17/01/2013 15h42 - Atualizado em
23/09/2015 13h36
ES registra primeira morte por dengue em 2013
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a primeira morte por dengue em 2013. O paciente desenvolveu a forma mais grave da doença, a dengue hemorrágica. A presença do vírus foi confirmada por exame sorológico em amostras de sangue. A informação é da médica infectologista da Sesa Fabiana Carvalho Vieira.
Segundo ela, os números de casos suspeitos de dengue têm aumentado gradativamente nos últimos dois meses em função da circulação cada vez mais evidente do vírus do tipo 4. “Como esse vírus nunca circulou no Estado, a população está mais suscetível a desenvolver a doença”, destaca.
A médica alerta a população para estar atenta aos sintomas da doença e buscar imediatamente os serviços de saúde em caso de febre associada a dois ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores pelo corpo, dores articulares, sensação de dor atrás dos olhos, manchas avermelhadas pelo corpo, prostração. Esses sintomas podem estar acompanhados ou não de sangramento em qualquer parte do corpo (boca, fezes, urina).
“Nos casos suspeitos de dengue, a demora na procura por atendimento médico pode agravar a evolução do quadro, principalmente após o terceiro dia do início dos sintomas”, alerta a médica. Ela destaca que, embora a presença de febre seja comum, há casos de pacientes que não apresentaram esse sintoma.
Tratamento
A principal forma de tratamento é através de hidratação vigorosa – que pode ser oral ou intravenosa. A infectologista ressalta que só o médico pode indicar a hidratação ideal, já que é calculada com base no peso da pessoa e até a faixa etária influencia na quantidade.
Há sinais que alertam para complicações do quadro de dengue: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, tontura ou sensação de queda da pressão arterial e sangramentos, sonolência, diminuição da quantidade de urina, queda brusca de temperatura corporal, falta de ar, dentre outros.
“Esses sinais indicam complicação do quadro de dengue e o paciente deve buscar sem demora os serviços de saúde para receber os cuidados adequados”, alerta.
Remédios
A automedicação também é um risco, segundo a infectologista. “O uso de algumas substâncias, como o ácido acetilsalicílico (AAS) e seus derivados, antiinflamatórios, corticóides e anticoagulantes devem ser evitados em caso de suspeita de dengue, porque podem contribuir com o surgimento ou piora do sangramento”, explicou.
A médica infectologista da Sesa Fabiana Carvalho Vieira orienta a quem faz uso crônico de alguns desses medicamentos a procurar o médico que acompanha seu tratamento para orientação.
Para finalizar, a médica lembra que os períodos chuvosos seguidos de intenso calor, comuns no verão, são propícios para a procriação do mosquito e que a população não deve relaxar nos cuidados em casa para evitar que eventuais reservatórios virem focos do mosquito transmissor da dengue.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Segundo ela, os números de casos suspeitos de dengue têm aumentado gradativamente nos últimos dois meses em função da circulação cada vez mais evidente do vírus do tipo 4. “Como esse vírus nunca circulou no Estado, a população está mais suscetível a desenvolver a doença”, destaca.
A médica alerta a população para estar atenta aos sintomas da doença e buscar imediatamente os serviços de saúde em caso de febre associada a dois ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores pelo corpo, dores articulares, sensação de dor atrás dos olhos, manchas avermelhadas pelo corpo, prostração. Esses sintomas podem estar acompanhados ou não de sangramento em qualquer parte do corpo (boca, fezes, urina).
“Nos casos suspeitos de dengue, a demora na procura por atendimento médico pode agravar a evolução do quadro, principalmente após o terceiro dia do início dos sintomas”, alerta a médica. Ela destaca que, embora a presença de febre seja comum, há casos de pacientes que não apresentaram esse sintoma.
Tratamento
A principal forma de tratamento é através de hidratação vigorosa – que pode ser oral ou intravenosa. A infectologista ressalta que só o médico pode indicar a hidratação ideal, já que é calculada com base no peso da pessoa e até a faixa etária influencia na quantidade.
Há sinais que alertam para complicações do quadro de dengue: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, tontura ou sensação de queda da pressão arterial e sangramentos, sonolência, diminuição da quantidade de urina, queda brusca de temperatura corporal, falta de ar, dentre outros.
“Esses sinais indicam complicação do quadro de dengue e o paciente deve buscar sem demora os serviços de saúde para receber os cuidados adequados”, alerta.
Remédios
A automedicação também é um risco, segundo a infectologista. “O uso de algumas substâncias, como o ácido acetilsalicílico (AAS) e seus derivados, antiinflamatórios, corticóides e anticoagulantes devem ser evitados em caso de suspeita de dengue, porque podem contribuir com o surgimento ou piora do sangramento”, explicou.
A médica infectologista da Sesa Fabiana Carvalho Vieira orienta a quem faz uso crônico de alguns desses medicamentos a procurar o médico que acompanha seu tratamento para orientação.
Para finalizar, a médica lembra que os períodos chuvosos seguidos de intenso calor, comuns no verão, são propícios para a procriação do mosquito e que a população não deve relaxar nos cuidados em casa para evitar que eventuais reservatórios virem focos do mosquito transmissor da dengue.
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Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
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