08/05/2007 05h26 - Atualizado em 23/09/2015 09h44

Espírito Santo bate recorde de vacinação contra gripe na Região Sudeste

O Espírito Santo foi o Estado da região Sudeste que mais vacinou na 9ª Campanha Nacional Contra a Gripe, que terminou na última sexta-feira (04). Foram 200.951 idosos, o que corresponde a 71,34% do total. Em segundo lugar veio São Paulo, com 71,27% dos idosos vacinados, Minas Gerais, 59,49% e, por último, Rio de Janeiro, que vacinou 51,66% de toda a população idosa. Os que têm a partir de 60 anos e que ainda não foram até as unidades de saúde, tem até o dia 17 deste mês para se proteger contra a gripe.

O Espírito Santo alcançou a meta do Ministério da Saúde, que é vacinar 70% da população idosa. Hoje existem no Estado 281.689 com mais de 60 anos, e a meta era vacinar 197.182 pessoas. Pancas e Irupi foram os únicos que vacinaram todos os idosos do município.

Até o momento 50 municípios capixabas alcançaram a meta. A coordenadora do programa estadual de imunizações da Secretaria de Estado da Saúde Martha Casagrande afirma, no entanto, que apesar do Espírito Santo ter atingido a meta do Ministério, o número ainda não é satisfatório. “O objetivo é ultrapassar os números do último ano: 248.603 idosos, que alcançou 89,57% do total”.

As campanhas contra a gripe são realizadas desde 1999 e o Espírito Santo superou as metas do Ministério da Saúde em todos os anos. O objetivo da vacinação é prevenir o adoecimento e suas complicações, além de melhorar as condições de saúde da população, diminuindo o número de consultas médicas e o uso de medicamentos e hospitalizações.

Durante a campanha, os idosos receberam, além da dose contra a gripe, vacina contra tétano e difteria – para idosos que não estiverem com a caderneta de vacinação em dia - e a pneumococos – para idosos portadores de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais.

A gripe é uma doença provocada pelos vírus influenza, que incide com maior freqüência na população de maior idade, levando quase sempre a sérias complicações, principalmente pneumonias, o que resulta em um grande número de internações e óbitos nesta faixa etária.

Reações

É comum as pessoas reclamarem que, depois de tomar a vacina, ficam gripadas. A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Martha Casagrande, esclarece que há um mito em torno dessa idéia equivocada. A vacina é produzida por vírus mortos, fragmentados (inativados), que não se multiplicam no organismo e, portanto, não são capazes de provocar a doença. “É como se o vírus fosse morto e depois picotado. Esses fragmentos são suficientes para induzir a produção dos anticorpos, os quais vão impedir que a pessoa adoeça pela gripe”, explica.

Outro fator importante é que a vacina leva de 14 a 21 dias para começar a proteger. Então, se a pessoa se contaminar neste período, a vacina não irá impedir a doença.

Todos os tipos de vacina, apesar de serem benéficas para o organismo, não deixam de ser um agente invasor. O corpo reage como mecanismo de defesa. É nesse momento que a pessoa pode apresentar algum tipo de reação. Mas essas reações depois da vacinação não podem ser consideradas nem mesmo um resfriado.

As mais comuns são: leve mal-estar, inchaço local, febre baixa e dor no corpo, quase sempre leves e passageiras. Febre e dores no corpo poderão surgir nas primeiras 48 horas, que desaparecem em média após 72 horas. “Mas é fundamental lembrar que os incômodos da vacinação compensam os riscos de se adquirir a doença e suas complicações.

Além do que a reação, no caso da gripe, é bem menor do que em outras vacinas que são produzidas com vírus vivos enfraquecidos. Exemplos do sarampo, rubéola e caxumba”, completa Martha Casagrande.

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