01/11/2012 12h16 - Atualizado em
23/09/2015 13h35
ES tem a maior cobertura vacinal contra o rotavírus do País
O Espírito Santo foi o Estado que obteve a maior cobertura vacinal de rotavírus humano do país em 2011, atingindo 97% da população-alvo. A média de cobertura nacional foi de 86% e somente oito estados alcançaram índices iguais ou superiores a 90%.
O rotavírus é uma das principais causas de gastroenterite, gerando sintomas como diarreia, vômito, febre e desidratação em crianças. Segundo a médica infectologista do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martina Zanoti, o vírus é mais comum e costuma ser mais grave em crianças com até dois anos.
A vacina é oral, produzida com vírus vivo enfraquecido, e é disponibilizada nas unidades de saúde municipais. “Desde que ela foi implantada, houve redução das internações e óbitos infantis por desidratação diarréica”, informa Martina. No Brasil, ela previne 640 mortes e 70 mil hospitalizações por ano.
A vacina oral de rotavírus humano (VORH) foi introduzida em março de 2006 no calendário nacional de vacinação da criança de forma progressiva nos Estados e municípios para a população de menores de um ano de idade.
Para o cálculo da cobertura vacinal é considerada a segunda dose, que tem como meta vacinar no mínimo 90% da população-alvo. O esquema vacinal adotado pelo Brasil é composto por duas doses da vacina. A primeira para crianças com idades de um mês e 15 dias até três meses e sete dias e a segunda para crianças de três meses e sete dias a cinco meses e 15 dias. Após os cinco meses de vida, a vacina é contra-indicada.
Segundo o Ministério da Saúde, as coberturas vacinais, embora crescentes no período, vêm se mantendo abaixo da meta (90%) desde sua implantação. Em 2006, a cobertura foi de 69,8% e, em 2011, chegou a 86%, quando oito estados alcançaram coberturas iguais ou superiores a 90%. A menor cobertura foi observada no Estado do Amazonas (64%) e a mais elevada no Espírito Santo (97%). Em dez estados, as coberturas variaram entre 80% e 89%.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Alessandra Fornazier
Alessandra Fornazier/ Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O rotavírus é uma das principais causas de gastroenterite, gerando sintomas como diarreia, vômito, febre e desidratação em crianças. Segundo a médica infectologista do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martina Zanoti, o vírus é mais comum e costuma ser mais grave em crianças com até dois anos.
A vacina é oral, produzida com vírus vivo enfraquecido, e é disponibilizada nas unidades de saúde municipais. “Desde que ela foi implantada, houve redução das internações e óbitos infantis por desidratação diarréica”, informa Martina. No Brasil, ela previne 640 mortes e 70 mil hospitalizações por ano.
A vacina oral de rotavírus humano (VORH) foi introduzida em março de 2006 no calendário nacional de vacinação da criança de forma progressiva nos Estados e municípios para a população de menores de um ano de idade.
Para o cálculo da cobertura vacinal é considerada a segunda dose, que tem como meta vacinar no mínimo 90% da população-alvo. O esquema vacinal adotado pelo Brasil é composto por duas doses da vacina. A primeira para crianças com idades de um mês e 15 dias até três meses e sete dias e a segunda para crianças de três meses e sete dias a cinco meses e 15 dias. Após os cinco meses de vida, a vacina é contra-indicada.
Segundo o Ministério da Saúde, as coberturas vacinais, embora crescentes no período, vêm se mantendo abaixo da meta (90%) desde sua implantação. Em 2006, a cobertura foi de 69,8% e, em 2011, chegou a 86%, quando oito estados alcançaram coberturas iguais ou superiores a 90%. A menor cobertura foi observada no Estado do Amazonas (64%) e a mais elevada no Espírito Santo (97%). Em dez estados, as coberturas variaram entre 80% e 89%.
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Texto: Alessandra Fornazier
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