05/10/2009 15h01 - Atualizado em 23/09/2015 13h25

Estado encerra segunda etapa de vacinação contra pólio acima da meta preconizada pelo Ministério

O Espírito Santo atingiu a meta de imunização estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95%, na segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que terminou na última sexta-feira (02). A cobertura vacinal de crianças com menos de cinco anos de idade foi de 96,85%, índice que ficou abaixo dos 97,97% atingidos na primeira etapa.

Aqui no Estado isso representa que menos de nove mil crianças capixabas na faixa etária especificada deixaram de ser vacinados por diversos motivos, explica a médica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande. Entre eles, podem ser consideradas divergências entre a quantidade real e a projetada da população de crianças.

Além disso, entre os não imunizados, devem ser consideradas ainda pessoas para as quais a vacina é contra indicada, como aquelas com infecções agudas, como: febre alta; diarréia ou vômito; alergia grave a estreptomicina; eritromicina ou que já apresentaram alguma reação anormal à vacina e pessoas com problemas imunológicos.

A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário infantil de imunização de rotina, portanto, está disponível durante o ano inteiro. Bebês com menos de um ano de idade devem receber, no mínimo, três doses, para que não corram risco de contrair paralisia infantil. Até completarem cinco anos, as crianças devem participar das duas etapas anuais da campanha de vacinação.

A paralisia

A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular, e pode levar à morte ou a sequelas paralíticas irreversíveis.

A doença teve alta incidência no País em anos anteriores a 1989, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano. Atualmente, ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.

O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

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