24/01/2006 10h27 - Atualizado em
23/09/2015 09h35
Dia Mundial de Combate à Hanseníase é comemorado com ações contínuas da Sesa
Nesta terça-feira, 24 de janeiro, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase. A doença é uma prioridade do Ministério da Saúde e do Governo do Estado. A política das ações no Estado está centrada em campanhas informativas, treinamento de pessoal, ampliação de serviços de diagnóstico e tratamento a partir do Programa de Saúde da Família, descentralizando as atividades de controle do Mal de Hansen para todas as unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
No último ano, o Programa Estadual de Eliminação e Controle da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu diversas ações voltadas para o trabalho de prevenção. Em julho, deu início à capacitação de coordenadores das secretarias municipais de educação e saúde para a implantação do Programa Saber Hanseníase nas escolas públicas estaduais. O objetivo é o de repassar aos estudantes informações sobre a doença que possam facilitar a descoberta precoce e acelerar o tratamento.
A capacitação de 413 pessoas contemplou 97,43% dos municípios capixabas. Com a conclusão deste trabalho, em fevereiro, esses coordenadores começam a desenvolver o projeto nas escolas públicas na tentativa de promover uma diminuição da doença por meio da informação.
O programa está dentro do projeto Saber Saúde que, desde 1999, trabalha em parceria com as secretarias de saúde e educação dos 78 municípios do Estado para informar sobre os fatores de risco de câncer como o tabagismo; uso abusivo do álcool; hábitos alimentares nocivos e exposição inadequada ao sol, assim como formas de prevenção à doença. O público alvo são as crianças do ensino fundamental (seis a 14 anos).
Ações
Em 2005, a Sesa participou com a Secretaria de Saúde de Cariacica da Campanha de Detecção Precoce de Casos de Hanseníase. Além disso, realizou a campanha de Divulgação de Sinais, Sintomas, Tratamento e Cura da Hanseníase, no Dia da Mancha; promoveu a Oficina de Monitoramento e Avaliação dos Indicadores do Pacto de Atenção Básica, iniciativa exclusiva do Estado do Espírito Santo, segundo o Ministério da Saúde.
Além disso, capacitou 451 técnicos do Programa de Saúde da Família com o objetivo de aumentar a cobertura com profissionais capacitados para o diagnóstico e tratamento da doença.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Eliminação e Controle da Hanseníase, Marizete Altoé Puppin, o objetivo central das ações da Sesa é acelerar o processo de eliminação e reduzir a prevalência para menos de um caso para cada 10 mil habitantes. “Essa é a meta do Ministério da Saúde e a nossa também. A melhor forma de acabar com a doença é o diagnóstico precoce”, reforça.
Histórico
A doença é causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. É também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue.
A hanseníase possui cura. Na primeira dose do tratamento, 99% dos bacilos são eliminados e não há mais chances de contaminação. Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.
Os sintomas apresentados são o aparecimento de caroços ou inchaços no rosto, orelhas, cotovelos e mãos; entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas; redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato; manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas; e partes do corpo dormentes ou amortecidas.
A pessoa com sintomas deve procurar um médico ou serviço de saúde e se confirmado o diagnóstico, o tratamento é feito gratuitamente nos postos de saúde. Quanto mais regular o tratamento, mais rápida será a cura.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório / Clarissa Scárdua / Franciane Barbosa
Texto: Cynthia Silva
Tels.: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br
No último ano, o Programa Estadual de Eliminação e Controle da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu diversas ações voltadas para o trabalho de prevenção. Em julho, deu início à capacitação de coordenadores das secretarias municipais de educação e saúde para a implantação do Programa Saber Hanseníase nas escolas públicas estaduais. O objetivo é o de repassar aos estudantes informações sobre a doença que possam facilitar a descoberta precoce e acelerar o tratamento.
A capacitação de 413 pessoas contemplou 97,43% dos municípios capixabas. Com a conclusão deste trabalho, em fevereiro, esses coordenadores começam a desenvolver o projeto nas escolas públicas na tentativa de promover uma diminuição da doença por meio da informação.
O programa está dentro do projeto Saber Saúde que, desde 1999, trabalha em parceria com as secretarias de saúde e educação dos 78 municípios do Estado para informar sobre os fatores de risco de câncer como o tabagismo; uso abusivo do álcool; hábitos alimentares nocivos e exposição inadequada ao sol, assim como formas de prevenção à doença. O público alvo são as crianças do ensino fundamental (seis a 14 anos).
Ações
Em 2005, a Sesa participou com a Secretaria de Saúde de Cariacica da Campanha de Detecção Precoce de Casos de Hanseníase. Além disso, realizou a campanha de Divulgação de Sinais, Sintomas, Tratamento e Cura da Hanseníase, no Dia da Mancha; promoveu a Oficina de Monitoramento e Avaliação dos Indicadores do Pacto de Atenção Básica, iniciativa exclusiva do Estado do Espírito Santo, segundo o Ministério da Saúde.
Além disso, capacitou 451 técnicos do Programa de Saúde da Família com o objetivo de aumentar a cobertura com profissionais capacitados para o diagnóstico e tratamento da doença.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Eliminação e Controle da Hanseníase, Marizete Altoé Puppin, o objetivo central das ações da Sesa é acelerar o processo de eliminação e reduzir a prevalência para menos de um caso para cada 10 mil habitantes. “Essa é a meta do Ministério da Saúde e a nossa também. A melhor forma de acabar com a doença é o diagnóstico precoce”, reforça.
Histórico
A doença é causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. É também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue.
A hanseníase possui cura. Na primeira dose do tratamento, 99% dos bacilos são eliminados e não há mais chances de contaminação. Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.
Os sintomas apresentados são o aparecimento de caroços ou inchaços no rosto, orelhas, cotovelos e mãos; entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas; redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato; manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas; e partes do corpo dormentes ou amortecidas.
A pessoa com sintomas deve procurar um médico ou serviço de saúde e se confirmado o diagnóstico, o tratamento é feito gratuitamente nos postos de saúde. Quanto mais regular o tratamento, mais rápida será a cura.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório / Clarissa Scárdua / Franciane Barbosa
Texto: Cynthia Silva
Tels.: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br