18/09/2008 05h05 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

Espírito Santo supera meta nacional de vacinação contra poliomielite

O Espírito Santo ultrapassou a meta nacional de vacinação, prevista pelo Ministério da Saúde (MS), para a 2ª Etapa da Campanha de Vacinação contra a Pólio. O índice alcançado no Estado foi de 96,71%, sendo que a meta era de 95% para todos os Estados. A cobertura em todo o País ficou em 93,02%.

Foram vacinadas, até o momento, 274.747 crianças, do total de 284.085 que deveriam receber a dose da vacina. O “Dia D” da vacinação contra poliomielite ocorreu no último dia 9 de agosto, mas nas semanas subseqüentes as famílias puderam levar as crianças até o posto de saúde para receber as duas gotinhas.

A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande, avalia como positivo o resultado alcançado no Espírito Santo. “O Ministério estipulou como meta mínima 95% das crianças vacinadas, mas conseguimos superar essa marca. Além disso, 80% dos municípios capixabas atingiram a meta, o que também foi acertado desde o princípio da campanha nacional”, explica.

Marta Casagrande reafirma a importância de participar da vacinação contra pólio. “A poliomielite deve ser eliminada, devemos manter essa doença bem longe. As pessoas parecem despreocupadas com a pólio, porque há muitos anos não há um caso registrado no País, mas a doença ainda não foi erradicada do mundo. O vírus pode ser reintroduzido no Brasil. Devemos manter coberturas vacinais altas e homogêneas. Se baixar a cobertura, pode haver caso da doença. As famílias devem manter a vacinação de rotina das crianças em dia”.

A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário infantil de imunização de rotina, portanto, está disponível durante o ano inteiro. Bebês com menos de um ano de idade devem receber, no mínimo, três doses para que não tenham risco de contraírem paralisia infantil. Até completarem cinco anos, as crianças devem participar das duas etapas da campanha de vacinação.

A doença

A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.

Nos últimos anos a procura pela vacina tem sido baixa porque não existe registro da doença no Brasil há 19 anos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a enfermidade é endêmica em quatro países: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.

O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

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