20/06/2012 14h34 - Atualizado em
23/09/2015 13h33
Especialista apresenta experiência no tratamento de dependentes químicos
Com o tema “Drogas: isso lhe interessa?” o especialista no assunto Antônio Alves Nery Filho deu uma palestra no auditório da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), na manhã desta quarta-feira (20), como parte das atividades da Semana Estadual sobre Drogas, promovido pelo Governo do Espírito Santo e com programação prevista até o dia 26 de junho.
O médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) aproveitou a presença do público jovem para fazer uma associação do problema das drogas entre os adolescentes no mundo atual. Com uma linguagem descontraída, conseguiu atrair a atenção dos espectadores mesmo abordando temas polêmicos de maneira peculiar.
Segundo ele, a fase da adolescência é uma etapa de transformação, ocasião em que os jovens passam por um sofrimento. “É como se fosse uma lagarta que estaria em vias de transformação em borboleta”, comparou. Por isso pode acontecer a procura de substâncias psicoativas como forma de amenização. Entretanto, os pais que procuram ajuda muitas vezes não sabem reverter a situação por não conhecerem seus próprios filhos.
Experiência
Um dos pontos de destaque foi a apresentação da experiência exitosa implantada pelo especialista na Bahia, chamada de Consultório de Rua. De acordo com Nery, esse projeto tem o objetivo de promover o encontro com aqueles que estão em risco social. “É uma proposta de encontro para construir uma ponte de lugar algum para um lugar possível. Não é para distribuir roupa ou comida. É como se fosse uma clínica de rua”.
Por meio desse projeto são discutidos os danos que as drogas trazem aos consumidores, além de temas que envolvem a sexualidade, como a distribuição e uso correto de preservativo. Essas ações são desempenhadas em comunidades de alto risco social e sem que haja interferência do tráfico de drogas na região.
Uma das participantes foi a enfermeira Janine Carneiro, que trabalha no Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad), de Vila Velha. Para ela, os assuntos abordados ajudarão nas atividades do dia a dia. “Ficou claro que não há uma fórmula rígida de tratamento, cada caso deve ser compreendido na individualidade da pessoa. É preciso entender a relação da pessoa com a droga”, disse.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) aproveitou a presença do público jovem para fazer uma associação do problema das drogas entre os adolescentes no mundo atual. Com uma linguagem descontraída, conseguiu atrair a atenção dos espectadores mesmo abordando temas polêmicos de maneira peculiar.
Segundo ele, a fase da adolescência é uma etapa de transformação, ocasião em que os jovens passam por um sofrimento. “É como se fosse uma lagarta que estaria em vias de transformação em borboleta”, comparou. Por isso pode acontecer a procura de substâncias psicoativas como forma de amenização. Entretanto, os pais que procuram ajuda muitas vezes não sabem reverter a situação por não conhecerem seus próprios filhos.
Experiência
Um dos pontos de destaque foi a apresentação da experiência exitosa implantada pelo especialista na Bahia, chamada de Consultório de Rua. De acordo com Nery, esse projeto tem o objetivo de promover o encontro com aqueles que estão em risco social. “É uma proposta de encontro para construir uma ponte de lugar algum para um lugar possível. Não é para distribuir roupa ou comida. É como se fosse uma clínica de rua”.
Por meio desse projeto são discutidos os danos que as drogas trazem aos consumidores, além de temas que envolvem a sexualidade, como a distribuição e uso correto de preservativo. Essas ações são desempenhadas em comunidades de alto risco social e sem que haja interferência do tráfico de drogas na região.
Uma das participantes foi a enfermeira Janine Carneiro, que trabalha no Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad), de Vila Velha. Para ela, os assuntos abordados ajudarão nas atividades do dia a dia. “Ficou claro que não há uma fórmula rígida de tratamento, cada caso deve ser compreendido na individualidade da pessoa. É preciso entender a relação da pessoa com a droga”, disse.
Informações à Imprensa:
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Texto: Marcos Bonn
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