09/05/2007 07h10 - Atualizado em
23/09/2015 09h44
Enfermeira do São Lucas é convidada para Congresso Brasileiro de Tratamento de Feridas
Padronização de curativos. Esta é a especialidade que motivou o convite dos organizadores do 1º Congresso Brasileiro de Tratamento de Feridas a convidar a enfermeira capixaba Carla Gesiany Henrique de Oliveira, coordenadora da Comissão de Curativos do Hospital São Lucas (HSL) a participar do evento, que será realizado entre os dias 9 e 12 de maio no Rio de Janeiro.
O curativo padronizado é à base de hidrogel, que substitui a sulfadiazina, usada nos curativos padrões. Com o novo procedimento, os gastos com material foram reduzidos, além de diminuir o tempo de internação dos pacientes por conta da cicatrização mais rápida. Quando há necessidade, o paciente já sai do centro cirúrgico com o novo curativo e o trabalho tem continuidade na enfermaria.
Carla Gesiany participou da implantação da padronização de curativos que foi realizado pela Comissão de Padronização na Prevenção, Avaliação e Tratamento de Feridas (CPPATF) do Hospital São Lucas. Foi avaliada a qualidade, eficácia e custo do curativo especial.
O Congresso terá como tema “Feridas têm Alma” e no mesmo evento estará acontecendo o 2º Simpósio Home Care em Foco – Infecções e Feridas em Domicílio, que discutirá temas como controle de bactérias multiresistentes, entre outros.
No programa do Congresso, que terá convidados internacionais entre os palestrantes de conferências, mini-conferências, mesas-redondas, e apresentação de ‘cases’, e discussão de assuntos como “Lesão por Arma de Fogo”; “Queimaduras, Retalho e Enxertia”; “O Cliente com Lesões Vasculares”, “Reparo tecidual – Avaliação Clínica e Morfológica de Úlceras em Cicatrização”, além de vários outros temas que serão debatidos nos quatro dias do evento.
O trabalho realizado pela equipe do Hospital São Lucas motivou o convite à enfermeira, cujo trabalho da equipe que realiza os procedimentos e acompanha a evolução do tratamento com uso dos produtos padronizados pelo curativo especial já vinha sendo acompanhado pelos organizadores.
Recentemente uma equipe da empresa Jonhson&Jonhson veio ao Espírito Santo para aperfeiçoar o tratamento através do material utilizado nos curativos e trazer novas tendências do mercado nesse tipo de tratamento.
Animada com o convite, Carla disse que espera transmitir e adquirir conhecimentos. “A expectativa é a melhor possível. Vou lá para adquirir novos conhecimentos, até porque estarei trazendo esses ensinamentos para divulgar para outros colegas. Também quero levar nossas experiências para mostrar aos outros profissionais do País”.
A interação da equipe envolvida na implantação dos curativos no HSL, segundo Carla Gesiany, foi fundamental para que o objetivo fosse alcançado: “O trabalho em conjunto das enfermeiras, nutricionistas e terapeutas e outros colegas, é fundamental para que o trabalho dê certo e o paciente tenha um acompanhamento adequado da entrada à saída do hospital”.
Entre as experiências que serão mostradas pela enfermeira capixaba, está a utilização de um Protocolo no Hospital São Lucas. “Utilizamos o Protocolo como documento de acompanhamento da evolução da lesão e de todo o tratamento que o paciente teve, da entrada até à alta médica, além de ser nosso controle interno”, disse Carla Gesiany.
Segundo a ela, existem informações de outros hospitais que usam curativos, mas que não têm controle protocolar e nem uma comissão formada para esse fim.
Benefícios
Além da redução dos custos operacionais dia/curativo, que no HSL baixou de R$ 7,08 para R$ 3,37, significando uma redução de 52,4%. Outro benefício, desta vez, ligado diretamente ao paciente, é que acabou a necessidade de renovar os curativos dos ferimentos de 12 em 12 horas para casos em que pacientes não precisam retirar o curativo em até cinco dias.
Isso significa que alguns pacientes não precisam se deslocar constantemente aos hospitais para fazer novos curativos, ao mesmo tempo em que os enfermeiros podem utilizar o tempo que seria gasto no atendimento deles em outros atendimentos dentro da unidade hospitalar.
Antes da utilização dessa nova técnica, o tempo médio de recuperação de um paciente era de 23,5 dias, sem apresentar uma evolução satisfatória. Após a introdução do curativo padronizado, os pacientes apresentaram condição de alta hospitalar em aproximadamente 17 dias.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Waldson Menezes
27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O curativo padronizado é à base de hidrogel, que substitui a sulfadiazina, usada nos curativos padrões. Com o novo procedimento, os gastos com material foram reduzidos, além de diminuir o tempo de internação dos pacientes por conta da cicatrização mais rápida. Quando há necessidade, o paciente já sai do centro cirúrgico com o novo curativo e o trabalho tem continuidade na enfermaria.
Carla Gesiany participou da implantação da padronização de curativos que foi realizado pela Comissão de Padronização na Prevenção, Avaliação e Tratamento de Feridas (CPPATF) do Hospital São Lucas. Foi avaliada a qualidade, eficácia e custo do curativo especial.
O Congresso terá como tema “Feridas têm Alma” e no mesmo evento estará acontecendo o 2º Simpósio Home Care em Foco – Infecções e Feridas em Domicílio, que discutirá temas como controle de bactérias multiresistentes, entre outros.
No programa do Congresso, que terá convidados internacionais entre os palestrantes de conferências, mini-conferências, mesas-redondas, e apresentação de ‘cases’, e discussão de assuntos como “Lesão por Arma de Fogo”; “Queimaduras, Retalho e Enxertia”; “O Cliente com Lesões Vasculares”, “Reparo tecidual – Avaliação Clínica e Morfológica de Úlceras em Cicatrização”, além de vários outros temas que serão debatidos nos quatro dias do evento.
O trabalho realizado pela equipe do Hospital São Lucas motivou o convite à enfermeira, cujo trabalho da equipe que realiza os procedimentos e acompanha a evolução do tratamento com uso dos produtos padronizados pelo curativo especial já vinha sendo acompanhado pelos organizadores.
Recentemente uma equipe da empresa Jonhson&Jonhson veio ao Espírito Santo para aperfeiçoar o tratamento através do material utilizado nos curativos e trazer novas tendências do mercado nesse tipo de tratamento.
Animada com o convite, Carla disse que espera transmitir e adquirir conhecimentos. “A expectativa é a melhor possível. Vou lá para adquirir novos conhecimentos, até porque estarei trazendo esses ensinamentos para divulgar para outros colegas. Também quero levar nossas experiências para mostrar aos outros profissionais do País”.
A interação da equipe envolvida na implantação dos curativos no HSL, segundo Carla Gesiany, foi fundamental para que o objetivo fosse alcançado: “O trabalho em conjunto das enfermeiras, nutricionistas e terapeutas e outros colegas, é fundamental para que o trabalho dê certo e o paciente tenha um acompanhamento adequado da entrada à saída do hospital”.
Entre as experiências que serão mostradas pela enfermeira capixaba, está a utilização de um Protocolo no Hospital São Lucas. “Utilizamos o Protocolo como documento de acompanhamento da evolução da lesão e de todo o tratamento que o paciente teve, da entrada até à alta médica, além de ser nosso controle interno”, disse Carla Gesiany.
Segundo a ela, existem informações de outros hospitais que usam curativos, mas que não têm controle protocolar e nem uma comissão formada para esse fim.
Benefícios
Além da redução dos custos operacionais dia/curativo, que no HSL baixou de R$ 7,08 para R$ 3,37, significando uma redução de 52,4%. Outro benefício, desta vez, ligado diretamente ao paciente, é que acabou a necessidade de renovar os curativos dos ferimentos de 12 em 12 horas para casos em que pacientes não precisam retirar o curativo em até cinco dias.
Isso significa que alguns pacientes não precisam se deslocar constantemente aos hospitais para fazer novos curativos, ao mesmo tempo em que os enfermeiros podem utilizar o tempo que seria gasto no atendimento deles em outros atendimentos dentro da unidade hospitalar.
Antes da utilização dessa nova técnica, o tempo médio de recuperação de um paciente era de 23,5 dias, sem apresentar uma evolução satisfatória. Após a introdução do curativo padronizado, os pacientes apresentaram condição de alta hospitalar em aproximadamente 17 dias.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Waldson Menezes
27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776
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