O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, lançou nesta sexta-feira (28) o projeto “Na real. Gravidez na adolescência não é legal”, no Centro de Convenções de Vitória. O projeto tem como parceira a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O governador Paulo Hartung disse que é preciso envolver a família na nova escola, que deve ser viva e atraente.

Hartung disse que sua presença no evento era uma forma de fortalecer o lançamento do projeto. “Nosso olhar é em direção ao futuro. Precisamos semear no presente para colher no futuro. Quando percorremos os estudos feitos pelas academias no País, vemos que não há nada mais importante para transmitir aos jovens do que conhecimento e o saber. A nova escola puxa a família para a sua responsabilidade. A escola não substitui a família. Nós precisamos envolver a família na nova escola. Queremos uma escola viva, atraente”, explicou o governador.

O governador disse ainda que “temos a responsabilidade de dar aos deserdados uma oportunidade no caminho da vida. Um dos instrumentos que temos é uma escola viva, aberta, que interage, que traz as tecnologias e que tenha atratividade”.

Estiveram também presentes ao evento o vice-governador Ricardo Ferraço; o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose; o secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha, e a diretora do Instituto Kaplan, Maria Helena Vilella, instituição responsável pela metodologia a ser aplicada no programa.

O secretário de Educação, Haroldo Corrêa Rocha, em sua apresentação, evidenciou os números referentes às adolescentes grávidas no Espírito Santo. “Os números preocupam. Mas com este e outros projetos, vamos fazer no Espírito Santo uma educação de altíssima qualidade, que seja referência em nível de Brasil. Vamos construir uma nova escola no Estado, que será a conjugação de todas as coisas boas que já estamos fazendo nas nossas escolas”, disse ele.

A gravidez na adolescência tira um número significativo de adolescentes da escola, disse ainda o secretário. “Mas não podemos deixar de reagir. O tema não envolve somente as meninas e meninos. Este é um tema da educação e tem de ser tratado pela educação. Esse é um projeto que tem muito a ver com a questão da evasão escolar e, portanto, temos de tratá-lo com muita responsabilidade”, declarou Haroldo Corrêa Rocha.

Maria Helena Vilella, do Instituto Kaplan, revelou que estava maravilhada com a seriedade com que se tem organizado o projeto aqui no Espírito Santo. “Aqui o Governo do Estado tem se preocupado em melhorar as condições de vida das pessoas e isso é importantíssimo. Tenho certeza de que os resultados aqui serão excelentes”, disse Maria Helena.

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