02/03/2011 05h41 - Atualizado em
23/09/2015 13h29
Governo amplia faixa etária e público-alvo de vacina contra hepatite B
Muita gente associa vacinação apenas a crianças ou idosos. No entanto, jovens devem estar atentos à imunização contra a hepatite B. O Governo Federal ampliou, para até 24 anos, a faixa etária de população a ser vacinada gratuitamente na rede pública de saúde. No ano passado, a idade máxima era 19 anos e até 2012 a vacinação deve ser estendida a outras faixas. “Jovens dos 20 aos 24 anos também apresentam grande vulnerabilidade de contrair o vírus da hepatite B, por isso, o aumento da faixa etária”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande.
O contato com sangue contaminado e relações sexuais são as principais formas de transmissão da doença. O uso compartilhado de seringas e agulhas entre usuários de drogas e relações sexuais sem preservativo são as causas mais frequentes de contaminação. O vírus pode atingir ainda quem compartilha outros objetos contaminados por sangue, como alicates de unha e lâminas de barbear. Outra forma de contágio é a transmissão de mulheres grávidas para os bebês.
Em 2010, o Espírito Santo registrou 509 casos de hepatite B, conforme dados preliminares da Sesa. O número aponta para uma redução de mais de 50% quando comparado ao ano anterior. Contudo, a Secretaria que aumentar a cobertura de imunização na população contemplada pela vacina, atingindo a meta de 95%.
Público-alvo
Para garantir uma prevenção maior, o Governo ampliou também os grupos prioritários para vacinação. Pessoas com 25 anos ou mais e que se enquadrem no perfil desses grupos podem ser vacinadas gratuitamente nas Unidades de Saúde. São usuários de drogas injetáveis; portadores de doenças sexualmente transmissíveis; profissionais do sexo; caminhoneiros; lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).
Também devem ser imunizadas as pessoas reclusas em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores; populações de assentamentos e indígenas; receptores de múltiplas transfusões de sangue; gestantes - após o primeiro trimestre da gestação -; trabalhadores da saúde; manicures, pedicures e podólogos; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários, policiais, carcereiros de delegacias e penitenciárias; entre outros.
Vacina
A vacinação é a medida de prevenção e controle mais segura e eficaz contra a hepatite B. As doses estão disponíveis nos postos de saúde dos 78 municípios capixabas. A pessoa deve procurar a unidade mais próxima de sua residência portando o cartão de vacinação.
O ideal é que a vacina HB seja aplicada nas primeiras 12 horas de vida, ou, antes da alta do bebê. Caso não seja aplicada na idade recomendada, deve ser feita em qualquer idade. Uma vez que a pessoa foi imunizada não há necessidade de dose de reforço. A vacina é administrada em três doses, com intervalos de 30 dias entre a primeira e a segunda, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.
Sintomas
A hepatite B é uma doença grave e crônica que provoca inflamação no fígado, podendo acarretar lesões graves, cirrose hepática e até câncer nesse órgão. Os principais sintomas são febre, dor nas articulações, náuseas (enjôo), mal-estar, dor de cabeça, falta de apetite e de forças. Os sintomas podem aparecer no período de um a seis meses depois de a pessoa ter sido infectada pelo vírus. O teste para detectar a enfermidade pode ser feito nas unidades de saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), ambos administrados pelos municípios.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Valesca de Monteiro
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O contato com sangue contaminado e relações sexuais são as principais formas de transmissão da doença. O uso compartilhado de seringas e agulhas entre usuários de drogas e relações sexuais sem preservativo são as causas mais frequentes de contaminação. O vírus pode atingir ainda quem compartilha outros objetos contaminados por sangue, como alicates de unha e lâminas de barbear. Outra forma de contágio é a transmissão de mulheres grávidas para os bebês.
Em 2010, o Espírito Santo registrou 509 casos de hepatite B, conforme dados preliminares da Sesa. O número aponta para uma redução de mais de 50% quando comparado ao ano anterior. Contudo, a Secretaria que aumentar a cobertura de imunização na população contemplada pela vacina, atingindo a meta de 95%.
Público-alvo
Para garantir uma prevenção maior, o Governo ampliou também os grupos prioritários para vacinação. Pessoas com 25 anos ou mais e que se enquadrem no perfil desses grupos podem ser vacinadas gratuitamente nas Unidades de Saúde. São usuários de drogas injetáveis; portadores de doenças sexualmente transmissíveis; profissionais do sexo; caminhoneiros; lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).
Também devem ser imunizadas as pessoas reclusas em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores; populações de assentamentos e indígenas; receptores de múltiplas transfusões de sangue; gestantes - após o primeiro trimestre da gestação -; trabalhadores da saúde; manicures, pedicures e podólogos; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários, policiais, carcereiros de delegacias e penitenciárias; entre outros.
Vacina
A vacinação é a medida de prevenção e controle mais segura e eficaz contra a hepatite B. As doses estão disponíveis nos postos de saúde dos 78 municípios capixabas. A pessoa deve procurar a unidade mais próxima de sua residência portando o cartão de vacinação.
O ideal é que a vacina HB seja aplicada nas primeiras 12 horas de vida, ou, antes da alta do bebê. Caso não seja aplicada na idade recomendada, deve ser feita em qualquer idade. Uma vez que a pessoa foi imunizada não há necessidade de dose de reforço. A vacina é administrada em três doses, com intervalos de 30 dias entre a primeira e a segunda, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.
Sintomas
A hepatite B é uma doença grave e crônica que provoca inflamação no fígado, podendo acarretar lesões graves, cirrose hepática e até câncer nesse órgão. Os principais sintomas são febre, dor nas articulações, náuseas (enjôo), mal-estar, dor de cabeça, falta de apetite e de forças. Os sintomas podem aparecer no período de um a seis meses depois de a pessoa ter sido infectada pelo vírus. O teste para detectar a enfermidade pode ser feito nas unidades de saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), ambos administrados pelos municípios.
Informações à Imprensa:
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Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Valesca de Monteiro
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