao saber que faria o parto prematuro. “Sabia que ela não estava preparada, ela não tinha peso e nem tempo para sair da minha barriga, mas confiei. A equipe salvou a minha filha”, completou.
Heloa precisou de cuidados intensivos. Os três primeiros meses, ela ficou internada na UTIN do Hospital Dr. Jayme em estado grave. À medida que o quadro melhorou, ela foi levada para a Unidade de Cuidados Intensivos (UCIN), onde ficou por mais um mês.
“Quando a Heloa nasceu, aparentemente ela estava sem vida, era uma prematura extrema. Foi quando ouvimos o choro, e a partir daí acreditamos que ela seria uma vencedora. Ao todo, foram quatro meses de cuidados intensivos e ela respondeu muito bem ao tratamento. Manuseio mínimo, temperatura adequada, quase nenhuma luz ou barulho, além da medicação, é claro. Precisávamos criar o ambiente a que ela estava acostumada, a barriga da mãe”, avaliou a pediatra Tatiana Azevedo Néspoli.
Ainda segundo a pediatra, Heloa recebeu alta pronta para uma vida normal. “O cuidado do prematuro é nosso, mas a partir da alta médica, o cuidado que os pais devem ter é o dispensado a qualquer bebê. Não há diferença”, garantiu.
Heloa recebeu alta em abril desse ano pesando 2.050 kg. “Receber alta e não poder levar a minha filha me desesperou. Mas, hoje, é o dia mais feliz da minha vida. Ela está saudável é uma menina forte e vai para casa comigo, não tem sensação no mundo que seja tão boa quanto esta”, assegurava a mãe.
Maternidade de Alto Risco
A Maternidade de Alto Risco do Hospital Dr. Jayme Santos Neves está em funcionamento desde novembro de 2013. O trabalho desenvolvido é referência em atendimento para as mamães de alto risco, ou seja, as que necessitam de mais cuidados para com a sua gestação, parto e com o recém-nascido. O alto risco é caracterizado por gestantes com diabetes e problemas cardíacos, por exemplo. A Maternidade de Alto Risco registrou mais de 1800 internações nos quatro primeiros meses desse ano.
Os partos e atendimentos ocorrem em um ambiente moderno e humanizado, amparados por acolhimento materno com classificação de risco, followup de puérpera, triagem auditiva e presença do acompanhante durante o pré-parto, parto e pós-parto. O setor conta ainda com 60 leitos maternos, além do suporte de 40 leitos da UTI Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN), dando todo suporte necessário aos recém-nascidos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
RavaneDenadai
(27) 99274-5245
comunicacaohejsn@gmail.com
A grávida Fabiana Cruz da Vitória, de 35 anos, estava com sete meses de gestação quando chegou ao Hospital Dr. Jayme para um atendimento de rotina. Mas, na avaliação médica foi constatada que a diabetes gestacional estava alterada e mesmo fazendo uso de medicamentos em casa, o quadro não melhorava, trazendo riscos à criança. Então, a partir desse diagnóstico a médica Alessandra Paixão decidiu interná-la.
“A Fabiana está entrando no oitavo mês de gestação e o bebê ainda não está completamente formado, por isso, decidimos interná-la para tentar controlar a diabetes. Esperamos que os cuidados façam efeito, caso contrário, vamos precisar fazer o parto. Isso porque, desse jeito, o risco que o bebê corre na barriga da mãe é maior do que fora dela. O bebê pode nascer a qualquer momento, mas estamos buscando estender o parto até o dia 10, para que ele precise de menos cuidados intensivos. Se nascer no domingo será um presente de dia das mães para a Fabiana”, disse a médica.
A experiência vivida por Fabiana é semelhante à da maioria das mães internadas no hospital, todas apresentam gravidez de alto risco. Apesar do quadro, Fabiana esboça toda a alegria na espera do bebê. Ela já é mãe da Milena, de 14 anos, e do Júlio, de 13 anos, e aguarda a chegada de novo integrante da família.
“Ainda não decidimos o nome. O pai quer que seja Evaldo, mas as crianças querem Estevão. Nós não planejamos a chegada do bebê, aconteceu. Mas, agora, eu só quero ver logo o rostinho dele e espero que venha cheio de saúde”, completou a mamãe.
Primeiro Dia das Mães
Enquanto Fabiana aguarda a chegada do seu terceiro filho, a porteira Maria Aparecida Rodrigues da Silva, de 32 anos, tem motivos de sobra para comemorar. Esse será o primeiro Dia das Mães com a filha, Heloa Victoria Rodrigues, de quatro meses, no colo. A menina nasceu em dezembro de 2014 pesando, apenas, 450 gramas.
“Sempre tive pressão alta e com a gravidez, a situação piorou. Um dia, estava indo com o meu esposo do trabalho para casa quando desmaiei. Dois rapazes nos ajudaram e chamaram o Samu que me trouxe direto para o Jayme. A Heloa nasceu com seis meses e doze dias”, explicou Maria Aparecida.
A mãe contou ainda da aflição ao saber que faria o parto prematuro. “Sabia que ela não estava preparada, ela não tinha peso e nem tempo para sair da minha barriga, mas confiei. A equipe salvou a minha filha”, completou.
Heloa precisou de cuidados intensivos. Os três primeiros meses, ela ficou internada na UTIN do Hospital Dr. Jayme em estado grave. À medida que o quadro melhorou, ela foi levada para a Unidade de Cuidados Intensivos (UCIN), onde ficou por mais um mês.
“Quando a Heloa nasceu, aparentemente ela estava sem vida, era uma prematura extrema. Foi quando ouvimos o choro, e a partir daí acreditamos que ela seria uma vencedora. Ao todo, foram quatro meses de cuidados intensivos e ela respondeu muito bem ao tratamento. Manuseio mínimo, temperatura adequada, quase nenhuma luz ou barulho, além da medicação, é claro. Precisávamos criar o ambiente a que ela estava acostumada, a barriga da mãe”, avaliou a pediatra Tatiana Azevedo Néspoli.
Ainda segundo a pediatra, Heloa recebeu alta pronta para uma vida normal. “O cuidado do prematuro é nosso, mas a partir da alta médica, o cuidado que os pais devem ter é o dispensado a qualquer bebê. Não há diferença”, garantiu.
Heloa recebeu alta em abril desse ano pesando 2.050 kg. “Receber alta e não poder levar a minha filha me desesperou. Mas, hoje, é o dia mais feliz da minha vida. Ela está saudável é uma menina forte e vai para casa comigo, não tem sensação no mundo que seja tão boa quanto esta”, assegurava a mãe.
Maternidade de Alto Risco
A Maternidade de Alto Risco do Hospital Dr. Jayme Santos Neves está em funcionamento desde novembro de 2013. O trabalho desenvolvido é referência em atendimento para as mamães de alto risco, ou seja, as que necessitam de mais cuidados para com a sua gestação, parto e com o recém-nascido. O alto risco é caracterizado por gestantes com diabetes e problemas cardíacos, por exemplo. A Maternidade de Alto Risco registrou mais de 1800 internações nos quatro primeiros meses desse ano.
Os partos e atendimentos ocorrem em um ambiente moderno e humanizado, amparados por acolhimento materno com classificação de risco, followup de puérpera, triagem auditiva e presença do acompanhante durante o pré-parto, parto e pós-parto. O setor conta ainda com 60 leitos maternos, além do suporte de 40 leitos da UTI Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN), dando todo suporte necessário aos recém-nascidos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
RavaneDenadai
(27) 99274-5245
comunicacaohejsn@gmail.com