14/11/2012 07h17 - Atualizado em
23/09/2015 13h35
Dia Mundial do Diabetes: é preciso ficar atento à detecção precoce
O dia 14 de novembro é lembrado mundialmente para alertar sobre os cuidados com o diabetes, doença caracterizada por excesso de açúcar no sangue e que tem como um dos principais traços a evolução silenciosa. Por isso é preciso estar atento à detecção precoce. A orientação é que adultos, e mesmo crianças, que apresentam fatores de risco façam exames de rastreamento.
Há duas classificações da doença: o diabetes tipo 1, quando a pessoa já nasce com propensão a desenvolver o problema e, portanto, não pode preveni-lo, e o diabetes tipo 2, mais comum. Este surge em decorrência de fatores de risco como obesidade, sedentarismo, tabagismo, pressão alta e colesterol e, principalmente, histórico familiar.
Como tem característica silenciosa, quando os sintomas começam a aparecer é porque a doença está em estágio avançado. “A orientação é procurar a unidade de saúde e fazer o check-up, incluindo exame de glicemia sérica, que consegue identificar a doença”, ressalta a endocrinologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Sabrina Ribeiro França Machado.
De acordo com ela, adultos e crianças que apresentam fatores de risco e adultos saudáveis com 40 anos ou mais podem e devem procurar orientação médica. Se não tratada, a doença pode causar complicações na visão, rins, sistema nervoso periférico, além de infarto agudo do miocárdio e derrame cerebral, dois dos problemas que mais causam a morte de diabéticos.
Para evitar esses danos, é preciso adotar um estilo de vida diferente, praticando atividade física regularmente, se alimentar bem e perder peso. “A perda de pelo menos 10% do peso corporal já ajuda. É preciso evitar o fumo e bebidas alcoólicas. Na fase pré-diabetes, pode-se usar medicamentos, sem esquecer os hábitos de vida saudáveis para tentar reverter o problema”, explica a médica.
Tratamento
O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos orais e, quando necessário, combinado com insulina. Além disso, é fundamental a mudança no estilo de vida.
Aproximadamente 80% dos casos são resolvidos na atenção básica, que também disponibiliza medicamentos, como a insulina e os comprimidos hipoglicemiantes. Hoje, a maioria das unidades municipais de saúde já conta com aparelhos de monitoramento glicêmico (glicosímetros) para o autocontrole da doença, o que é fundamental no tratamento.
A doença
O diabetes é uma doença metabólica caracterizada por altos índices de glicose no sangue devido a uma disfunção na secreção da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por controlar a quantidade de glicose no nosso sangue.
Quando a insulina é incapaz de desempenhar esse controle, estabelece-se um quadro de hiperglicemia crônica (excesso de açúcar no sangue), que pode resultar em diversos problemas para a saúde.
O diabetes tipo 1 costuma se manifestar na infância e adolescência. Ele surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável.
Já o tipo 2 é mais frequente em adultos e se manifesta principalmente em pessoas na faixa etária em torno de 40 anos e com antecedente familiar. Com o crescimento da obesidade infantil, cada vez mais crianças tem sido diagnosticadas com a doença.
Sintomas do diabetes:
- Sede intensa
- Vontade frequente de urinar
- Fome inexplicável
- Cansaço
- Tonturas
- Perda de peso repentina
- Dificuldade de cicatrização de ferimentos
- Pele seca
- Sensação de formigamento nas mãos e nos pés
- Visão embaçada
- Infecções frequentes
- Falta de concentração e de interesse em atividades rotineiras
- Vômito e dores de estômago
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378/3137-2307/9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Há duas classificações da doença: o diabetes tipo 1, quando a pessoa já nasce com propensão a desenvolver o problema e, portanto, não pode preveni-lo, e o diabetes tipo 2, mais comum. Este surge em decorrência de fatores de risco como obesidade, sedentarismo, tabagismo, pressão alta e colesterol e, principalmente, histórico familiar.
Como tem característica silenciosa, quando os sintomas começam a aparecer é porque a doença está em estágio avançado. “A orientação é procurar a unidade de saúde e fazer o check-up, incluindo exame de glicemia sérica, que consegue identificar a doença”, ressalta a endocrinologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Sabrina Ribeiro França Machado.
De acordo com ela, adultos e crianças que apresentam fatores de risco e adultos saudáveis com 40 anos ou mais podem e devem procurar orientação médica. Se não tratada, a doença pode causar complicações na visão, rins, sistema nervoso periférico, além de infarto agudo do miocárdio e derrame cerebral, dois dos problemas que mais causam a morte de diabéticos.
Para evitar esses danos, é preciso adotar um estilo de vida diferente, praticando atividade física regularmente, se alimentar bem e perder peso. “A perda de pelo menos 10% do peso corporal já ajuda. É preciso evitar o fumo e bebidas alcoólicas. Na fase pré-diabetes, pode-se usar medicamentos, sem esquecer os hábitos de vida saudáveis para tentar reverter o problema”, explica a médica.
Tratamento
O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos orais e, quando necessário, combinado com insulina. Além disso, é fundamental a mudança no estilo de vida.
Aproximadamente 80% dos casos são resolvidos na atenção básica, que também disponibiliza medicamentos, como a insulina e os comprimidos hipoglicemiantes. Hoje, a maioria das unidades municipais de saúde já conta com aparelhos de monitoramento glicêmico (glicosímetros) para o autocontrole da doença, o que é fundamental no tratamento.
A doença
O diabetes é uma doença metabólica caracterizada por altos índices de glicose no sangue devido a uma disfunção na secreção da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por controlar a quantidade de glicose no nosso sangue.
Quando a insulina é incapaz de desempenhar esse controle, estabelece-se um quadro de hiperglicemia crônica (excesso de açúcar no sangue), que pode resultar em diversos problemas para a saúde.
O diabetes tipo 1 costuma se manifestar na infância e adolescência. Ele surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável.
Já o tipo 2 é mais frequente em adultos e se manifesta principalmente em pessoas na faixa etária em torno de 40 anos e com antecedente familiar. Com o crescimento da obesidade infantil, cada vez mais crianças tem sido diagnosticadas com a doença.
Sintomas do diabetes:
- Sede intensa
- Vontade frequente de urinar
- Fome inexplicável
- Cansaço
- Tonturas
- Perda de peso repentina
- Dificuldade de cicatrização de ferimentos
- Pele seca
- Sensação de formigamento nas mãos e nos pés
- Visão embaçada
- Infecções frequentes
- Falta de concentração e de interesse em atividades rotineiras
- Vômito e dores de estômago
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
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