28/09/2011 14h06 - Atualizado em
23/09/2015 13h31
Fórum estadual de combate à sífilis será realizado nesta sexta (30)
A meta de redução da sífilis congênita (passada de mãe para filho) será o tema principal do fórum que será realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta sexta-feira (30) e reunirá 120 representantes de serviços de pré-natal e saúde da mulher de municípios capixabas. O local do evento será o auditório da M. Murad Consultoria e Treinamento, na Praia do Canto, em Vitória. Não há mais vagas disponíveis.
O Fórum Estadual de Combate à Sífilis e Sífilis Congênita é uma iniciativa do Programa de DST/Aids da Sesa, em que são discutidos assuntos como esclarecimentos sobre a doença, tratamento e sensibilização da importância do diagnóstico, ações que visam contribuir para a diminuição da prevalência deste mal.
Segundo a coordenadora do Programa, Sandra Fagundes, há um objetivo de reduzir o número de sífilis congênita para no máximo um caso para cada mil nascidos vivos até 2014 no Estado. “De 2004 até 2010, conseguimos diminuir este índice em 50%, passando de seis para três casos para cada mil nascidos vivos. Estamos no caminho certo”, ressalta.
“A sífilis é uma doença que se previne na gravidez, através do teste na gestante feito nos serviços pré-natais públicos. Se for diagnosticada com sífilis, a mulher é tratada junto com o parceiro e o neném nasce saudável. Por isso estamos reunindo profissionais que atuam nas unidades de saúde”, explica a coordenadora.
“Queremos diminuir o número de crianças que nascem com sífilis, pois se a mulher tiver a doença na gravidez, transmite para o filho. É um problema grave, com 40% de taxa de letalidade ou que deixa sequelas como surdez, cegueira e problemas mentais se não for tratado. Cerca de 70% dos bebês que nascem com sífilis só tem o problema descoberto dentro de um mês”, completa a especialista.
A doença
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada por uma bactéria tipo espiroqueta, chamada Treponema pallidum. A transmissão quase sempre ocorre por meio de contato sexual, porém, pode ocorrer também da mãe para o feto. Neste caso, dá-se o nome de sífilis congênita.
A doença possui alguns sintomas, como ferida no pênis, vagina ou ânus, mas que não provocam dor. Dois meses após o aparecimento deste sintoma, manchas aparecem pelo corpo, parecidas com uma alergia. Depois de dois anos, sem cuidados ou tratamento, surgem lesões no coração, no cérebro, fígado e ossos.
Caso não seja tratada adequadamente, a sífilis pode causar sérios danos ao sistema nervoso central e ao coração e levar à morte. Por isso, é importante detectar a presença da enfermidade e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Com o desenvolvimento de testes simples, confiáveis e de baixo custo, a doença pode ser facilmente detectada. Como se trata de um problema grave, porém evitável, é inadmissível que continuem nascendo crianças infectadas.
Para evitar o contágio pela sífilis, é importante adotar medidas de prevenção, como usar camisinha nas relações sexuais e não compartilhar seringas, ao usar drogas injetáveis.
O exame de sífilis é gratuito e pode ser feito nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) e Serviços de Atendimento Especializado (SAEs). As pessoas podem buscar as unidades de saúde dos municípios, para encaminhamento aos locais de referência no diagnóstico.
A sífilis é uma doença transmitida:
- No ato sexual com parceiro infectado;
- Com uso de seringa e agulha contaminada;
- Transfusão (recepção) de sangue contaminado;
- De mãe para filho, na gestação ou no parto.
Casos novos
Sífilis Adquirida
Desde 2010 quando se tornou obrigatória a notificação houve 520 casos registrados até setembro deste ano.
Programação
13h30min - Abertura
14h15min – Sífilis: Diagnóstico e Tratamento
Drª. Cláudia Biasutti (Sesa) e enfermeira Fabiane Pereira Favaro (Sesa)
15h – Aspectos Clínico-Epidemiológicos da Sífilis Congênita
Drª. Sandra Fagundes e Rozângela Armini (Vitória)
15h45min – Compromisso do Município com a Redução da Sífilis Congênita x Qualidade do Pré-Natal no ES
Drª Mara Lúcia Bonella (Sesa), Drª. Fabiana Lacerda Fafá (Vitória) e Drª. Rosiane Catharino (Sesa)
16h30min – Apresentação da Experiência de um Município
Drª. Lorenza Tanure (Serra) e enfermeira Marta Colle (Vitória)
17h30min – Encerramento
Rosimery Gava de Menezes (Sesa)
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Jucilene Borges| Marcos Bonn| Alessandra Fornazier|Fabrício Fernandes
(27) 3137-2307|3137-2378|9969-8271|9943-2776|9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
O Fórum Estadual de Combate à Sífilis e Sífilis Congênita é uma iniciativa do Programa de DST/Aids da Sesa, em que são discutidos assuntos como esclarecimentos sobre a doença, tratamento e sensibilização da importância do diagnóstico, ações que visam contribuir para a diminuição da prevalência deste mal.
Segundo a coordenadora do Programa, Sandra Fagundes, há um objetivo de reduzir o número de sífilis congênita para no máximo um caso para cada mil nascidos vivos até 2014 no Estado. “De 2004 até 2010, conseguimos diminuir este índice em 50%, passando de seis para três casos para cada mil nascidos vivos. Estamos no caminho certo”, ressalta.
“A sífilis é uma doença que se previne na gravidez, através do teste na gestante feito nos serviços pré-natais públicos. Se for diagnosticada com sífilis, a mulher é tratada junto com o parceiro e o neném nasce saudável. Por isso estamos reunindo profissionais que atuam nas unidades de saúde”, explica a coordenadora.
“Queremos diminuir o número de crianças que nascem com sífilis, pois se a mulher tiver a doença na gravidez, transmite para o filho. É um problema grave, com 40% de taxa de letalidade ou que deixa sequelas como surdez, cegueira e problemas mentais se não for tratado. Cerca de 70% dos bebês que nascem com sífilis só tem o problema descoberto dentro de um mês”, completa a especialista.
A doença
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada por uma bactéria tipo espiroqueta, chamada Treponema pallidum. A transmissão quase sempre ocorre por meio de contato sexual, porém, pode ocorrer também da mãe para o feto. Neste caso, dá-se o nome de sífilis congênita.
A doença possui alguns sintomas, como ferida no pênis, vagina ou ânus, mas que não provocam dor. Dois meses após o aparecimento deste sintoma, manchas aparecem pelo corpo, parecidas com uma alergia. Depois de dois anos, sem cuidados ou tratamento, surgem lesões no coração, no cérebro, fígado e ossos.
Caso não seja tratada adequadamente, a sífilis pode causar sérios danos ao sistema nervoso central e ao coração e levar à morte. Por isso, é importante detectar a presença da enfermidade e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Com o desenvolvimento de testes simples, confiáveis e de baixo custo, a doença pode ser facilmente detectada. Como se trata de um problema grave, porém evitável, é inadmissível que continuem nascendo crianças infectadas.
Para evitar o contágio pela sífilis, é importante adotar medidas de prevenção, como usar camisinha nas relações sexuais e não compartilhar seringas, ao usar drogas injetáveis.
O exame de sífilis é gratuito e pode ser feito nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) e Serviços de Atendimento Especializado (SAEs). As pessoas podem buscar as unidades de saúde dos municípios, para encaminhamento aos locais de referência no diagnóstico.
A sífilis é uma doença transmitida:
- No ato sexual com parceiro infectado;
- Com uso de seringa e agulha contaminada;
- Transfusão (recepção) de sangue contaminado;
- De mãe para filho, na gestação ou no parto.
Casos novos
Sífilis Adquirida
Desde 2010 quando se tornou obrigatória a notificação houve 520 casos registrados até setembro deste ano.
Programação
13h30min - Abertura
14h15min – Sífilis: Diagnóstico e Tratamento
Drª. Cláudia Biasutti (Sesa) e enfermeira Fabiane Pereira Favaro (Sesa)
15h – Aspectos Clínico-Epidemiológicos da Sífilis Congênita
Drª. Sandra Fagundes e Rozângela Armini (Vitória)
15h45min – Compromisso do Município com a Redução da Sífilis Congênita x Qualidade do Pré-Natal no ES
Drª Mara Lúcia Bonella (Sesa), Drª. Fabiana Lacerda Fafá (Vitória) e Drª. Rosiane Catharino (Sesa)
16h30min – Apresentação da Experiência de um Município
Drª. Lorenza Tanure (Serra) e enfermeira Marta Colle (Vitória)
17h30min – Encerramento
Rosimery Gava de Menezes (Sesa)
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Jucilene Borges| Marcos Bonn| Alessandra Fornazier|Fabrício Fernandes
(27) 3137-2307|3137-2378|9969-8271|9943-2776|9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br