24/01/2014 09h21 - Atualizado em
23/09/2015 13h39
Hanseníase: Sesa registrou 728 casos novos em 2013

Na semana que marca o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase - sempre no último domingo de janeiro (26) – a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção sobre o assunto e reforça a importância do diagnóstico precoce e do encaminhamento para tratamento, que pode durar de seis meses a um ano. A Hanseníase ainda é considerada um problema de saúde pública no Brasil. Só no Espírito Santo foram notificados 728 casos no ano passado. Desses, 55 em menores de 15 anos. Atualmente há 786 pacientes em tratamento no Estado.
Embora os dados de 2013 ainda estejam sujeitos à revisão, os números mostram que há um declínio da doença no Estado. Em 2012 foram registrados 781 casos e, em 2011, 1.021.
A coordenadora do Programa de Hanseníase da Sesa, Marizete Puppin, ressalta que a Sesa vem intensificando as ações de capacitação dos profissionais das unidades básicas de saúde para diagnóstico clínico da doença e prevenção das incapacidades. Esses treinamentos são importantes já que esses profissionais atuam nas unidades municipais, que são porta de entrada dos pacientes para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Marizete ressalta que todos os 78 municípios possuem serviço de referência, com medicações e acompanhamento gratuitos, e que essa descentralização do atendimento é importante para o êxito do trabalho de controle da doença que pode causar deformidades e incapacidades se não for tratada precocemente.
A orientação é que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque.
“O Programa Estadual de Controle da Hanseníase busca promover a atenção integral aos pacientes, incentivando à realização dos exames de contato dos casos novos diagnosticados, a avaliação do grau de incapacidade no diagnóstico, assim como o tratamento adequado até a cura.
Segundo Marizete, o Espírito Santo apresenta 91,5% de cura dos casos e atribui o bom desempenho, em parte, ao baixo índice de abandono de tratamento, que é de apenas 1,7%. E só não é maior porque há pacientes que se mudam do Estado ou vão a óbito por alguma outra causa. A coordenadora ressalta que a Sesa realiza sistematicamente o monitoramento das estratégias adotadas para conferir os resultados.
A hanseníase
– É uma doença infecciosa, causada por uma bactéria (bacilo de Hansen). Atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de dois a até mais de 10 anos.
– Além de manchas na pele com perda ou alteração de sensibilidade, a hanseníase pode apresentar áreas de pele seca e com falta de suor; sensação de formigamento, dor e choque; fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas; diminuição da força muscular; úlceras e nódulos no corpo; entre outros.
– O exame de contatos é uma das principais formas de prevenção. A partir de um caso identificado na família, são adotadas medidas de prevenção entre os demais moradores da casa, já que a transmissão ocorre de pessoa para pessoa. Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através da tosse, espirro, gotículas da fala e secreções nasais.
– A doença tem cura, o tratamento é gratuito e está disponível nos 78 municípios do Estado, por meio de serviços de referência, com medicações e acompanhamento.
– No Estado, a prevalência da hanseníase foi de 2,24/10.000 habitantes em 2012 e, em 2003, foi de 2,19/10.000 habitantes em 2013. A meta da Organização Mundial de Saúde de eliminação da doença como problema de saúde pública é atingir uma prevalência de menos de 1,00 caso/10.000 hab.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Embora os dados de 2013 ainda estejam sujeitos à revisão, os números mostram que há um declínio da doença no Estado. Em 2012 foram registrados 781 casos e, em 2011, 1.021.
A coordenadora do Programa de Hanseníase da Sesa, Marizete Puppin, ressalta que a Sesa vem intensificando as ações de capacitação dos profissionais das unidades básicas de saúde para diagnóstico clínico da doença e prevenção das incapacidades. Esses treinamentos são importantes já que esses profissionais atuam nas unidades municipais, que são porta de entrada dos pacientes para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Marizete ressalta que todos os 78 municípios possuem serviço de referência, com medicações e acompanhamento gratuitos, e que essa descentralização do atendimento é importante para o êxito do trabalho de controle da doença que pode causar deformidades e incapacidades se não for tratada precocemente.
A orientação é que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque.
“O Programa Estadual de Controle da Hanseníase busca promover a atenção integral aos pacientes, incentivando à realização dos exames de contato dos casos novos diagnosticados, a avaliação do grau de incapacidade no diagnóstico, assim como o tratamento adequado até a cura.
Segundo Marizete, o Espírito Santo apresenta 91,5% de cura dos casos e atribui o bom desempenho, em parte, ao baixo índice de abandono de tratamento, que é de apenas 1,7%. E só não é maior porque há pacientes que se mudam do Estado ou vão a óbito por alguma outra causa. A coordenadora ressalta que a Sesa realiza sistematicamente o monitoramento das estratégias adotadas para conferir os resultados.
A hanseníase
– É uma doença infecciosa, causada por uma bactéria (bacilo de Hansen). Atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de dois a até mais de 10 anos.
– Além de manchas na pele com perda ou alteração de sensibilidade, a hanseníase pode apresentar áreas de pele seca e com falta de suor; sensação de formigamento, dor e choque; fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas; diminuição da força muscular; úlceras e nódulos no corpo; entre outros.
– O exame de contatos é uma das principais formas de prevenção. A partir de um caso identificado na família, são adotadas medidas de prevenção entre os demais moradores da casa, já que a transmissão ocorre de pessoa para pessoa. Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através da tosse, espirro, gotículas da fala e secreções nasais.
– A doença tem cura, o tratamento é gratuito e está disponível nos 78 municípios do Estado, por meio de serviços de referência, com medicações e acompanhamento.
– No Estado, a prevalência da hanseníase foi de 2,24/10.000 habitantes em 2012 e, em 2003, foi de 2,19/10.000 habitantes em 2013. A meta da Organização Mundial de Saúde de eliminação da doença como problema de saúde pública é atingir uma prevalência de menos de 1,00 caso/10.000 hab.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
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