30/03/2012 14h01 - Atualizado em
23/09/2015 13h33
Governo lança campanha educativa contra trotes para o Samu 192

De cada 10 ligações feitas para o Samu 192 quase a metade é trote. Por mês, são praticamente mil ligações desta natureza que oneram o serviço. Manter a linha telefônica ocupada pode impedir o atendimento de quem realmente necessita de socorro. Por isso, o Governo do Espírito Santo lança, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a partir deste domingo (01) uma campanha para conscientizar a população.
Com o tema “Trote não Tem Graça, Tem Consequências” a iniciativa visa a sensibilizar os cidadãos, por meio da veiculação de propagandas educativas na televisão e nas rádios e anúncio em ônibus.
De acordo com o coordenador médico do Samu 192, Alexandre Bittencourt, além de gerar desperdício de dinheiro público, estas chamadas podem comprometer o atendimento a algum paciente.
“Tanto o telefonista quanto os médicos são treinados para identificar o trote, entretanto, quando há dúvidas não podemos deixar de atender, o benefício da dúvida é do paciente. Quando isso acontece, estamos perdendo recurso público. É uma equipe que está sendo direcionada para um atendimento que não existe e que poderia atender outra pessoa”, explica Alessandra.
Em 2011, 5.217 envios de ambulância foram considerados indevidos, totalizando um gasto de R$ 2,3 milhões. Cada saída unitária custa R$ 456,00. Além disso, 46% das 635.660 ligações recebidas pelo Samu 192 no ano passado foram trotes.
Casos graves
O Samu 192 foi criado para atender a casos graves envolvendo risco de vida e que necessitem de atendimento imediato. Atualmente, está presente em 12 municípios das Regiões Metropolitana da Grande Vitória, Serrana e Litoral Sul, com cobertura até Piúma.
Para os pacientes que não apresentam risco de vida, como acamados ou com dificuldades de locomoção, os municípios disponibilizam ambulâncias que realizam transporte sanitário, serviço destinado a pacientes que não apresentam risco de vida.
O atendimento do Samu abrange uma área de 1.793.942 habitantes. Conta com 355 profissionais, que atuam 24 horas por dia nas emergências, a maioria médicos, enfermeiros, condutores e técnicos de enfermagem, 17 Unidades de Suporte Básico, seis Unidades de Suporte Avançado e quatro motolâncias.
Quando acionar o Samu 192
- Parada cardiorrespiratória;
- Suspeita de infarto;
- Dificuldade respiratória severa;
- Suspeita de acidente vascular cerebral;
- Intoxicação exógena;
- Queimadura de grande extensão;
- Choque elétrico;
- Acidentes/traumas com vítimas;
- Quedas;
- Afogamento;
- Alguns casos de desmaio;
- Surto Psiquiátrico;
- Ferimento por arma de fogo ou arma branca
- Trabalho de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto;
Como utilizar o Samu 192
A coordenação do Samu 192 dá algumas orientações às pessoas que acionam o serviço em casos de emergência.
- Manter-se próximo à vítima;
- Tentar manter a calma;
- Informar ao telefonista o endereço, ponto de referência, nome e idade do paciente;
- Descrever com clareza o que aconteceu, o que o paciente está sentindo e responder às perguntas do médico;
- Seguir as orientações passadas pelo médico.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Com o tema “Trote não Tem Graça, Tem Consequências” a iniciativa visa a sensibilizar os cidadãos, por meio da veiculação de propagandas educativas na televisão e nas rádios e anúncio em ônibus.
De acordo com o coordenador médico do Samu 192, Alexandre Bittencourt, além de gerar desperdício de dinheiro público, estas chamadas podem comprometer o atendimento a algum paciente.
“Tanto o telefonista quanto os médicos são treinados para identificar o trote, entretanto, quando há dúvidas não podemos deixar de atender, o benefício da dúvida é do paciente. Quando isso acontece, estamos perdendo recurso público. É uma equipe que está sendo direcionada para um atendimento que não existe e que poderia atender outra pessoa”, explica Alessandra.
Em 2011, 5.217 envios de ambulância foram considerados indevidos, totalizando um gasto de R$ 2,3 milhões. Cada saída unitária custa R$ 456,00. Além disso, 46% das 635.660 ligações recebidas pelo Samu 192 no ano passado foram trotes.
Casos graves
O Samu 192 foi criado para atender a casos graves envolvendo risco de vida e que necessitem de atendimento imediato. Atualmente, está presente em 12 municípios das Regiões Metropolitana da Grande Vitória, Serrana e Litoral Sul, com cobertura até Piúma.
Para os pacientes que não apresentam risco de vida, como acamados ou com dificuldades de locomoção, os municípios disponibilizam ambulâncias que realizam transporte sanitário, serviço destinado a pacientes que não apresentam risco de vida.
O atendimento do Samu abrange uma área de 1.793.942 habitantes. Conta com 355 profissionais, que atuam 24 horas por dia nas emergências, a maioria médicos, enfermeiros, condutores e técnicos de enfermagem, 17 Unidades de Suporte Básico, seis Unidades de Suporte Avançado e quatro motolâncias.
Quando acionar o Samu 192
- Parada cardiorrespiratória;
- Suspeita de infarto;
- Dificuldade respiratória severa;
- Suspeita de acidente vascular cerebral;
- Intoxicação exógena;
- Queimadura de grande extensão;
- Choque elétrico;
- Acidentes/traumas com vítimas;
- Quedas;
- Afogamento;
- Alguns casos de desmaio;
- Surto Psiquiátrico;
- Ferimento por arma de fogo ou arma branca
- Trabalho de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto;
Como utilizar o Samu 192
A coordenação do Samu 192 dá algumas orientações às pessoas que acionam o serviço em casos de emergência.
- Manter-se próximo à vítima;
- Tentar manter a calma;
- Informar ao telefonista o endereço, ponto de referência, nome e idade do paciente;
- Descrever com clareza o que aconteceu, o que o paciente está sentindo e responder às perguntas do médico;
- Seguir as orientações passadas pelo médico.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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