14/04/2015 11h01 - Atualizado em
23/09/2015 13h43
Energia: novos hábitos geram economia no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves

Se no passado o racionamento foi a alternativa encontrada para a crise do setor elétrico no país, no presente, o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, propõe mudanças para economia e melhor utilização dos recursos da unidade. No início do ano, o setor de engenharia do hospital apontou ações para reduzir o consumo de energia elétrica, sem afetar o dia a dia de cada área e o conforto dos pacientes. Três meses depois, os projetos estão implantados e os resultados já começaram a ser alcançados.
Uma das ações foi o desligamento e retirada de 1700 lâmpadas. Segundo Zuil Pirola Filho engenheiro do hospital, o número era excessivo e estava espalhado pelas áreas comuns e administrativas. Antes da remoção, foi realizado um trabalho explicativo com os funcionários para que pudessem entender a nova medida. Além disso, uma abordagem sobre a utilização de luminosidade natural foi desenvolvida com os profissionais. “As mudanças que propusemos foram simples, mas extremamente viáveis. O desperdício foi cortado e o melhor, os profissionais e usuários do hospital não foram afetados”, garantiu o engenheiro.
Já nos setores assistenciais, as lâmpadas fluorescentes foram substituídas por lâmpadas de LED. “Aqui no setor três lâmpadas foram desligadas. Estamos trabalhando com duas e, para falar a verdade, não fez nenhuma diferença. Aliás, até procuro não acender as lâmpadas enquanto é possível usar a luz do dia. A economia que faço no trabalho também faço na minha casa”, disse a assistente administrativa, Adriana Souza.
Outra ação que tem feito diferença foi a alteração do horário de funcionamento dos setores administrativos, alterando em uma hora a jornada de trabalho. Dessa forma, a luminosidade natural também é melhor aproveitada.
Uma conduta expressiva para a redução do consumo de energia foi a implantação de um sistema que automatiza o processo de climatização. Com esse sistema, o ar condicionado está programado automaticamente para trabalhar no período das 9h às 16h nos setores administrativos, enquanto na área assistencial continua funcionando 24h. “A automação permite o controle de todo o sistema de climatização da unidade. Assim, o melhor controle de temperatura e o monitoramento do sistema se tornam mais eficazes”, avaliou Katiana Erler.
O diretor da Gerência de Operações, Alex Alvarenga, lembra que a compreensão dessa medida demonstra o engajamento da equipe. ”Todos estão conscientes de que é preciso economizar. Não só aqui no local de trabalho, mas em casa também”, afirmou Alvarenga.
O gerador de energia do hospital também faz parte das ações de economia. O equipamento tem trabalhado todos os dias, das 18 horas às 21 horas, substituindo, em horário de ponta (ou, horário de pico), a energia externa da EDP. “Nosso sistema permite que os geradores assumam o hospital em horário de ponta, ou seja, passamos a usar a energia fornecida pelo equipamento ao invés da energia externa da EDP. Quando substituímos a EDP em ponta pelo consumo de óleo diesel, temos uma economia significativa”, esclareceu Zuil Pirola Filho, Engenheiro do Hospital Dr. Jayme.
Economia de água
A preocupação com o uso racional dos meios engloba ainda medidas de economia de água. O setor de Manutenção reduziu o volume de água das caixas acopladas nos aparelhos sanitários em 20% e propôs a substituição das torneiras convencionais de fechamento manual por torneiras de fechamento automático por toda a instituição. “A intenção é reduzir o desperdício de água associado a essas torneiras de fechamento manual, além da economia em torno de 55%, segundo pesquisas”, explicou o engenheiro, Cláudio Mendonça.
Já o setor de Hotelaria, responsável também por questões de higienização e limpeza da unidade de saúde, em um primeiro momento, suspendeu a irrigação do jardim e limpeza dos vidros da instituição, bem como propôs uma nova forma de cuidado com as fontes de água. “A equipe decidiu não mais esvaziar as fontes de água do hospital para limpeza total, a partir de agora vamos administrar produtos químicos, como é feito no caso de piscinas”, esclareceu a coordenadora do setor de Hotelaria, Marciléa Leandro.
Outra medida para contenção e economia do uso de água está em lavar somente os banheiros. As demais áreas como calçadas, escadas e corredores só são lavados caso haja extrema necessidade, ou seja, sangue, secreções e outros tipos de matérias biológicas nocivas no chão. Segundo o engenheiro, o consumo do mês de março, se comparado ao mês anterior, houve redução de 21%. “Comparei o consumo mês a mês e a redução tem sido significativa. Além disso, comparei o consumo do mês com a média do semestre e apontou redução de 32%. Atitudes que mostram o caminho certo da conscientização e da economia”, afirmou o Cláudio Mendonça.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Ravane Denadai
(27) 99274-5245
comunicacaohejsn@gmail.com
Uma das ações foi o desligamento e retirada de 1700 lâmpadas. Segundo Zuil Pirola Filho engenheiro do hospital, o número era excessivo e estava espalhado pelas áreas comuns e administrativas. Antes da remoção, foi realizado um trabalho explicativo com os funcionários para que pudessem entender a nova medida. Além disso, uma abordagem sobre a utilização de luminosidade natural foi desenvolvida com os profissionais. “As mudanças que propusemos foram simples, mas extremamente viáveis. O desperdício foi cortado e o melhor, os profissionais e usuários do hospital não foram afetados”, garantiu o engenheiro.
Já nos setores assistenciais, as lâmpadas fluorescentes foram substituídas por lâmpadas de LED. “Aqui no setor três lâmpadas foram desligadas. Estamos trabalhando com duas e, para falar a verdade, não fez nenhuma diferença. Aliás, até procuro não acender as lâmpadas enquanto é possível usar a luz do dia. A economia que faço no trabalho também faço na minha casa”, disse a assistente administrativa, Adriana Souza.
Outra ação que tem feito diferença foi a alteração do horário de funcionamento dos setores administrativos, alterando em uma hora a jornada de trabalho. Dessa forma, a luminosidade natural também é melhor aproveitada.
Uma conduta expressiva para a redução do consumo de energia foi a implantação de um sistema que automatiza o processo de climatização. Com esse sistema, o ar condicionado está programado automaticamente para trabalhar no período das 9h às 16h nos setores administrativos, enquanto na área assistencial continua funcionando 24h. “A automação permite o controle de todo o sistema de climatização da unidade. Assim, o melhor controle de temperatura e o monitoramento do sistema se tornam mais eficazes”, avaliou Katiana Erler.
O diretor da Gerência de Operações, Alex Alvarenga, lembra que a compreensão dessa medida demonstra o engajamento da equipe. ”Todos estão conscientes de que é preciso economizar. Não só aqui no local de trabalho, mas em casa também”, afirmou Alvarenga.
O gerador de energia do hospital também faz parte das ações de economia. O equipamento tem trabalhado todos os dias, das 18 horas às 21 horas, substituindo, em horário de ponta (ou, horário de pico), a energia externa da EDP. “Nosso sistema permite que os geradores assumam o hospital em horário de ponta, ou seja, passamos a usar a energia fornecida pelo equipamento ao invés da energia externa da EDP. Quando substituímos a EDP em ponta pelo consumo de óleo diesel, temos uma economia significativa”, esclareceu Zuil Pirola Filho, Engenheiro do Hospital Dr. Jayme.
Economia de água
A preocupação com o uso racional dos meios engloba ainda medidas de economia de água. O setor de Manutenção reduziu o volume de água das caixas acopladas nos aparelhos sanitários em 20% e propôs a substituição das torneiras convencionais de fechamento manual por torneiras de fechamento automático por toda a instituição. “A intenção é reduzir o desperdício de água associado a essas torneiras de fechamento manual, além da economia em torno de 55%, segundo pesquisas”, explicou o engenheiro, Cláudio Mendonça.
Já o setor de Hotelaria, responsável também por questões de higienização e limpeza da unidade de saúde, em um primeiro momento, suspendeu a irrigação do jardim e limpeza dos vidros da instituição, bem como propôs uma nova forma de cuidado com as fontes de água. “A equipe decidiu não mais esvaziar as fontes de água do hospital para limpeza total, a partir de agora vamos administrar produtos químicos, como é feito no caso de piscinas”, esclareceu a coordenadora do setor de Hotelaria, Marciléa Leandro.
Outra medida para contenção e economia do uso de água está em lavar somente os banheiros. As demais áreas como calçadas, escadas e corredores só são lavados caso haja extrema necessidade, ou seja, sangue, secreções e outros tipos de matérias biológicas nocivas no chão. Segundo o engenheiro, o consumo do mês de março, se comparado ao mês anterior, houve redução de 21%. “Comparei o consumo mês a mês e a redução tem sido significativa. Além disso, comparei o consumo do mês com a média do semestre e apontou redução de 32%. Atitudes que mostram o caminho certo da conscientização e da economia”, afirmou o Cláudio Mendonça.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
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Ravane Denadai
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