18/07/2013 10h02 - Atualizado em
23/09/2015 13h37
Férias: risco de intoxicações é maior com crianças dentro de casa
O período de férias é uma maravilha para as crianças. Assistir à TV, jogar videogame, ficar no computador e dormir até mais tarde passam a fazer parte da rotina. Mas, para não ter dor de cabeça, os pais devem adotar algumas medidas dentro de casa para garantir a diversão dos filhos e evitar um dos problemas mais comuns nessa época: as intoxicações acidentais.
Em 2012, 63% das intoxicações no público até 12 anos de idade tiveram causa acidental no Espírito Santo e, portanto, poderiam ser prevenidas. “Nas férias as crianças ficam mais dentro de casa e muitos pais continuam trabalhando. Mesmo acompanhadas por babás, há risco de intoxicação acidental”, avalia o coordenador Centro de Atendimento Toxicológico da Secretaria de Estado da Saúde (Toxcen), Nixon Souza Sesse.
De acordo com ele, a curiosidade inerente a essa faixa etária e o acesso a objetos que podem colocar a saúde em perigo são dois fatores preponderantes para essas ocorrências, que têm como principais agentes causadores, na ordem, medicamentos, animais peçonhentos, produtos de limpeza e produtos químicos, inseticidas e plantas.
“Muitas vezes há um descuido dos pais, que acabam colocando na sala uma planta tóxica, ou reutilizando uma embalagem de refrigerante para guardar produtos de limpeza. Deixar medicamentos ao alcance das crianças também é um grande erro. Os medicamentos são os produtos que mais geram intoxicações nesse público”, destaca.
Dicas
Quando há pequeninos em casa, é preciso seguir uma série de recomendações. Embora ainda estejam em idade para frequentar creches, os cuidados devem se redobrados com crianças de um a quatro anos de idade, que são mais vulneráveis porque estão na fase oral e costumam colocar tudo que veem pelo chão na boca, atraídos pela cor, formato ou cheiro. Veja as dicas:
- Fique de olho nas crianças, principalmente, quando estiverem quietas demais;
- Não deixe produtos de limpeza, remédios, cosméticos e inseticidas ao alcance delas. Guarde em lugares altos ou armários fechados;
- Mantenha os produtos em embalagens originais. Não coloque cloro, amaciantes, detergentes em garrafas de refrigerante vazia. A criança pode achar que é alguma bebida e acabar tomando;
- Não reutilize embalagens de remédio;
- Não guarde remédios vencidos;
- Não chame remédio de bala ou doce, pois quando estiverem sozinhas as crianças poderão tomá-lo;
- Cuidado com as plantas, uma folha bonita pode ser um veneno;
- Não use inseticidas perto das crianças;
- A casa e o quintal devem estar sempre livres de entulhos para evitar animais peçonhentos.
Em caso de intoxicação, população e profissionais da saúde podem ligar, gratuitamente, para o Toxcen, por meio do telefone 0800-283-9904. O serviço funciona 24 horas por dia.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Em 2012, 63% das intoxicações no público até 12 anos de idade tiveram causa acidental no Espírito Santo e, portanto, poderiam ser prevenidas. “Nas férias as crianças ficam mais dentro de casa e muitos pais continuam trabalhando. Mesmo acompanhadas por babás, há risco de intoxicação acidental”, avalia o coordenador Centro de Atendimento Toxicológico da Secretaria de Estado da Saúde (Toxcen), Nixon Souza Sesse.
De acordo com ele, a curiosidade inerente a essa faixa etária e o acesso a objetos que podem colocar a saúde em perigo são dois fatores preponderantes para essas ocorrências, que têm como principais agentes causadores, na ordem, medicamentos, animais peçonhentos, produtos de limpeza e produtos químicos, inseticidas e plantas.
“Muitas vezes há um descuido dos pais, que acabam colocando na sala uma planta tóxica, ou reutilizando uma embalagem de refrigerante para guardar produtos de limpeza. Deixar medicamentos ao alcance das crianças também é um grande erro. Os medicamentos são os produtos que mais geram intoxicações nesse público”, destaca.
Dicas
Quando há pequeninos em casa, é preciso seguir uma série de recomendações. Embora ainda estejam em idade para frequentar creches, os cuidados devem se redobrados com crianças de um a quatro anos de idade, que são mais vulneráveis porque estão na fase oral e costumam colocar tudo que veem pelo chão na boca, atraídos pela cor, formato ou cheiro. Veja as dicas:
- Fique de olho nas crianças, principalmente, quando estiverem quietas demais;
- Não deixe produtos de limpeza, remédios, cosméticos e inseticidas ao alcance delas. Guarde em lugares altos ou armários fechados;
- Mantenha os produtos em embalagens originais. Não coloque cloro, amaciantes, detergentes em garrafas de refrigerante vazia. A criança pode achar que é alguma bebida e acabar tomando;
- Não reutilize embalagens de remédio;
- Não guarde remédios vencidos;
- Não chame remédio de bala ou doce, pois quando estiverem sozinhas as crianças poderão tomá-lo;
- Cuidado com as plantas, uma folha bonita pode ser um veneno;
- Não use inseticidas perto das crianças;
- A casa e o quintal devem estar sempre livres de entulhos para evitar animais peçonhentos.
Em caso de intoxicação, população e profissionais da saúde podem ligar, gratuitamente, para o Toxcen, por meio do telefone 0800-283-9904. O serviço funciona 24 horas por dia.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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