18/10/2007 07h12 - Atualizado em
23/09/2015 10h01
Hemoes necessita de doadores voluntários de medula óssea
O Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes) precisa de doadores voluntários de medula óssea. O número de cadastrados no Hemoes chega a 25 mil voluntários, mas não há um número limite de doadores.
“O número de voluntários não é pequeno, a quantidade é de 500 mil em todo o País, cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), e a fila de espera por um transplante possui 1,7mil pessoas. O grande problema é a compatibilidade, que é de uma chance a cada cem mil”, disse o médico do Hemoes, Antônio Carlos Peçanha Mendes.
Ele disse que a falta de informação sobre o procedimento da doação ainda é o maior problema, e é uma das dificuldades para o aumento de voluntários.
A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por ’tutano’. É nela que são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
Doenças
Algumas pessoas, no entanto, sofrem de problemas que atingem diretamente a medula óssea, ou a produção anormal das células do sangue. Entre estas doenças, uma das mais graves é a leucemia, um tipo de câncer que afeta o sangue, mais precisamente os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo humano. A anemia aplástica grave, o mieloma múltiplo e os linfomas também são exemplos de outras enfermidades que atingem a medula óssea.
Quando uma pessoa é diagnosticada com alguma das doenças citadas, a cura pode estar no transplante de medula óssea. Neste caso, há duas formas de se proceder. A primeira é procurar uma medula óssea compatível entre os familiares. Caso isso não dê resultado, a segunda opção é recorrer ao banco de dados deste tecido. É neste ponto que entra a importância dos doadores.
Os receptores também possuem auxilio na busca pela medula, é o programa do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME) que armazena as informações dos pacientes com indicação de transplante de medula óssea. O sistema funciona de maneira simples.
Compatibilidade
O médico insere os dados de seus pacientes, e o centro de transplante avaliador dá o aval para a continuidade do processo. Além do cadastro básico, há os campos para os dados médicos. Estas informações são cruzadas com a dos doadores voluntários para verificar compatibilidade.
Uma vez que não seja encontrado doador no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) acontece a busca internacional. Apenas os cadastrados no sistema terão a chance de conseguir doador. Por isso, é fundamental que os médicos acessem o endereço www.inca.gov.br/rereme e incluam seus pacientes, no cadastro, com indicação de transplante. O número de pacientes cadastrados gira em torno de 1.700.
Para se tornar um doador de medula óssea:
- Ter entre 18 e 55 anos de idade
- Estar em bom estado geral de saúde
- Não ter doença infecciosa ou incapacitante
- Procure o Hemocentro do seu Estado e agende uma palestra sobre doação de medula óssea.
- Após a palestra, será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais. Não esqueça de levar seu documento de identidade.
- O sangue será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados dos pacientes para determinar a compatibilidade.
- Seus dados e tipo de HLA, serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
- Quando houver um paciente compatível, outros exames serão necessários.
- Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir quanto à doação.
Como é realizada a doação?
- A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas
- A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções - O procedimento leva em torno de 90 minutos.
- A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
- Nos primeiros três dias após a doação, pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples.
- Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana após a doação.
Há um outro tipo de doação chamado aférese. Nesse caso, o doador toma uma medicação por cinco dias. No dia da doação, a pessoa tem as suas células precursoras mobilizadas até o sangue por via subcutânea, para a obtenção de células-tronco circulantes. Neste caso, não há necessidade de internação nem de anestesia, sendo todos os procedimentos feitos pela veia.
A decisão sobre o tipo de doação é exclusivamente dos médicos.
Onde se cadastrar
Neste mês de outubro, a Unidade Móvel de Coleta de Sangue do Hemoes estará nos seguintes locais:
17/10 – Faculdade Estácio de Sá, Vitória (Sangue Medula)
22 a 26/10 – CST (Sangue Medula)
27/10 – Garoto, Vila Velha (Sangue Medula)
31/10 - Tribunal Regional e Serpro - Vitória (Sangue Medula)
Quem não puder ir até os locais acima, pode procurar as unidades de coletas:
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes)
Tel. (27) 3137-2438 e 3137-2444
hemoes@saude.es.gov.br
Unidade de Coleta à Distância da Serra
Tel. (27) 3338-7694 e 3338-7699
Núcleo de Hemoterapia de Linhares
(27) 3171-4361
Hemocentro Regional de Colatina
(27) 3177-7932
Hemocentro Regional de São Mateus
(27) 3767-4235
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Leandro Tedesco
leandrotedesco@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
“O número de voluntários não é pequeno, a quantidade é de 500 mil em todo o País, cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), e a fila de espera por um transplante possui 1,7mil pessoas. O grande problema é a compatibilidade, que é de uma chance a cada cem mil”, disse o médico do Hemoes, Antônio Carlos Peçanha Mendes.
Ele disse que a falta de informação sobre o procedimento da doação ainda é o maior problema, e é uma das dificuldades para o aumento de voluntários.
A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por ’tutano’. É nela que são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
Doenças
Algumas pessoas, no entanto, sofrem de problemas que atingem diretamente a medula óssea, ou a produção anormal das células do sangue. Entre estas doenças, uma das mais graves é a leucemia, um tipo de câncer que afeta o sangue, mais precisamente os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo humano. A anemia aplástica grave, o mieloma múltiplo e os linfomas também são exemplos de outras enfermidades que atingem a medula óssea.
Quando uma pessoa é diagnosticada com alguma das doenças citadas, a cura pode estar no transplante de medula óssea. Neste caso, há duas formas de se proceder. A primeira é procurar uma medula óssea compatível entre os familiares. Caso isso não dê resultado, a segunda opção é recorrer ao banco de dados deste tecido. É neste ponto que entra a importância dos doadores.
Os receptores também possuem auxilio na busca pela medula, é o programa do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME) que armazena as informações dos pacientes com indicação de transplante de medula óssea. O sistema funciona de maneira simples.
Compatibilidade
O médico insere os dados de seus pacientes, e o centro de transplante avaliador dá o aval para a continuidade do processo. Além do cadastro básico, há os campos para os dados médicos. Estas informações são cruzadas com a dos doadores voluntários para verificar compatibilidade.
Uma vez que não seja encontrado doador no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) acontece a busca internacional. Apenas os cadastrados no sistema terão a chance de conseguir doador. Por isso, é fundamental que os médicos acessem o endereço www.inca.gov.br/rereme e incluam seus pacientes, no cadastro, com indicação de transplante. O número de pacientes cadastrados gira em torno de 1.700.
Para se tornar um doador de medula óssea:
- Ter entre 18 e 55 anos de idade
- Estar em bom estado geral de saúde
- Não ter doença infecciosa ou incapacitante
- Procure o Hemocentro do seu Estado e agende uma palestra sobre doação de medula óssea.
- Após a palestra, será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais. Não esqueça de levar seu documento de identidade.
- O sangue será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados dos pacientes para determinar a compatibilidade.
- Seus dados e tipo de HLA, serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
- Quando houver um paciente compatível, outros exames serão necessários.
- Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir quanto à doação.
Como é realizada a doação?
- A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas
- A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções - O procedimento leva em torno de 90 minutos.
- A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
- Nos primeiros três dias após a doação, pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples.
- Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana após a doação.
Há um outro tipo de doação chamado aférese. Nesse caso, o doador toma uma medicação por cinco dias. No dia da doação, a pessoa tem as suas células precursoras mobilizadas até o sangue por via subcutânea, para a obtenção de células-tronco circulantes. Neste caso, não há necessidade de internação nem de anestesia, sendo todos os procedimentos feitos pela veia.
A decisão sobre o tipo de doação é exclusivamente dos médicos.
Onde se cadastrar
Neste mês de outubro, a Unidade Móvel de Coleta de Sangue do Hemoes estará nos seguintes locais:
17/10 – Faculdade Estácio de Sá, Vitória (Sangue Medula)
22 a 26/10 – CST (Sangue Medula)
27/10 – Garoto, Vila Velha (Sangue Medula)
31/10 - Tribunal Regional e Serpro - Vitória (Sangue Medula)
Quem não puder ir até os locais acima, pode procurar as unidades de coletas:
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes)
Tel. (27) 3137-2438 e 3137-2444
hemoes@saude.es.gov.br
Unidade de Coleta à Distância da Serra
Tel. (27) 3338-7694 e 3338-7699
Núcleo de Hemoterapia de Linhares
(27) 3171-4361
Hemocentro Regional de Colatina
(27) 3177-7932
Hemocentro Regional de São Mateus
(27) 3767-4235
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Leandro Tedesco
leandrotedesco@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776
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