Internada por quase dois meses no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, a paciente Dalzimar de Lourdes Guisso, moradora de Guarapari, fez uma homenagem aos funcionários do setor.

Dalzimar, que deu entrada no dia 23 de março e recebeu alta somente em 05 de maio, foi vítima de um acidente de trabalho com álcool, no qual teve queimaduras no braço direito e na mão esquerda.

Justamente pelo tratamento humanizado com carinho, dedicação e cuidados das equipes médicas e de enfermagem do CTQ, a paciente escreveu e emoldurou uma mensagem para estes que a trataram.

Um dos trechos ressalta o seguinte. “...fui recebida com muito amor e carinho e não posso deixar de agradecer primeiro ao nosso bom Deus, depois aos médicos, enfermeiros e a toda equipe do hospital e dizer a eles muito obrigado! Obrigado por tudo, pelo carinho, humildade e principalmente pelo amor dedicado com cada um que chega lamentando e vocês com toda ternura e paciência os cuidam, aliviando suas dores”.

Anyuska Dias de Oliveira, enfermeira supervisora do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), fala sobre a gratidão que é receber uma homenagem como essa. “Nós fazemos nosso trabalho com amor e dedicação, da melhor forma possível, sem esperar nada em troca. Por isso é gratificante reconhecerem o acolhimento e tratamento que demos. Torcemos pela recuperação dos nossos pacientes e esse tipo de retorno demonstra que nosso comprometimento nos deixa no caminho certo”, comemora.

Mais homenagens

Não é a primeira vez que o setor recebe um elogio ou uma homenagem feita por pacientes ou acompanhantes. Na verdade, os funcionários do CTQ relatam receberem chocolates, presentes, cartas e mensagens rotineiramente como forma de agradecimento por terem sido bem tratados e pelo carinho recebido nesses momentos de fragilidade durante um tratamento ou internação.

Um desses casos ocorreu em novembro de 2013, quando familiares da paciente Dona Júlia enviaram uma carta em agradecimento. A carta, que ficou exposta no setor dizia: “Sabemos que o lidar com a pessoa e com os demais familiares não é fácil, é um momento difícil, de fragilidade, de angústias, de não sabermos o que nos reserva o amanhã, porém, encontramos muitas pessoas dispostas a ajudar o próximo e enxergamos em algumas pessoas não somente o trato com o enfermo, mas o carinho com todos que ali se encontram”.

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