10/05/2013 05h36 - Atualizado em 23/09/2015 13h37

Fitoterapia é alternativa para prevenção e tratamento de doenças

Quando precisamos de algum medicamento, logo vem à cabeça a imagem de uma drogaria repleta de produtos sintéticos produzidos com tecnologia de última geração. Mas, existe um outro lado, pouco conhecido e usado pelo público em geral que vem ganhando reconhecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos anos. Trata-se da fitoterapia, que é o emprego de substâncias vegetais com função de prevenir ou tratar doenças.

A fitoterapia tem ganhado atenção recentemente devido às vantagens oferecidas. “Os fitoterápicos não são nem melhores e nem piores que os sintéticos, são apenas diferentes, pois têm em sua formulação somente plantas medicinais tão usadas por nossos antepassados. Como vantagens, apresentam menos efeitos colaterais, são mais baratos e também são resolutivos”, explica a médica homeopata da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ana Rita Novaes.

Essas características levaram o Ministério da Saúde (MS) a reconhecer, desde a criação da Política de Plantas e Fitoterápicos em 2006 até, atualmente, 12 plantas com efeitos medicinais comprovados cientificamente (veja abaixo). Aqui no Espírito Santo, a Política de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) da Sesa vem sendo estruturada para fomentar o uso de fitoterápico como alternativa na prevenção e tratamento de pacientes do SUS.

Coordenada pela médica Ana Rita Novaes, essa política promove cursos regularmente para profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e nutricionistas, por exemplo, interessados em aprender mais sobre os poderes medicinais das plantas e como fazer a prescrição ao pacientes. Além disso, orienta gestores da saúde pública na implantação de programas de fitoterapia e também realiza consultas ao público.

Regras

Assim como o medicamento sintético (também chamado de alopático) encontrado em drogarias, os fitoterápicos possuem várias formas de apresentação - cápsula, gel, comprimido, tintura, xarope, drágeas, cremes, óvulo - e podem ser indicados para qualquer doença. “Uma das indicações mais comuns são para pessoas com depressão e ansiedade. Antes de usar um medicamento sintético, o médico e o paciente podem ter uma outra opção e prescrever um fitoterápico”, diz Ana Rita.

Entretanto, existem regras para seu uso. Há farmácias especializadas nesses produtos, onde o paciente apresenta a prescrição para que o remédio possa ser manipulado, e também remédios prontos, industrializados. “É importante destacar que devem ser usados na forma e na quantidade corretas, assim como os medicamentos sintéticos. Não é porque é natural que a pessoa vai sair usando desenfreadamente. É preciso tomar cuidado também com as plantas medicinais, pois existem algumas que são tóxicas e podem até matar”, destaca.

Existem milhares de plantas medicinais que podem ser usadas na fitoterapia.
Atualmente, o Ministério da Saúde preconiza 12 delas:



O Centro de Práticas Integrativas da Sesa fica no CRE Metropolitano, em Cariacica. E-mail: pic.es@saude.es.gov.br.

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