23/03/2006 12h02 - Atualizado em
23/09/2015 09h36
Ex-internos do Adauto Botelho ganham três novas Residências Terapêuticas
A Secretaria de Estado da Saúde - Sesa inaugurou na manhã desta quinta-feira (23) três novas unidades do Serviço Residencial Terapêutico (STR), criadas para abrigar ex-internos crônicos do Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho que perderam o contato familiar.
“Queremos dar continuidade ao projeto, oferecendo residências em outras localidades. O objetivo é que essas pessoas voltem ao convívio familiar e se sintam socialmente integradas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose, na ocasião.
O diretor-geral do hospital Adauto Botelho, Renato Carlos Vieira, reiterou a questão do resgate da cidadania pelos ex-internos. “Essas pessoas ficaram segregadas pelo fato de portarem transtornos mentais e, agora, podem voltar à sociedade”, completou.
Ele ainda ressaltou a importância da iniciativa também começar a ser desenvolvida pelos programas de saúde mental nos municípios. “Queremos que esse projeto seja referência para as prefeituras do Estado”, acrescentou.
Ressocialização
O representante do Programa de Saúde Mental da Sesa, o psiquiatra Antônio Schirmer, lembrou que o SRT faz parte da nova Política de Saúde Mental (PSM).
“Essa é apenas uma da série de iniciativas idealizadas para garantir que esses pacientes reconquistem sua cidadania e respeito”, frisou.
A PSM incentiva o tratamento sem exclusão, o envolvimento da família e a descentralização dos leitos para hospitais comuns. O objetivo do STR é humanizar o atendimento ao portador de transtornos mentais, garantindo sua ressocialização.
São 24 ex-internos vivendo em casas, oito em cada uma, completamente estruturadas e mobiliadas como residências usuais. Entre elas, duas masculinas e uma feminina, localizadas nos bairros Santana e Tabajara, em Cariacica.
Essas pessoas vão morar, cozinhar, levar a vida comum a qualquer cidadão. Além de freqüentar aulas de português, matemática, arte e trabalhos manuais, entre outros.
Os moradores contam com o apoio de 18 “cuidadores”, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e suporte de profissionais do Centro de Apoio Psicossocial - Caps, formado por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais.
A verba para implementação de projeto é de mais de R$ 45 mil e o valor do custeio anual das residências é de aproximadamente R$ 150 mil, entre recursos estaduais e federais.
Documentário
Durante o evento, ainda foi exibido pela primeira vez o documentário “Voltando Para Casa”, obra da diretora Victoria del Monte sobre o cotidiano dos ex-internos que habitam as duas primeiras residências terapêuticas implantadas no Estado.
Os convidados e autoridades também tiveram acesso a um bazar com produtos confeccionados pelos internos nas aulas de artes e trabalhos manuais realizadas no Caps Moxuara.
Início
As duas primeiras “residências terapêuticas”, localizadas nos bairros de Santana e Itacibá, foram inauguradas em outubro de 2004 e abrigam 13 moradores (cinco mulheres e oito homens). Agora, ao todo, são cinco imóveis.
Desde 1996, o Hospital Adauto Botelho desenvolve o trabalho de ressocialização que tem como principal objetivo, devolver aos usuários residentes na instituição atividades comuns no nosso dia-a-dia, porém distante da realidade dessas pessoas.
O Adauto Botelho possui 134 moradores, alguns vivendo na instituição há mais de 40 anos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Franciane Barbosa/ Clarissa Scárdua
3137-2378/ 3137-2315/ 9969-8271
asscom@saude.es.gov.br
“Queremos dar continuidade ao projeto, oferecendo residências em outras localidades. O objetivo é que essas pessoas voltem ao convívio familiar e se sintam socialmente integradas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose, na ocasião.
O diretor-geral do hospital Adauto Botelho, Renato Carlos Vieira, reiterou a questão do resgate da cidadania pelos ex-internos. “Essas pessoas ficaram segregadas pelo fato de portarem transtornos mentais e, agora, podem voltar à sociedade”, completou.
Ele ainda ressaltou a importância da iniciativa também começar a ser desenvolvida pelos programas de saúde mental nos municípios. “Queremos que esse projeto seja referência para as prefeituras do Estado”, acrescentou.
Ressocialização
O representante do Programa de Saúde Mental da Sesa, o psiquiatra Antônio Schirmer, lembrou que o SRT faz parte da nova Política de Saúde Mental (PSM).
“Essa é apenas uma da série de iniciativas idealizadas para garantir que esses pacientes reconquistem sua cidadania e respeito”, frisou.
A PSM incentiva o tratamento sem exclusão, o envolvimento da família e a descentralização dos leitos para hospitais comuns. O objetivo do STR é humanizar o atendimento ao portador de transtornos mentais, garantindo sua ressocialização.
São 24 ex-internos vivendo em casas, oito em cada uma, completamente estruturadas e mobiliadas como residências usuais. Entre elas, duas masculinas e uma feminina, localizadas nos bairros Santana e Tabajara, em Cariacica.
Essas pessoas vão morar, cozinhar, levar a vida comum a qualquer cidadão. Além de freqüentar aulas de português, matemática, arte e trabalhos manuais, entre outros.
Os moradores contam com o apoio de 18 “cuidadores”, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e suporte de profissionais do Centro de Apoio Psicossocial - Caps, formado por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais.
A verba para implementação de projeto é de mais de R$ 45 mil e o valor do custeio anual das residências é de aproximadamente R$ 150 mil, entre recursos estaduais e federais.
Documentário
Durante o evento, ainda foi exibido pela primeira vez o documentário “Voltando Para Casa”, obra da diretora Victoria del Monte sobre o cotidiano dos ex-internos que habitam as duas primeiras residências terapêuticas implantadas no Estado.
Os convidados e autoridades também tiveram acesso a um bazar com produtos confeccionados pelos internos nas aulas de artes e trabalhos manuais realizadas no Caps Moxuara.
Início
As duas primeiras “residências terapêuticas”, localizadas nos bairros de Santana e Itacibá, foram inauguradas em outubro de 2004 e abrigam 13 moradores (cinco mulheres e oito homens). Agora, ao todo, são cinco imóveis.
Desde 1996, o Hospital Adauto Botelho desenvolve o trabalho de ressocialização que tem como principal objetivo, devolver aos usuários residentes na instituição atividades comuns no nosso dia-a-dia, porém distante da realidade dessas pessoas.
O Adauto Botelho possui 134 moradores, alguns vivendo na instituição há mais de 40 anos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Franciane Barbosa/ Clarissa Scárdua
3137-2378/ 3137-2315/ 9969-8271
asscom@saude.es.gov.br
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