28/05/2007 06h29 - Atualizado em
23/09/2015 09h44
Doença de Lyme é tema de palestra no Lacen nesta segunda-feira (28)
O Laboratório Central (Lacen), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), cederá seu auditório, nesta segunda-feira (28) pela manhã, para uma palestra que abordará as zoonoses transmitidas por carrapatos aos homens. Entre elas será dado destaque especial para a Doença Lyme, suspeita de ter contaminado pessoas em Nova Venécia e cidades do Noroeste do Estado.
A Doença de Lyme, que oficialmente nunca foi confirmada no Brasil, é comum nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Apesar disso, no ano passado, mais de 150 amostras laboratoriais de pessoas suspeitas de terem adquirido a enfermidade no Estado foram encaminhadas para o laboratório de referência desta doença, localizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O especialista responsável pelos exames das amostras enviadas ao FMUSP, Natalino Yoshinari, notou uma similaridade entre o que foi coletado no Espírito Santo e a Doença de Lyme. Ele se propôs a esclarecer o assunto e fazer uma pesquisa de campo.
Após a palestra nesta segunda-feira (28), ocasião em que também serão abordadas outras doenças, a equipe do médico Natalino Yoshinari segue para Nova Venécia, onde fica até a sexta-feira (01/06) para realizar seus estudos. Lá, eles poderão coletar amostras de carrapatos e de sangue dos moradores, e terão também acesso às residências.
Segundo a coordenadora geral do Lacen, Regina Terrão, a intenção da pesquisa é ter uma definição sobre os casos notificados, para se confirmar ou não a Doença de Lyme, já que ela é inédita no Espírito Santo.
Para a palestra, é esperada a participação de médicos infectologistas, pessoas ligadas à vigilância ambiental e epidemiológica da Sesa, representantes do Núcleo de Doenças Infecciosas (NDI) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Núcleo de Entomologia e Malacologia do Espírito Santo (Nemes).
A visita e estadia dos palestrantes no Estado são patrocinadas pela Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), com sede em Brasília, e a intenção é que os pesquisadores voltem mais vezes durante o ano.
A Doença de Lyme é transmitida pelo carrapato aos seres humanos. Após a picada, a região afetada fica irritada, acarretando em uma lesão na pele que surge entre sete e 14 dias. Além disso, a vítima também pode apresentar sintomas como dor de cabeça e nas juntas, febre e prostração. O tratamento é feito com antibióticos e antiinflamatórios.
Palestras – a partir das 9h30
Doença de Lyme no Brasil – Natalino Yoshinari
Rickettsioses – Marcelo Labruna
Outras doenças transmitidas pelo carrapato – Mariana Spolodório
Panorama das doenças febris, ictéricas e hemorrágicas – Augusto Zag
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A Doença de Lyme, que oficialmente nunca foi confirmada no Brasil, é comum nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Apesar disso, no ano passado, mais de 150 amostras laboratoriais de pessoas suspeitas de terem adquirido a enfermidade no Estado foram encaminhadas para o laboratório de referência desta doença, localizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O especialista responsável pelos exames das amostras enviadas ao FMUSP, Natalino Yoshinari, notou uma similaridade entre o que foi coletado no Espírito Santo e a Doença de Lyme. Ele se propôs a esclarecer o assunto e fazer uma pesquisa de campo.
Após a palestra nesta segunda-feira (28), ocasião em que também serão abordadas outras doenças, a equipe do médico Natalino Yoshinari segue para Nova Venécia, onde fica até a sexta-feira (01/06) para realizar seus estudos. Lá, eles poderão coletar amostras de carrapatos e de sangue dos moradores, e terão também acesso às residências.
Segundo a coordenadora geral do Lacen, Regina Terrão, a intenção da pesquisa é ter uma definição sobre os casos notificados, para se confirmar ou não a Doença de Lyme, já que ela é inédita no Espírito Santo.
Para a palestra, é esperada a participação de médicos infectologistas, pessoas ligadas à vigilância ambiental e epidemiológica da Sesa, representantes do Núcleo de Doenças Infecciosas (NDI) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Núcleo de Entomologia e Malacologia do Espírito Santo (Nemes).
A visita e estadia dos palestrantes no Estado são patrocinadas pela Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), com sede em Brasília, e a intenção é que os pesquisadores voltem mais vezes durante o ano.
A Doença de Lyme é transmitida pelo carrapato aos seres humanos. Após a picada, a região afetada fica irritada, acarretando em uma lesão na pele que surge entre sete e 14 dias. Além disso, a vítima também pode apresentar sintomas como dor de cabeça e nas juntas, febre e prostração. O tratamento é feito com antibióticos e antiinflamatórios.
Palestras – a partir das 9h30
Doença de Lyme no Brasil – Natalino Yoshinari
Rickettsioses – Marcelo Labruna
Outras doenças transmitidas pelo carrapato – Mariana Spolodório
Panorama das doenças febris, ictéricas e hemorrágicas – Augusto Zag
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
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Texto: Marcos Bonn
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