12/04/2012 13h41 - Atualizado em
23/09/2015 13h33
Evento marca Dia Internacional da Hemofilia neste sábado (14) no Hemoes
Para marcar o Dia Internacional da Hemofilia, o Hemocentro da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) terá uma programação especial neste sábado (14), a partir das 9 horas, com palestras e confraternização entre pacientes hemofílicos acompanhados pela rede estadual de saúde.
Organizada pela Associação dos Hemofílicos do Espírito Santo, com apoio da Sesa, o evento será aberto com a palestra “Treinamento: um tributo à vida”, ministrada pela coordenadora do Programa Estadual de Coagulopatias, a hematologista Alessandra Nunes Loureiro Prezoti. Ela abordará a questão da auto-aplicação do fator anti-hemofílico e como os pacientes devem ser treinados para o auto-cuidado, visando, assim, uma melhor qualidade de vida.
Depois, haverá a palestra “É possível vencer”, com o paciente Francisco de Paula Careta, biólogo e doutor pela USP de Ribeirão Preto. Segundo a médica Alessandra Prezoti, todo o evento será voltado para a educação continuada.
A hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza pela desordem no mecanismo de coagulação do sangue. As pessoas portadoras de hemofilia não possuem as proteínas responsáveis por estancar o sangue quando, por exemplo, sofrem um corte, e, por isso, sangram mais do que o normal. Nos quadros graves e moderados os sangramentos repetem-se espontaneamente.
O tratamento da hemofilia consiste na reposição do fator de coagulação (anti-hemofílico). Os hemocentros distribuem gratuitamente a medicação, que é feita a partir do plasma de doadores, que passa por diversos processos de industrialização para torná-lo seguro contra infecções virais, como hepatite.
Quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas que os sangramentos deixarão. “Os pacientes são acompanhados pela rede estadual e também são treinados a aplicar em casa a dose do fator anti-hemofílico específico para seu caso sempre que houver sangramento”, explica Alessandra.
Segundo a hematologista, a hemofilia manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino e é transmitida pelo cromossomo sexual X. Em geral, as mulheres não desenvolvem os sintomas da doença, mas são portadoras do defeito genético e podem ter um filho com a enfermidade.
Esse é o caso da dona de casa Elaine Daniel Silva Torres, mãe de Mateus Silva Torres, 7 anos, acompanhado pelo Hemocentro da Sesa. Segundo ela, a doença do filho foi descoberta quando ele tinha um ano e dois meses, mas ressalta que ele leva uma vida normal como qualquer criança ativa da sua idade, somente evitando atividades mais perigosas. “Somos bem atendidos no Hemoes, onde consultamos e buscamos a medicação, que é aplicada três vezes na semana”, conta Elaine.
O Hemocentro da Sesa conta com aproximadamente 350 pacientes hemofílicos em acompanhamento. O Dia Internacional da Hemofilia será lembrado em todo o mundo no próximo dia 17 de abril.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Organizada pela Associação dos Hemofílicos do Espírito Santo, com apoio da Sesa, o evento será aberto com a palestra “Treinamento: um tributo à vida”, ministrada pela coordenadora do Programa Estadual de Coagulopatias, a hematologista Alessandra Nunes Loureiro Prezoti. Ela abordará a questão da auto-aplicação do fator anti-hemofílico e como os pacientes devem ser treinados para o auto-cuidado, visando, assim, uma melhor qualidade de vida.
Depois, haverá a palestra “É possível vencer”, com o paciente Francisco de Paula Careta, biólogo e doutor pela USP de Ribeirão Preto. Segundo a médica Alessandra Prezoti, todo o evento será voltado para a educação continuada.
A hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza pela desordem no mecanismo de coagulação do sangue. As pessoas portadoras de hemofilia não possuem as proteínas responsáveis por estancar o sangue quando, por exemplo, sofrem um corte, e, por isso, sangram mais do que o normal. Nos quadros graves e moderados os sangramentos repetem-se espontaneamente.
O tratamento da hemofilia consiste na reposição do fator de coagulação (anti-hemofílico). Os hemocentros distribuem gratuitamente a medicação, que é feita a partir do plasma de doadores, que passa por diversos processos de industrialização para torná-lo seguro contra infecções virais, como hepatite.
Quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas que os sangramentos deixarão. “Os pacientes são acompanhados pela rede estadual e também são treinados a aplicar em casa a dose do fator anti-hemofílico específico para seu caso sempre que houver sangramento”, explica Alessandra.
Segundo a hematologista, a hemofilia manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino e é transmitida pelo cromossomo sexual X. Em geral, as mulheres não desenvolvem os sintomas da doença, mas são portadoras do defeito genético e podem ter um filho com a enfermidade.
Esse é o caso da dona de casa Elaine Daniel Silva Torres, mãe de Mateus Silva Torres, 7 anos, acompanhado pelo Hemocentro da Sesa. Segundo ela, a doença do filho foi descoberta quando ele tinha um ano e dois meses, mas ressalta que ele leva uma vida normal como qualquer criança ativa da sua idade, somente evitando atividades mais perigosas. “Somos bem atendidos no Hemoes, onde consultamos e buscamos a medicação, que é aplicada três vezes na semana”, conta Elaine.
O Hemocentro da Sesa conta com aproximadamente 350 pacientes hemofílicos em acompanhamento. O Dia Internacional da Hemofilia será lembrado em todo o mundo no próximo dia 17 de abril.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
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