O Hemocentro Regional de São Mateus está com estoque insuficiente para atender as regiões abrangidas pela instituição. O setor atende não só a cidade em que está instalado, mas também os municípios de Nova Venécia, Boa Esperança, Pinheiros, Montanha, Pedro Canário e outros.

Em média o Hemocentro recebe 15 doadores por dia. Mas este número não é suficiente. Para suprir a demanda, o necessário seria atingir cerca de 30 doações diariamente. Todos os tipos de sanguíneos (A, B, AB, O) positivos e principalmente os negativos estão sendo requisitados.

O que falta realmente são os voluntários, que ainda são em pouca quantidade. “Todos podem colaborar, seja como doadores ativos, ou caso não possam doar por algum motivo, como agentes multiplicadores da doação voluntária de sangue”, explica Carla Gomes Neiva, diretora do Hemocentro.

Carla ainda esclarece que a mentalidade da população a respeito da doação atrapalha nestes casos de solidariedade. Segundo ela, a sociedade ainda mantém muitos mitos, como o de que o sangue pode afinar ou engrossar depois do ato de doar. Muitos ainda temem contrair doenças como AIDS ou outras, transmissíveis pelo sangue.

Para desfazer estes pensamentos, a direção do Hemocentro informa, que todo o material utilizado no momento da coleta é descartável, a equipe é treinada e toda bolsa coletada passa por análise laboratorial, com cerca de 12 exames.

Para ser doador é preciso ter idade entre 18 e 65 anos, pesar acima de 51 Kg, não ter tido hepatite, malária e estar bem de saúde. No Hemocentro, o candidato, antes de se tornar um doador, passa ainda por uma análise prévia de anemia, freqüência cardíaca, pesagem e pressão arterial.

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Gustavo Tenório/ Clarissa da Costa
Texto: Cintia Zaché (assessora de comunicação do Hospital Roberto Arnizaut Silvares)
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