22/12/2008 12h05 - Atualizado em
23/09/2015 13h23
Estado atinge meta mínima de cobertura vacinal contra a rubéola
O Espírito Santo atingiu os 95% de meta mínima de cobertura estipulados pelo Ministério da Saúde (MS) para a Vacinação contra a Rubéola. A partir do resultado de 95,24% alcançado pelo Estado nesta semana, estima-se que aproximadamente 57 mil pessoas ainda não se imunizaram.
Embora tenha chegado ao índice mínimo, vacinar 100% dos capixabas entre 20 e 39 anos ainda é considerada a meta ideal, conforme ressaltou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande
Ela convoca as pessoas que ainda não foram imunizadas a se vacinarem, uma vez que falta pouco para atingir os 100% de cobertura. Para isso, Marta lembra que a vacina continua sendo oferecida gratuitamente nos postos de saúde municipais e é indicada tanto para mulheres quanto para os homens. A Vacina Dupla Viral protege contra a rubéola e o sarampo.
Mulheres
A coordenadora explica que a cobertura vacinal no Estado continua sendo melhor entre as mulheres: 96,69% delas foram até alguma unidade de saúde receber a dose da vacina. Já os homens conseguiram uma cobertura vacinal de 93,76%.
Dos 78 municípios do Estado, 57 atingiram a meta mínima de 95%. Entre os municípios com as menores coberturas vacinais, estão São Mateus, Marataízes e Fundão. Há problemas na cobertura homogênea, já que apenas 73,07% dos municípios superaram o índice mínimo. O MS estabeleceu que, em todos os Estados, 80% dos municípios devem atingir a meta.
Essa campanha de vacinação é a maior já realizada em todo o mundo. O objetivo do MS é vacinar 70.149.025, porém, até o momento, 65.710.497 pessoas foram imunizadas. No Estado, 1.201.294 pessoas deveriam ser atingidas, sendo que, até o momento, 1.144.115 receberam a dose da vacina. Ou seja, 57.179 pessoas ainda não foram vacinadas, sendo 20.061 mulheres e 37.118 homens.
Sintomas
A rubéola causa febre, exantema (manchas vermelhas pelo corpo) e gânglios no pescoço. De acordo com Marta Casagrande, aproximadamente 50% das pessoas que ficam doentes não apresentam sintomas. “Isso pode ser perigoso, porque a pessoa não sabe que está doente e transmite a rubéola para outros”, ressaltou.
O foco da campanha é eliminar a síndrome da rubéola congênita da sociedade. Ela ocorre quando a gestante fica doente, e passa a rubéola para o bebê, que ainda está em formação. Ao nascer, a criança pode ter seqüelas irreversíveis, como surdez, cegueira, problemas neurológicos e cardíacos, deficiência mental, autismo, baixo peso e hepatite.
No ano passado, foram registrados, no Espírito Santo, 73 casos de rubéola, atingindo até mesmo uma gestante.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa
anamiranda@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Embora tenha chegado ao índice mínimo, vacinar 100% dos capixabas entre 20 e 39 anos ainda é considerada a meta ideal, conforme ressaltou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande
Ela convoca as pessoas que ainda não foram imunizadas a se vacinarem, uma vez que falta pouco para atingir os 100% de cobertura. Para isso, Marta lembra que a vacina continua sendo oferecida gratuitamente nos postos de saúde municipais e é indicada tanto para mulheres quanto para os homens. A Vacina Dupla Viral protege contra a rubéola e o sarampo.
Mulheres
A coordenadora explica que a cobertura vacinal no Estado continua sendo melhor entre as mulheres: 96,69% delas foram até alguma unidade de saúde receber a dose da vacina. Já os homens conseguiram uma cobertura vacinal de 93,76%.
Dos 78 municípios do Estado, 57 atingiram a meta mínima de 95%. Entre os municípios com as menores coberturas vacinais, estão São Mateus, Marataízes e Fundão. Há problemas na cobertura homogênea, já que apenas 73,07% dos municípios superaram o índice mínimo. O MS estabeleceu que, em todos os Estados, 80% dos municípios devem atingir a meta.
Essa campanha de vacinação é a maior já realizada em todo o mundo. O objetivo do MS é vacinar 70.149.025, porém, até o momento, 65.710.497 pessoas foram imunizadas. No Estado, 1.201.294 pessoas deveriam ser atingidas, sendo que, até o momento, 1.144.115 receberam a dose da vacina. Ou seja, 57.179 pessoas ainda não foram vacinadas, sendo 20.061 mulheres e 37.118 homens.
Sintomas
A rubéola causa febre, exantema (manchas vermelhas pelo corpo) e gânglios no pescoço. De acordo com Marta Casagrande, aproximadamente 50% das pessoas que ficam doentes não apresentam sintomas. “Isso pode ser perigoso, porque a pessoa não sabe que está doente e transmite a rubéola para outros”, ressaltou.
O foco da campanha é eliminar a síndrome da rubéola congênita da sociedade. Ela ocorre quando a gestante fica doente, e passa a rubéola para o bebê, que ainda está em formação. Ao nascer, a criança pode ter seqüelas irreversíveis, como surdez, cegueira, problemas neurológicos e cardíacos, deficiência mental, autismo, baixo peso e hepatite.
No ano passado, foram registrados, no Espírito Santo, 73 casos de rubéola, atingindo até mesmo uma gestante.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa
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Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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