07/02/2013 15h59 - Atualizado em
23/09/2015 13h36
Governo entrega 350 bombas costais para ajudar no combate à dengue
Diante do aumento de casos de dengue em 2013 – os números de janeiro ultrapassam em 127% as notificações do igual período do ano passado – o Governo do Estado entregou, nesta quinta-feira (07), parte das 350 bombas costais manuais compradas para reforçar o combate à doença. Todos os 78 municípios capixabas receberão pelo menos três equipamentos. O investimento foi de R$ 290.997,00.
De 30 de dezembro até o dia 02 de fevereiro de 2013 (as primeiras cinco semanas epidemiológicas) o Espírito Santo registrou 7.110 casos suspeitos de dengue, contra 3.125 no mesmo período de 2012.
A bomba costal manual é usada em uma das atividades prioritárias no combate à dengue: eliminar focos do mosquito Aedes aegypti nos pontos estratégicos (borracharias, floriculturas, ferros-velhos, cemitérios, entre outros), que são locais preferenciais para desova pela fêmea do mosquito.
O secretário de Estado da Saúde, José Tadeu Marino entregou os primeiros equipamentos para municípios que assinaram o termo de cessão durante o evento, como Vila Velha, Vitória, Cariacica, Colatina, Guarapari, Castelo, Iconha, Itapemirim, Mimoso do Sul, Santa Maria de Jetibá, Linhares, entre outros. O número de bombas costais que serão repassadas aos municípios varia de acordo com critérios técnicos.
Marino destacou os esforços do Estado, mas lembrou que dengue é um problema que deve ser combatido por todos. “O crescimento da dengue nos preocupa neste ano, então estamos fazendo a nossa parte com mais essa entrega para ajudar os municípios. Mas é preciso que toda a população se envolva no combate à dengue porque 75% dos focos estão nas residências”, disse.
De acordo com ele, é importante que todos os capixabas escolham um dia na semana para fazer uma varredura em sua residência, vasculhando objetos e locais que possam acumular água parada. “Estamos em pleno verão, com forte calor e chuvas constantes, por isso é necessário que essas ações não sejam esquecidas”, salientou o secretário.
As bombas
A aplicação do inseticida tem efeito residual de aproximadamente 15 dias, pois as camadas de cristais do princípio ativo ficam na superfície dos recipientes (pneus, sucatas, vasos de planta) e ao seu redor. Essa permanência aumenta a possibilidade de eliminação do mosquito.
A distribuição aos municípios será feita usando critérios que levam em consideração incidência da doença, índice de infestação do mosquito Aedes aegypti e quantidade de pontos estratégicos (borracharias, floriculturas, ferros-velhos, cemitérios, entre outros).
Outras estratégias
Entre outras estratégias no combate à dengue, os agentes de endemias também utilizam bombas costais motorizadas em ações de bloqueio de transmissão viral – que consiste na aplicação de outro tipo de inseticida num raio de 150 metros em torno das residências com casos suspeitos de dengue. Outra atividade importante é a utilização do carro fumacê (UBV) nas ruas e avenidas dos municípios epidêmicos.
Mas é a atividade de rotina, com visitas casa a casa, eliminação de focos e tratamento, quando necessário, a ação considerada a mais importante no combate ao Aedes aegypti, juntamente com a conscientização de cada cidadão em se comprometer em eliminar possíveis criadouros.
Isso porque mesmo nas melhores condições de aplicação (sem chuva e vento forte), o fumacê atinge cerca de 60% da população de mosquitos adultos. Daí, a importância das atividades de rotina serem bem executadas e dos capixabas manterem suas casas livres dos depósitos que podem virar criadouros do mosquito.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira/Marcos Bonn
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
De 30 de dezembro até o dia 02 de fevereiro de 2013 (as primeiras cinco semanas epidemiológicas) o Espírito Santo registrou 7.110 casos suspeitos de dengue, contra 3.125 no mesmo período de 2012.
A bomba costal manual é usada em uma das atividades prioritárias no combate à dengue: eliminar focos do mosquito Aedes aegypti nos pontos estratégicos (borracharias, floriculturas, ferros-velhos, cemitérios, entre outros), que são locais preferenciais para desova pela fêmea do mosquito.
O secretário de Estado da Saúde, José Tadeu Marino entregou os primeiros equipamentos para municípios que assinaram o termo de cessão durante o evento, como Vila Velha, Vitória, Cariacica, Colatina, Guarapari, Castelo, Iconha, Itapemirim, Mimoso do Sul, Santa Maria de Jetibá, Linhares, entre outros. O número de bombas costais que serão repassadas aos municípios varia de acordo com critérios técnicos.
Marino destacou os esforços do Estado, mas lembrou que dengue é um problema que deve ser combatido por todos. “O crescimento da dengue nos preocupa neste ano, então estamos fazendo a nossa parte com mais essa entrega para ajudar os municípios. Mas é preciso que toda a população se envolva no combate à dengue porque 75% dos focos estão nas residências”, disse.
De acordo com ele, é importante que todos os capixabas escolham um dia na semana para fazer uma varredura em sua residência, vasculhando objetos e locais que possam acumular água parada. “Estamos em pleno verão, com forte calor e chuvas constantes, por isso é necessário que essas ações não sejam esquecidas”, salientou o secretário.
As bombas
A aplicação do inseticida tem efeito residual de aproximadamente 15 dias, pois as camadas de cristais do princípio ativo ficam na superfície dos recipientes (pneus, sucatas, vasos de planta) e ao seu redor. Essa permanência aumenta a possibilidade de eliminação do mosquito.
A distribuição aos municípios será feita usando critérios que levam em consideração incidência da doença, índice de infestação do mosquito Aedes aegypti e quantidade de pontos estratégicos (borracharias, floriculturas, ferros-velhos, cemitérios, entre outros).
Outras estratégias
Entre outras estratégias no combate à dengue, os agentes de endemias também utilizam bombas costais motorizadas em ações de bloqueio de transmissão viral – que consiste na aplicação de outro tipo de inseticida num raio de 150 metros em torno das residências com casos suspeitos de dengue. Outra atividade importante é a utilização do carro fumacê (UBV) nas ruas e avenidas dos municípios epidêmicos.
Mas é a atividade de rotina, com visitas casa a casa, eliminação de focos e tratamento, quando necessário, a ação considerada a mais importante no combate ao Aedes aegypti, juntamente com a conscientização de cada cidadão em se comprometer em eliminar possíveis criadouros.
Isso porque mesmo nas melhores condições de aplicação (sem chuva e vento forte), o fumacê atinge cerca de 60% da população de mosquitos adultos. Daí, a importância das atividades de rotina serem bem executadas e dos capixabas manterem suas casas livres dos depósitos que podem virar criadouros do mosquito.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira/Marcos Bonn
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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