28/12/2005 07h09 - Atualizado em 23/09/2015 09h35

Governo assina ordem de serviço para obras no antigo Hospital Central

O governador em exercício, Lelo Coimbra, e o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose, assinaram, na manhã desta terça-feira (27), a ordem de serviço para a reforma no antigo Hospital Central, localizado no Centro de Vitória.

A expectativa é que o hospital já esteja em funcionamento dentro de um prazo máximo de 180 dias. A unidade, que se encontrava desativada há três anos, após a inauguração, passará a se chamar Hospital Doutor Olívio Louro Costa.

“Estar aqui hoje é motivo de muito orgulho para todos nós porque se trata de uma obra muito importante, um grande desafio que irá promover a melhoria e ampliar as perspectivas para o futuro da saúde publica no Espírito Santo”, afirmou Coimbra.

O valor da obra no hospital Central, antigo São José, é de R$ 6 milhões e transformará a unidade em retaguarda para desafogar hospitais de urgência e emergência da Grande Vitória, como São Lucas e Dório Silva.

O hospital será o primeiro do Estado a funcionar em regime de Organização Social, atendendo 100% pelo SUS. Esse novo modelo de gestão tem como princípios a busca pela eficiência, humanização, e transparência, além do rigor nos gastos públicos e na qualidade do atendimento.

O novo hospital terá 227 leitos, dentre eles, 20 de UTI e 15 semi-intensivos. O perfil da unidade foi traçado para a realização de procedimentos de alta e média complexidade, como cirurgias neurológicas, ortopédicas, vasculares e toráxicas.

“Temos condições de chegar a ter 250 leitos ao final dessas obras, que não são simples, pois se trata de mais de 8 mil metros quadrados de área. Esse hospital será a resposta objetiva aos problemas de superlotação e estrangulamento nas unidades de urgência e emergência do Estado”, ressaltou Tose.

O secretário ainda informou que a Secretaria de Estado da Saúde - Sesa está estudando a implantação do Programa de Internação Domiciliar para priorizar um atendimento mais humanizado aos pacientes.

A desapropriação do Hospital Central custou ao governo do Estado 4,5 milhões de reais. O custeio estimado da unidade ficará em torno de 2 a 3 milhões de reais. A unidade ocupa uma área de 9.610 metros quadrados.

Organização Social

Com esse novo modelo de gestão, um contrato é firmado entre a Sesa e uma empresa privada, que será a responsável por administrar todos os processos para o funcionamento do hospital. Caberá a secretaria enviar os recursos para a manutenção dos serviços e controlar a qualidade do atendimento.

Estado desapropria Hospital Central

Na última quinta-feira (22), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressou na justiça com uma ação de desapropriação do imóvel e dos equipamentos do Hospital Central e, no mesmo dia, obteve a liminar de imissão de posse.

“A decisão permitiu ao Estado iniciar a reforma do hospital e, com a reabertura, ampliar o atendimento médico e hospitalar à população”, frisou a procuradora-geral do Estado, Cristiane Mendonça.

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