23/03/2006 15h56 - Atualizado em
23/09/2015 09h36
Hemoes realiza ação para aumentar o número de doadores de medula óssea
O Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes) realiza neste sábado (25), das 8 às 16 horas, no Supermercados Perim, em Vila Velha, coleta de sangue para quem quiser se tornar doador de medula óssea.
“Nosso objetivo é sensibilizar as pessoas a se tornarem doadoras e desmistificar a doação de medula óssea, mostrando como é simples e rápido fazer o teste, ser um doador e salvar a vida de muita gente”, disse a coordenadora do Serviço de Hematologia do Hemoes, Alessandra Nunes Prezoti.
Para ser um voluntário, basta preencher um formulário e fazer a coleta de uma pequena amostra de sangue (10 mililitros) para ser usado nos testes de compatibilidade entre doadores e receptores. O voluntário deve ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde.
A ação busca, ainda, estimular a participação de capixabas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea para Transplante (Redome), o maior cadastro do Brasil gerenciado pelo Instituto Nacional de Câncer.
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos etc.) semelhantes, mas não aparentados.
Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se dispõem a doar medula para o transplante, foi criado o Redome. Desta forma, quando um paciente necessita de transplante, a compatibilidade do doador é verificada e, se for positiva, o voluntário é consultado para confirmar o interesse em fazer a doação para o transplante.
De acordo com Alessandra Nunes Prezoti, a falta de informação é o maior obstáculo para se conseguir doadores de medula. “Quando as pessoas têm a informação, elas se sensibilizam a se tornarem doadoras”, afirma.
O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para mais de três mil brasileiros - entre crianças, jovens e adultos - que sofrem de doenças no sangue, como a leucemia e a anemia aplástica. Entretanto, apesar da doação ser um procedimento simples, o número de pessoas cadastradas no Redome ainda é pequeno.
No Brasil, até setembro de 2005, existiam 151 mil doadores cadastrados. Apesar de crescente, este número ainda é insuficiente para atender à demanda de pacientes, principalmente, pelo fato da probabilidade de se achar um doador compatível dentro do Brasil ser de um em cem mil.
Medula
A medula óssea é a matriz que gera novas células do sangue e fica na parte interna dos ossos, o chamado “tutano”. Quando retirada de doadores saudáveis, por meio de punção ou filtragem sanguínea, a medula se recupera naturalmente em apenas 15 dias.
O sangue será ‘tipado’ para HLA (Histocompatibilidade), que é um teste de laboratório para identificar o perfil genético do doador e o tipo de HLA do doador será colocado no cadastro (Redome).
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua/ Franciane Barbosa
3137-2378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br
“Nosso objetivo é sensibilizar as pessoas a se tornarem doadoras e desmistificar a doação de medula óssea, mostrando como é simples e rápido fazer o teste, ser um doador e salvar a vida de muita gente”, disse a coordenadora do Serviço de Hematologia do Hemoes, Alessandra Nunes Prezoti.
Para ser um voluntário, basta preencher um formulário e fazer a coleta de uma pequena amostra de sangue (10 mililitros) para ser usado nos testes de compatibilidade entre doadores e receptores. O voluntário deve ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde.
A ação busca, ainda, estimular a participação de capixabas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea para Transplante (Redome), o maior cadastro do Brasil gerenciado pelo Instituto Nacional de Câncer.
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos etc.) semelhantes, mas não aparentados.
Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se dispõem a doar medula para o transplante, foi criado o Redome. Desta forma, quando um paciente necessita de transplante, a compatibilidade do doador é verificada e, se for positiva, o voluntário é consultado para confirmar o interesse em fazer a doação para o transplante.
De acordo com Alessandra Nunes Prezoti, a falta de informação é o maior obstáculo para se conseguir doadores de medula. “Quando as pessoas têm a informação, elas se sensibilizam a se tornarem doadoras”, afirma.
O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para mais de três mil brasileiros - entre crianças, jovens e adultos - que sofrem de doenças no sangue, como a leucemia e a anemia aplástica. Entretanto, apesar da doação ser um procedimento simples, o número de pessoas cadastradas no Redome ainda é pequeno.
No Brasil, até setembro de 2005, existiam 151 mil doadores cadastrados. Apesar de crescente, este número ainda é insuficiente para atender à demanda de pacientes, principalmente, pelo fato da probabilidade de se achar um doador compatível dentro do Brasil ser de um em cem mil.
Medula
A medula óssea é a matriz que gera novas células do sangue e fica na parte interna dos ossos, o chamado “tutano”. Quando retirada de doadores saudáveis, por meio de punção ou filtragem sanguínea, a medula se recupera naturalmente em apenas 15 dias.
O sangue será ‘tipado’ para HLA (Histocompatibilidade), que é um teste de laboratório para identificar o perfil genético do doador e o tipo de HLA do doador será colocado no cadastro (Redome).
Informações à Imprensa:
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