07/02/2014 12h52 - Atualizado em 23/09/2015 13h40

Espírito Santo tem queda de 10% nos transplantes de órgãos

O Espírito Santo fechou 2013 com uma queda de 10% nos transplantes de órgãos quando comparado com 2012 (veja quadro abaixo). A redução se deve ao baixo número de notificações feitas pelos hospitais, sobretudo no segundo semestre do ano passado. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) espera reverter esse quadro com ações que já começaram neste verão.

Desde janeiro, a equipe da Central de Captação de Órgão da Sesa (CNCDO) promove a campanha de verão nas praias capixabas para sensibilizar a população sobre a importância da doação. O objetivo é derrubar mitos sobre esse assunto por meio de informações.

A coordenadora da CNCDO, Rosemery Erlacher, afirma que durante as ações nota-se que o tema ainda é pouco conhecido. “Nas nossas conversas com a população percebemos ainda muitas dúvidas, principalmente sobre morte encefálica. Então, estamos fazendo esse trabalho para informar e sensibilizar porque não há transplante sem doador”, explica.

Neste final de semana, a tenda da CNCDO estará na Praia de Camburi (perto do quiosque 6), em Vitória, no sábado de manhã a partir das 8h30. No domingo, a ação será no início da Praia da Costa, no mesmo horário. Quem comparecer poderá tirar dúvidas com os técnicos e também ganhar brindes como bonés, bolas e squeezers.

Capacitação

De modo geral, houve uma redução nos transplantes de órgãos em todo o Brasil no ano passado, fato que acabou se refletindo no Espírito Santo também. E, além de campanhas, o Estado está trabalhando na capacitação de profissionais envolvidos no processo de doção e transplante.



Neste mês, cinco profissionais capixabas farão um treinamento oferecido pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) no Hospital Albert Einstein (SP), referência na área. Um dos focos da capacitação será aprimorar a atuação de enfermeiros que fazem a abordagem familiar.

“Esse profissional é de extrema importância porque além de ter a função de manter o potencial doador e fazer busca ativa, ele é o responsável por conversar com a família num momento difícil com a missão de sensibilizar sobre a doação de órgãos”, ressalta Rosemery.

Durante esse período, são realizadas aulas teóricas e práticas, com o uso de atores, para simular com mais realidade uma situação de doador potencial.

Número de transplantes



Lista de Espera no ES



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