21/09/2005 07h01 - Atualizado em 23/09/2015 09h34

Doença de Alzheimer tem evento de orientação em Vila Velha

Nesta quinta-feira(22), os doentes e interessados em ter mais informações sobre o Mal de Alzheimer poderão tirar suas dúvidas em Vila Velha, no espaço do restaurante Titanic, em Itapoã, a partir das 13 horas.

A ação é coordenada pelo Grupo de Apoio aos Familiares e Cuidadores de Pacientes Portadores da Demência de Alzheimer (Grafaz) e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde. A doença, ainda sem cura, se manifesta principalmente entre os idosos e afeta, principalmente, suas funções intelectuais.

Estima-se que nos Estados Unidos existam cerca de quatro milhões de portadores da doença, e no Brasil, aproximadamente um milhão de pacientes. A esclerose foi descrita pela primeira vez pelo médico Alois Alzheimer em 1907. Erroneamente conhecida pela população como “esclerose” ou “caduquice”, a causa não se relaciona com a circulação ou com o processo de arteriosclerose. É devida à morte das células cerebrais que levam a uma atrofia do cérebro.

A maior incidência é registrada acima de 65. Atualmente sabe-se que existe um gene que pode contribuir para aumentar este risco. Tal gene encontra-se no cromossoma 19 e é responsável pela produção de uma proteína denominada apolipoproteína E (ApoE4). Além disso, há dados que sugerem que pessoas com elevado nível intelectual têm menor risco de contrair essa doença do que as que possuem um baixo nível de atividade intelectiva.

Mal de Alzheimer não é infecciosa nem contagiosa. Determina uma deterioração da saúde do paciente, com perda de peso afetando o sistema imunológico o que acarreta um maior risco de infecção dos pulmões (pneumonias) que geralmente levam ao óbito.


Fases da Doença

Inicial: esquecimento, fadiga, dificuldade em recordar palavras familiares, inabilidade para aprender coisas novas,deterioração no julgamento e comportamento social; Moderada: perda da lógica, memória e habilidade, impaciência, reclusão, agressão física ou verbal diante de uma frustração, empobrecimento na fala, palavras e raciocínio, declínio social, alteração do comportamento; Avançada: falta do controle esfincteriano, alucinações, perda da capacidade para acompanhar conversas simples, distúrbios emocionais: apatia ou agitação; e Final: sem possibilidade de pensar,falar, perceber ou mover.

De acordo com a coordenadora do programa de saúde do idoso, Waleska Binda Wruck, “a doença de Alzheimer afeta os familiares de modo devastador. As dúvidas e incertezas com o futuro, a grande responsabilidade, a inversão de papéis onde os filhos passam a se encarregar dos cuidados de seus pais, além da enorme carga de trabalho e sobrecarga emocional, acabam por gerar intenso conflito e angústia no meio familiar”.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua/Deyvison Longui
Tels.: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard