25/05/2012 09h46 - Atualizado em
23/09/2015 13h33
Dia Nacional de Controle do Glaucoma: Sesa alerta para doença silenciosa

Neste sábado (26), é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, problema grave que acomete os olhos e pode levar à cegueira. As causas podem ser diversas, como fator genético, diabetes, catarata ou até mesmo a evolução espontânea. Entretanto, uma das características principais da doença é a ausência de sintomas. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aproveita a data para alertar sobre o diagnóstico precoce.
Por ser uma doença silenciosa, que só apresenta sintomas quando já em estágio avançado, a orientação geral, salienta o oftalmologista da Sesa, Sérgio Luiz Pereira Canedo, é que pelo menos uma vez por ano seja feita uma consulta com o oftalmologista. De acordo com o médico, que atua no CRE Metropolitano, em Cariacica, cerca de 10% dos pacientes atendidos no local apresentam glaucoma.
“O diagnóstico precoce é muito importante porque o glaucoma é assintomático. A pessoa só percebe que está perdendo a visão quando a doença está avançada. Então, a grande preocupação é fazer um diagnóstico precoce. Isso é feito com exames anuais de rotina. São quatro exames especializados ofertados pelo SUS (veja quais são abaixo)”, detalha Sérgio.
Tratamento
A doença não tem cura, mas existe tratamento. Uma vez diagnosticada, na maioria das vezes, o paciente fará uso de colírio para controlar o aumento da pressão intraocular, a causa do glaucoma. Dois destes colírios são de alto custo, Dorzolamida e Latanoprosta (cujos preços de mercado variam de R$ 80 a R$ 120), fornecidos pelas Farmácias Cidadãs Estaduais gratuitamente. Em algumas situações, é necessário passar por procedimento cirúrgico.
“O principal tratamento é feito por meio de colírios que controlem a pressão intraocular e tentam preservar o nervo óptico. Se não houver êxito, aí é preciso tratar cirurgicamente. Em ambos os casos, a lesão não regride, é feita a preservação da visão no estágio em que se encontra. Cerca de 80% do tratamento é clínico, feito por meio de colírio”, explica o especialista.
O glaucoma
O glaucoma é um problema ocular causado principalmente pela elevação da pressão dentro dos olhos, que provoca lesões no nervo óptico, ocasionando várias alterações, sendo a perda da visão a mais importante. “A visão periférica é a primeira a ser acometida, mas pode causar a perda total da visão, isso, logicamente, se não houver tratamento”, ressalta ele.
A incidência do problema é maior em pessoas com 40 anos de idade ou mais. Nesse caso, a visita anual ao oftalmologista é reforçada. Quando um familiar próximo, como o pai ou a mãe, por exemplo, apresenta a doença, o filho tem 6% de chance de desenvolvê-la. Por isso a visita ao especialista deve começar mais cedo.
Segundo o médico, quando surgem sintomas como perda da visão periférica, dor ocular intensa e frequente, dor de cabeça, aversão à claridade (fotofobia) e enjoo, a doença já está em estágio avançado. A orientação é procurar o médico o quanto antes.
Exames ofertados pelo SUS para diagnóstico do glaucoma
- Fundo de olho: avalia a existência de lesão no nervo óptico causado pelo glaucoma;
- Tonometria de Aplanação: mede a pressão intraocular (dentro do olho);
- Gonioscopia: classifica o tipo de glaucoma;
- Campo visual: avalia a perda do campo visual, principalmente o periférico, acometido com mais rapidez assintomaticamente.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Por ser uma doença silenciosa, que só apresenta sintomas quando já em estágio avançado, a orientação geral, salienta o oftalmologista da Sesa, Sérgio Luiz Pereira Canedo, é que pelo menos uma vez por ano seja feita uma consulta com o oftalmologista. De acordo com o médico, que atua no CRE Metropolitano, em Cariacica, cerca de 10% dos pacientes atendidos no local apresentam glaucoma.
“O diagnóstico precoce é muito importante porque o glaucoma é assintomático. A pessoa só percebe que está perdendo a visão quando a doença está avançada. Então, a grande preocupação é fazer um diagnóstico precoce. Isso é feito com exames anuais de rotina. São quatro exames especializados ofertados pelo SUS (veja quais são abaixo)”, detalha Sérgio.
Tratamento
A doença não tem cura, mas existe tratamento. Uma vez diagnosticada, na maioria das vezes, o paciente fará uso de colírio para controlar o aumento da pressão intraocular, a causa do glaucoma. Dois destes colírios são de alto custo, Dorzolamida e Latanoprosta (cujos preços de mercado variam de R$ 80 a R$ 120), fornecidos pelas Farmácias Cidadãs Estaduais gratuitamente. Em algumas situações, é necessário passar por procedimento cirúrgico.
“O principal tratamento é feito por meio de colírios que controlem a pressão intraocular e tentam preservar o nervo óptico. Se não houver êxito, aí é preciso tratar cirurgicamente. Em ambos os casos, a lesão não regride, é feita a preservação da visão no estágio em que se encontra. Cerca de 80% do tratamento é clínico, feito por meio de colírio”, explica o especialista.
O glaucoma
O glaucoma é um problema ocular causado principalmente pela elevação da pressão dentro dos olhos, que provoca lesões no nervo óptico, ocasionando várias alterações, sendo a perda da visão a mais importante. “A visão periférica é a primeira a ser acometida, mas pode causar a perda total da visão, isso, logicamente, se não houver tratamento”, ressalta ele.
A incidência do problema é maior em pessoas com 40 anos de idade ou mais. Nesse caso, a visita anual ao oftalmologista é reforçada. Quando um familiar próximo, como o pai ou a mãe, por exemplo, apresenta a doença, o filho tem 6% de chance de desenvolvê-la. Por isso a visita ao especialista deve começar mais cedo.
Segundo o médico, quando surgem sintomas como perda da visão periférica, dor ocular intensa e frequente, dor de cabeça, aversão à claridade (fotofobia) e enjoo, a doença já está em estágio avançado. A orientação é procurar o médico o quanto antes.
Exames ofertados pelo SUS para diagnóstico do glaucoma
- Fundo de olho: avalia a existência de lesão no nervo óptico causado pelo glaucoma;
- Tonometria de Aplanação: mede a pressão intraocular (dentro do olho);
- Gonioscopia: classifica o tipo de glaucoma;
- Campo visual: avalia a perda do campo visual, principalmente o periférico, acometido com mais rapidez assintomaticamente.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
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