25/11/2004 16h09 - Atualizado em 23/09/2015 09h30

Espírito Santo recebe certificação por combate a Hanseníase

A Secretaria Estadual de Saúde recebeu, na manhã desta quinta-feira (25), em Brasília, uma importante certificação do Ministério da Saúde. Em função do trabalho na elevação da taxa de cura da hanseníase, o Espírito Santo foi um dos três estados congratulados pelo desenvolvimento de ações para a erradicação da doença.

Além do Espírito Santo, os estados do Amazonas e Rio Grande do Sul receberam o documento. Outros 12 municípios foram certificados por trabalhos na erradicação da doença. A entrega do certificado aconteceu durante a abertura da 4ª Mostra Nacional de Experiências Bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças.

O certificado destaca a qualidade dos serviços prestados aos portadores de hanseníase, elevando a taxa de cura dos pacientes e reduzindo o índice de doentes com seqüelas.

A coordenadora estadual do Programa de Combate à Hanseníase, Marizete Altoé Puppin, foi a técnica da Sesa que recebeu o certificado. Desde o dia 19, o Espírito Santo intensificou os trabalhos de detecção e tratamento da doença em sintonia com ações nacionais.

Com a campanha permanente, que foi renovada com o Dia da Mancha, a Secretaria Estadual de Saúde pretende levar informação à população, mostrar que o Estado oferece tratamento gratuito para todos nos 78 municípios, conseguindo com isso, diagnosticar os novos casos da doença o mais cedo possível.

Até outubro de 2004, 1.070 novos casos da doença foram diagnosticados no Estado. “Desses, 469 estão na Grande Vitória, o que representa 44% do total”, contou Marizete. Em 2003, foram 1.787 novos casos da doença, sendo 846 na Região Metropolitana, representando 47% dos casos apurados.

“É preciso que todos sejam parceiros dessa luta, levando informações sobre a doença na sua comunidade e encaminhando casos suspeitos. A hanseníase é totalmente curável com os medicamentos. No entanto, o tratamento tardio pode levar a seqüelas muitas vezes irreversíveis”, explicou Marizete.

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