20/07/2011 08h32 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Estado registra aumento de 46% no número de transplantes no primeiro semestre de 2011
No primeiro semestre de 2011, o Espírito Santo registrou um crescimento de 46% no total de transplantes de órgãos e tecidos em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 209 procedimentos realizados de janeiro a junho deste ano contra 143 em 2010. O aumento se deve principalmente ao maior número de transplantes de córneas que obteve um índice 126% maior neste período.
Outros órgãos, como o rim, que apresenta o maior número de pessoas aguardando pelo procedimento, tiveram o mesmo número de transplantes do ano passado para doador vivo e redução de 20% para doador cadáver.
As notificações de óbito por parada cardiorrespiratória, que resulta na captação apenas de córneas, tiveram um aumento de 93,3%. Já as notificações por morte encefálica, que possibilitam a captação de múltiplos órgãos, diminuíram em 18% neste período.
Segundo a coordenadora da Central de Captação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Rosemery Erlacher, um trabalho de reestruturação e fortalecimento das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) dos hospitais vem sendo realizado visando aumentar o número de doações.
“Esse trabalho é feito junto aos profissionais envolvidos no processo de doação e transplantes, capacitando-os para a identificação precoce de pacientes com morte encefálica e manutenção de potenciais doadores de múltiplos órgãos”, explicou Rosemery.
Desde fevereiro deste ano, a Central vem promovendo treinamentos mensais com equipes das CIHDOTTs dos hospitais, que envolvem temáticas como identificação do potencial doador, manutenção hemodinâmica do doador e entrevista familiar. Atualmente há 35 hospitais que se enquadram no perfil necessário para doação de órgãos no Estado.
Além da capacitação das equipes dos hospitais, a coordenadora destaca a importância de manifestar o desejo de doar os órgãos ainda em vida, conversando com os familiares, já que são eles que autorizam a doação de órgãos e tecidos.
“Quando há essa vontade já manifestada, o processo de doação é facilitado, pois os familiares atendem a essa vontade. A negativa familiar ocorre quando a pessoa não deixa isso claro. Por isso pedimos que as pessoas expressem em vida o desejo de ser doador de órgãos”, conclui.
Total transplantes ano a ano:
2010 – 306
2009 – 261
2008 - 234
Lista de espera em 30/06/11
Córnea – 83
Coração – 4
Fígado – 22
Rim – 814
Total – 923
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges|Raquel d’Ávila|Alessandra Fornazier|Marcos Bonn
(27) 3137-2307|3137-2378|9969-8271|9943-2776|9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Outros órgãos, como o rim, que apresenta o maior número de pessoas aguardando pelo procedimento, tiveram o mesmo número de transplantes do ano passado para doador vivo e redução de 20% para doador cadáver.
As notificações de óbito por parada cardiorrespiratória, que resulta na captação apenas de córneas, tiveram um aumento de 93,3%. Já as notificações por morte encefálica, que possibilitam a captação de múltiplos órgãos, diminuíram em 18% neste período.
Segundo a coordenadora da Central de Captação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Rosemery Erlacher, um trabalho de reestruturação e fortalecimento das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) dos hospitais vem sendo realizado visando aumentar o número de doações.
“Esse trabalho é feito junto aos profissionais envolvidos no processo de doação e transplantes, capacitando-os para a identificação precoce de pacientes com morte encefálica e manutenção de potenciais doadores de múltiplos órgãos”, explicou Rosemery.
Desde fevereiro deste ano, a Central vem promovendo treinamentos mensais com equipes das CIHDOTTs dos hospitais, que envolvem temáticas como identificação do potencial doador, manutenção hemodinâmica do doador e entrevista familiar. Atualmente há 35 hospitais que se enquadram no perfil necessário para doação de órgãos no Estado.
Além da capacitação das equipes dos hospitais, a coordenadora destaca a importância de manifestar o desejo de doar os órgãos ainda em vida, conversando com os familiares, já que são eles que autorizam a doação de órgãos e tecidos.
“Quando há essa vontade já manifestada, o processo de doação é facilitado, pois os familiares atendem a essa vontade. A negativa familiar ocorre quando a pessoa não deixa isso claro. Por isso pedimos que as pessoas expressem em vida o desejo de ser doador de órgãos”, conclui.
Total transplantes ano a ano:
2010 – 306
2009 – 261
2008 - 234
Lista de espera em 30/06/11
Córnea – 83
Coração – 4
Fígado – 22
Rim – 814
Total – 923
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges|Raquel d’Ávila|Alessandra Fornazier|Marcos Bonn
(27) 3137-2307|3137-2378|9969-8271|9943-2776|9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br