29/12/2004 15h29 - Atualizado em 23/09/2015 09h30

Gestão Plena permite melhor estruturação da Sesa

A Secretaria Estadual de Saúde, em seu primeiro mês de Gestão Plena, fecha o ano com saldo positivo. Mais serviços foram oferecidos em 2004 e, com os novos investimentos destinados pelo Governo Federal, o Espírito Santo tem a possibilidade de ver solucionados problemas antigos como a falta de leitos de UTI e a ausência de um hospital estadual em Cachoeiro de Itapemirim.

Desde o início de novembro, a verba destinada para o SUS no Estado passou de R$ 190 milhões para R$ 220 milhões, um acréscimo de mais de 15% nos recursos enviados pelo Ministério da Saúde. Entre outras coisas, esses recursos servirão para a implantação de mais 48 leitos de UTI no Estado.

De imediato, o Estado recebeu, quando a habilitação passou a vigorar, R$ 29,6 milhões. O secretário estadual de Saúde, João Felício Scárdua, destaca o que será feito desse montante.

“Estaremos promovendo o pagamento para os serviços produzidos e não remunerados pelo teto vigente numa ordem de R$ 12,5 milhões por ano. As consultas especializadas passarão de R$ 2,05 para R$ 7,55, com um reforço de aproximadamente R$ 8 milhões por ano, possibilitando uma maior oferta. Além disso, estaremos realizando cirurgias cardíacas em Cachoeiro de Itapemirim, com uma verba de R$ 1,6 milhões por ano”, disse o secretário.

“Cachoeiro de Itapemirim terá um hospital estadual, resultado de negociação entre Governo Estadual e municipal. Recebemos a escritura e poderemos estruturá-lo para que seja um centro regional de urgência e emergência no sul do Espírito Santo”, destacou.

Scárdua também disse que os procedimentos de ortopedia no Hospital São Lucas e no Hospital Infantil de Vitória terão um incremento de R$ 1 milhão por ano. E, diversos procedimentos de alta complexidade terão um montante de R$ 6,5 milhões por ano.

O objetivo da mudança na gestão é promover maior acesso da população às ações de saúde em todos os níveis de atenção (básica, média e alta complexidade).

Além disso, o processo de descentralização do sistema de saúde pública promove a integração entre sistemas municipais e estaduais; estimula o planejamento e organização funcional do sistema; financia e aloca recursos conforme as necessidades da população.

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